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sábado, 20 de novembro de 2010

Orgulhoso!

Depois de Obama nos ter revelado que a mais famosa presença portuguesa em Washington, o cão Bo, se encontra bem e por todos é amado, revelação que mais do que justificou a cobertura noticiosa desse glorioso momento do briefing presidencial e os comentários e análises feitas sobre tão feliz quanto ansiada novidade,  hoje não é só felicidade, é emoção. Não quero conter-me e deixar de partilhar o meu orgulho de português com esta notícia. Neste vale de lágrimas, só mesmo Obama para nos dar alegrias destas. Um grande bem-haja, do coração. Somos grandes!

10 comentários:

Bmonteiro disse...

Pois é.
Vale, que desta vez não fizeram como com a cimeira da UE frente à torre de Belém. Há quanto tempo?
O que era um relvado razoável, continua como uma cratera miserável, em resultado das tendas e diluvio daqueles dias.
Quer dizer,
Governo e Autarquia, sem dinheiro para reparar os estragos.
Óbvia boa imagem para os estrangeiros que passam pela torre de Belém.
Não merecia uma dicas?
BM

Catarina disse...

Somos grandes, caro JM Ferreira de Almeida? Não! Somos os maiores!

jotaC disse...

Também senti uma pontinha de orgulho, confesso, ao ouvir por mais de uma vez o Presidente dos EUA, elogiar a organização da cimeira bem como a hospitalidade do povo português... Por momentos, ao ver o PM português, dei por mim a pensar que afinal o homem até tem garra, mordiscado por todos os lados não se distraiu, manteve sempre a postura de homem de estado, as coisas correram-lhe às mil maravilhas. Mas logo a seguir pensei: -Mas que diabo! só tinha que correr bem...afinal de contas é para isso que existe tanta gente no MNE!...

Anónimo disse...

Tem razão Catarina. A emoção não me permitiu achar a locução certa...

Bartolomeu disse...

I think the translator has failed...
Obama probably asked socrates, boy bring me a "bica"...

Suzana Toscano disse...

Agora é que os EUA viram como é difícil organizar uma cimeira, ainda bem que podemos prestar-lhes assessoria até ao próximo Summit!Enfim, acho bem que Obama e todos os outros tenham cumprido o cerimonial diplomático e agradecido à organização, as coisas correram bem, felizmente, nós temos muito respeitinho aos que chegam de fora.

Catarina disse...

Só o caro Bartolomeu para um comentário destes! Ahahahah!

Carlos Monteiro disse...

Caro Ferreira de Almeida,

Nós somos bons nisto. Não há como nós para organizar a festa, o evento, o campeonato, a feira... Já sugeria o Dr.Medeiros Ferreira em tempos que fôssemos um país cuja industria fosse a organização de eventos.

Se calhar alguns desdenharam precipitadamente...

De qualquer modo o importante é que amanhã já posso levar o pópó para o centro da cidade. Vai chover!

Suzana Toscano disse...

Até que era bem visto, caro cmonteiro, tirando essa maçada de não podermos andar por aí à solta de pópó, até que temos tudo o resto, pelos vistos até uma insuspeita capacidade de organização. Enfim, pelo menos não gostamos de fazer má figura com as visitas, já é uma qualidade!

Manuel Pacheco disse...

Esta semana:
Os tempos são difíceis. Todos os portugueses têm em mente que somos um País pobre mas, pobres economicamente. Assim tivéssemos recursos em matéria-prima como em recursos humanos. De certeza que dávamos lições ao Mundo e não passávamos por certas privações.
Quando se faz qualquer evento em Portugal o que mais anseio é que tudo corra bem. Sei que uma grande parte tudo faz para a sua anarquia. Tem forma de olhar Portugal diferente e depois vêm para as televisões darem lições de portuguesismo. Não sabem o quanto de ridículo se tornam. Na nossa casa tudo devemos fazer para receber bem quem nos visita e quem é convidado. O ser pobre não retira qualidades. Pelo contrário enobrece-nos. O pouco que temos ensina-nos a essa humildade.
Desde há muito que devemos sentir orgulho em ser Português, e eu que orgulho sinto. Não fui um dos bafejados pela sorte e não nasci num berço de ouro mas mesmo assim tenho orgulho no meu País.
As privações e contrariedades porque passei dão-me mais força e humildade para saber compreender essa mesma humildade. Há um provérbio que diz: não sirvas a quem serviu e não peças a quem pediu. E os mais idosos tinham razão nos seus ditos populares.
Vejo bastantes jovens em manifestações mas o que eles precisavam, não o desejo, era de passar pelas privações porque a minha geração passou. Depois é que eles davam valor à vida. E digo a mesma frase que disse um presidente americano: fazem alusão ao que o seu País fez por eles mas não pensam em fazer algo pelo País.
Mas como ia dizendo esta semana fomos protagonistas de dois bons acontecimentos. O primeiro deu-se na quarta-feira com o jogo de Portugal – Espanha. Quem via a nossa selecção na era de Queirós sentia pena e vergonha.
Os jogadores não se entendiam com o seleccionador e este com os jogadores. Era um desconsolo ver jogar Portugal. Não era por ali não haver matéria-prima. Se a maioria dos seus jogadores estavam a jogar nos melhores clubes da Europa como podiam ter comportamento tão mau. Não havia alegria. O seu timoneiro era uma pessoa que não fornecia alegria, pelo contrário, parecia que estava zangado com os jogadores, Federação e público português.
O segundo foi entre sexta-feira e sábado. Quando se previa que estes dois dias iam ser tumultuosos na Capital Portuguesa derivado à cimeira da Nato. Em que houve os incitamentos sempre das organizações de costume, os que querem quanto pior melhor, para tudo fazer para o seu fracasso.
Mas bem se enganaram se julgavam que Lisboa ia ser uma Toronto. Agora desculpam-se que a segurança foi em demasia mas, nada é em demasia, para fazer vigorar a ordem pública.
Como foi bom sentir estes dois eventos. Sei que devemos, o povo urbano sentir-se orgulhoso com o contributo da nossa selecção e dar azo ao nosso contentamento pelo desempenho das nossas forças de segurança pelo bom serviço público.
Aos pacifistas queria-os ver a fazer estas manifestações pela paz na Coreia do Norte. Talvez lhes acontecesse o mesmo que ao treinador da selecção nacional da Coreia.
O meu obrigado a quem interveio nestes dois eventos e tudo fez para o seu êxito.