O economista Todd Kendall escreveu um trabalho intitulado “Pornography, Rape and the Internet”. Neste estudo, o autor analisa o uso crescente da Internet associando às estatísticas de crimes. Conclui que um aumento de 10% no uso da Internet se associa a uma diminuição de 7,3% dos crimes por violação. Não foram observadas associações com outros tipos de crimes.
Os efeitos de acessibilidade e uso da Internet em matéria de prevenção de crimes sexuais são mais pronunciados nos rapazes dos 15-19 anos, o grupo que mais “beneficia da pornografia”! Esta última é considerada como um “substituto da violação”.
A par desta hipótese, o investigador levanta uma outra: os jovens sexualmente frustrados, amargos ou mais agressivos têm tendência para passarem à categoria de “trolls” que, segundo a Wikipédia, “designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a enfurecer ou provocar as pessoas numa discussão”…” Ainda de acordo com esta fonte de informação “o comportamento do troll pode ser encarado como um teste de ruptura da etiqueta, uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vítimas podem (ou não) perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais”.
É do conhecimento geral que a pornografia existe desde os tempos imemoriais. Desconheço se existem imagens nalguma caverna pré histórica, mas se existirem não ficaria admirado. Surpreendeu-me a conclusão deste estudo: pornografia (facilmente acessível através da Internet) como forma de prevenir o crime de violação…
Os efeitos de acessibilidade e uso da Internet em matéria de prevenção de crimes sexuais são mais pronunciados nos rapazes dos 15-19 anos, o grupo que mais “beneficia da pornografia”! Esta última é considerada como um “substituto da violação”.
A par desta hipótese, o investigador levanta uma outra: os jovens sexualmente frustrados, amargos ou mais agressivos têm tendência para passarem à categoria de “trolls” que, segundo a Wikipédia, “designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a enfurecer ou provocar as pessoas numa discussão”…” Ainda de acordo com esta fonte de informação “o comportamento do troll pode ser encarado como um teste de ruptura da etiqueta, uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vítimas podem (ou não) perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais”.
É do conhecimento geral que a pornografia existe desde os tempos imemoriais. Desconheço se existem imagens nalguma caverna pré histórica, mas se existirem não ficaria admirado. Surpreendeu-me a conclusão deste estudo: pornografia (facilmente acessível através da Internet) como forma de prevenir o crime de violação…
5 comentários:
Professor Massano Cardoso,
São realmente surpreendentes os resultados do estudo.
Confesso que nunca me tinha ocorrido estabelecer uma tal correlação. Mas igualmente interessante é o contributo da Internet para o resultado, ao proporcionar um acesso mais fácil à pornografia.
Tenho, no entanto, dúvidas se seria desejável uma liberalização do acesso aos sítios da pornografia (?).
Ora aí está uma desculpa que deveria ter tido há 25 anos!
E as vitimas de redes de pedofilia, que são sequestradas e violadas para que alguem lucre com as imagens delas na internet, estão contabilizadas?
O Prof. Massano Cardoso gosta de pôr à prova os nossos conhecimentos de lógica, lembrando os silogismos e as suas armadilhas...As relações causa-efeito que os milhentos estudos que todos os dias nos provam o improvável são um teste ao nosso sentido crítico e ao exercíco da lógica e aí está o post a surpreender-se com a conclusão, como não podia deixar de ser. É um aviso aos incautos, há estudos para todos os gostos. Mas que gostei de saber que há "trolls" com direito a definição em enciclopédia, isso gostei, é um conceito muito útil!
A mim também me surpreende.
Principalmente porque sempre ouvimos dizer que na violação o que o violador quer é exercer autoridade e controlo absoluto sobre a sua vítima. E não estou a ver como é que a internet substitui isso.
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