1.Em anteriores actos eleitorais domésticos, o 4R tem emitido uma previsão de resultados, com um registo muito razoável de "pontaria", diga-se sem modéstia e de passagem...
2.Mal nos ficaria, assim, se deixássemos passar o acto eleitoral do próximo dia 23 sem uma previsão dos votos (em % dos votos expressos) que cada candidato poderá arrecadar...poderia até significar algum receio em relação a tal pleito, sentimento que, por aqui, manifestamente não tem cabimento...
3.Aqui vão pois, a pouco menos de 2 semanas do acto eleitoral, as “nossas” previsões, com indicação individualizada para aqueles que consideramos os 4 candidatos mais votados:
- Cavaco Silva: 57,5 a 60,5%
- Manuel Alegre: 22,5 a 25,5%
-Fernando Nobre: 6 a 8%
-Francisco Lopes: 6 a 8%
- Outros: 1 a 2%
- Brancos e nulos: 1 a 2%
4.No tocante à abstenção, a “nossa” previsão é de um valor elevado, da ordem de 40%.
5.Um último ponto, aliás importante, a propósito do uso da expressão “nossa” ou
nossas”, para qualificar estas previsões:
-Em caso de eventual desacerto das mesmas, a responsabilidade cabe por inteiro ao
autor deste Post...
-Em caso de acerto, o mérito é do 4R.
6.Como sempre, aceitam-se sugestões e até protestos, todos serão bem vindos.
46 comentários:
Também vou nessa, caro Tavares Moreira.
Caro Tavares Moreira,
Creio que a "pontaria" continua em muito bom nível.
Sugeriria apenas um valor da abstenção um pouco mais elevado. Permita-me o desafio: até 45%, a derrota será exclusivamente deste humilde comentador; acima desse valor, a derrota será do nosso País...
Cumprimentos.
Caro Tavares Moreira
Em lnha com o que prevê, apenas uma nota adicional.
No seu cenário de abstenção e, verificando-se o valor mais baixo do intervalo para o actual PR, significaria um acréscimo de +/- 400.000 votos em relação à primeira eleição.
No cenário mais pessismista,adiantado pelo debotasparaoar, o incremento seria de +/- 150.000 votos; mantendo o valor inferior do intervalo.
Será a primeira vez que um re candidato terá mais votos do que na primeira eleição.
Será sempre obra...
Cumprimentos
joão
Como sempre, e para que a tradição se cumpra, vou dar a minha previsão que tem uma probabilidade superior em 0,3 de estar correcta (de acordo com as metodologias do Banco de Portugal e do INE). E não dou intervalos que isso é para quem não está seguro da sua previsão, o que não é o meu caso porque já sei o resultado final. Por isso...
Cavaco 66%
Alegre 22%
Nobre 4%
Lopes 5%
Outros/Nulos/Brancos 3%
Abstenção/Monárquicos: 41%
Peço desculpa pela intromissão, caro Tonibler, mas, a acusação de insegurança que faz ao Dr. Tvares moreira, parece-me injusta, na medida em que o seu vaticínio, reflete tambem ele uma insegurança de 41%, dado que os Monárquicos, nestas ileições, dispõem de um "nobre" em quem podem depositar o voto...
;)
Bom,bom,bom era para alem de os contar, entende-los. 40% porquê? 60% porquê? que tipo de pessoas compõem estas percentagens? quantas pessoas estão realmente aptas a votar, e das que estão quantas votam? eu não me sinto apto, gostava de ter alguma formação para votar. Se votar gostaria de saber que estava a fazer bem, gostava de ter tido formação politica na escola, talvez inserida numa disciplina que tive denominada como "formação cívica" que não retirei nada produtivo dela. Tenho medo dos critérios de avaliação/ponderação de uma percentagem bem elevada de pessoas que votam no seu REPRESENTANTE.
ABS a todos
crotalus,
Se é por uma questão de formação, vá votar porque isso não foi, claramente, razão para que alguém não se candidatasse.
Caro Bartolomeu,
Para quem, como eu, já sabe o resultado das eleições, todas as previsões não coincidentes com a minha me parecem inseguras. Por acaso, hoje a rádio recordava o Grande Zandinga que, quando desistiu a favor de Freitas do Amaral disse "dou os meus 20% dos votos ao Freitas do Amaral". Candidatos destes é que nos faltam!
Não deixa de ser pretinente a questão levantada pelo crotalus, sobretudo naquilo que aos jóvens diz respeito.
Já é tempo de quem vota e o faz porque tem a consciência plena de que participar na vida política e social do seu país, é uma obrigação civica, lance esta interrogação apresentada pelo crotalus...
Afinal... votamos num figorino, só porque sim, ou porque as sondágens lhe avançam a vitória e então corremos atrás do velho síndrome "juntar-nos aos vencedores", ou votamos em determinado candidato, porque temos a maturidade política e social que nos permite ler nas entrelinhas e perceber se aquilo que é o programa eleitoral de cada um, é exequível, ou uma demagogia pegada.
Nesse caso, ao votarmos, cumprimos por um lado um dever cívico, mas por outro, prustituímos a nossa consciência, o que é pior que eleger um péssimo candidato.
A alusão ao mágo-do-dragão, foi bem "metida", caro Tonibler...
Crotalus e Bartolomeu
Uma afluência de 59% do eleitorado corresponde, grosso modo, a 5,4 milhões de eleitores.
66% deste último total são +/- 3.4 milhões de eleitores.
Nas últimas eleiçoes Cavaco Silva obteve 2.7 milhões de votos.
Com esta projecção teria mais (+/-) 740.000 votos que em 2006.
Ora este número corresponde a +/- a votação de Mário Soares em 2006.
Bartolomeu e Crotalus a diferença entre a democracia e a ditadura é que na primeira o eleito vai ao eleitorado e repeita-o e, no segundo, o eleitorado vai ao eleito e este não respeita o anterior
Mas, como disse Chuuchill, é o melhor entre os maus sistemas
Cumprimentos
joão
Acho que ninguém mete o sistema em causa, mas sim a maneira com que é sistematizado. Quando ser quer algo bem feito, tem que se ter o total de conhecimento necessário e a respectiva ferramenta. Votar é um acto da maior importância e RESPONSABILIDADE. É necessário assertividade.
Abs a todos
Caro Dr. Tavares Moreira,
Atrevo-me a partilhar com o 4R o meu palpite para os juros da dívida pública a 10 anos no dia 24 de Janeiro:
Em caso de vitória de Cavaco Silva: 6 a 8%
Em caso de vitória de Manuel Alegre:22,5 a 25,5%
Em caso de vitória de qualquer outro: 57,5 a 60,5%
NOTA: Qualquer que seja a taxa juro efectivamente exigida pelos mercados no próximo dia 24, desde já esclareço que a responsabilidade não é minha ;-)
Lá volto eu a intrometer-me desta feita, no rumo do comentário do caro Henry, que não se ajusta à minha opinião.
Se Cavaco Silva voltar a ganhar estas eleições, o juro terá tendência a baixar, na medida em que renovará a confiança dos mercados em alguma estabilidadenos factores da nossa economia. Se o governo de José Socrates se demitir e Passos Coelho for eleito, estou convícto que a nossa economia conhecerá um ambiente de retoma, ajudado claro está, sobretudo pela Alemanha. Nessa altura, um governo com os pés bem assentes na terra, vai reunir condições excelentes (dada a conjuntura da economia europeia e mundial) para recuperar a nossa economia e, torna-la sustentável.
Caro Tonibler:
Previsões concisas e precisas. Sem décimas nem centésimas, que o tempo é de austeridade.
Parece-me muito bem!...
Caro Bartolomeu:
Ora aí está um excelente augúrio, neste começo de ano. Também vou nessa!...
Caro Henry:
Também me parece um pouco demasiado essas taxas de 22,5% a 60,5%. Por mim, arredondava para 22% e 60%. Não penso assim tão mal desses candidatos...
Parece que o candidato do BE, quer dizer do PS, melhor dizendo da coligação PS/BE, ou, bem... o candidato Manuel Alegre desafiou o candidato Cavaco Silva a suspender a campanha eleitoral... parece que tal desafio se deve a um tal de FMI! Não sei se é outro candidato, se é um novo partido, mas o senhor parecia irritado!
O acordo do meu Amigo, tão versado no tema Presidenciais, é para mim motivo de grande conforto intelectual, caro Pinho Cardão...
Caro depatasproar,
Não excluo uma mais elevada abstenção, tão miseráveis têm sido os temas dominantes desta campanha, em boa parte responsabilidade da dupla Alegre/Atacante de Moura...
Apesar disso, admito que os portugueses ainda tenham algum instinto de sobrevivência, depois da apatia e inclinação suicida revelados nestes últimos anos...
Caro João,
Observação bem pensada, caro João, mas sabe desta vez há ou parece que há um vencedor antecipado...
E, quando assim é, o pessoal eleitor revela um sentido de voto inspirado num tropismo muito peculiar, dando o voto a quem pensa que vai ganhar...
Caro Tonibler,
Muito admiro essa valentia, arrojo e assertividade ao serviço do interesse nacional!
Uma vitória esmagadora de Cavaco Silva, logo à primeira, nas previsões de Tonibler, quem diria, hem?
E nem precisa de intervalos, de virgulas, de justificações filosóficas...arriscando tudo!
Tiro-lhe o chapeu!
Caro Henry,
Grande tirada, essa! Mas olhe que esse seria o cenário ideal para um candidato da estirpe visionária de Alegre!
Seria ve-lo montando um ginete à D. Quixote, enrolado na bandeira lusa, atravessando a fronteira em grandes brados, numa ciclópica arremetida contra mercados, agências de rating, governos francês e alemão...levava tudo à sua frente, fazendo esuqecer o grande D. Nuno de Aljubarrota!
Portugal voltaria aos tempos da cavalaria, do século XIV/XV, desafiando o Mundo inteiro, escrevendo novas páginas de grande intensidade heroica e...mergulhando na insolvência, num ápice!
Caro Bartolomeu,
Raciocínio sem duvida brilhante e metodologicamente impecável...o meu Amigo apresenta-se manifestamente em grande forma, neste início de 2011...
caro Crotalus,
A sua perspectiva deste tema é por demais analítica para as nossas pretensões...
Mergulhando nos temas profundos da antropologia social, da motivação última dos eleitores, da análise dos factores motivacionais...ufa!
Para 4R, onde privilegiamos a simplicidade e a objectividade, convenhamos que é uma linha metodológica que transcende em muito o plano cartesiano dos nossos raciocínios...
Com todo o respeito, como é evidente, pelas suas mais do que legítimas preocupações!
Se me permitem, também apresento aqui a minha previsão:
Cavaco Silva: 140%
Manuel Alegre: -25%
Defensor Moura: -6%
Francisco Lopes: -5%
Fernando Nobre: -3%
J.M. Coelho: -1%
Caro Henry e Bartolomeu
Lamento informar mas, o pedido de ajuda da Republica Portuguesa ao Fundo Europeu está já em marcha.
O blitz informativo do fim de semana é o começo, público, da operação.
Tudo o que sair na imprensa internacional durante os próximos dias e atríbuido a "fontes oficiais" mais não é do que a publicitação do que já foi dito em privado.
Era bom que retirássemos as devidas ilacções enão lateralizássemos as questões, como estamos habituados a fazer.
Cumprimentos
joão
Caro João, preste atenção aum pormenor; a rapaziada de Bruxelas afirma que até ao resultado das eleições, não será tomada qualquer resolução... isto diz-lhe alguma coisa?!
;)
Caro Barolomeu
Diz-me e muito.
Lido como deve de ser essas declarações significam que: estamos a negociar os termos, isto é, a decisão de irmos acolher ao "fundo" já está tomada;nesse sentido, quando se "tomar uma resoluçao" já está tudo cozinhado;
Se não a situação não fosse a que indico supra, o "pessoal" de Bruxelas diria que não fazia sentido tomar uma resolução.
O blitz informativo do fim de semana tem duas funções: por um lado, publcitar o que se tem vindo a "negociar" em surdina e, por outro, "acordar" o país, dado que se encontra em estado de negação.
Em suma, o que me diz o que menciona no seu post é o seguinte:
já temos o "framework" do acordo, já estamos a negociar os detalhes e, assim que for oportuno anunciamos.
Agora, é essencial que perceba que, a "rapaziada" de Bruxelas, não passam de uns amanuenses/burocratas bem pagos; quem manda são os donos do euro: Alemanha, França, Holanda,Luxembrgo, Austria e Finlândia. E estes últimos querem defender o euro a todo o custo; isto quando toca a nós (o nós aqui são os donos do euro), fia muito mais fino....
Por isso, pode haver dissonâncias....entre a "rapaziada" de Bruxelas e os "donos".
Cumprimentos
joão
Caro Fartíssimo dos S+S,
Parabéns pela sua imaginativa previsão...Revelando um elevado domínio da matemática e uma mentalidade muito criativa, qualidades que merecem ser enaltecidas e até despertam alguma inveja, confesso-lhe!
caro Bartolomeu,
A marcha a que se refere o João é, por manifesto, uma marcha lenta, daquelas que se organizam como forma de protesto, nas auto-estradas por exemplo...
Seguramente que uma marcha dessas, partindo de Bruxelas, não chega cá antes de apurados os resultados das presidenciais...
Sr Tavares Moreira, obrigado pela resposta. De qualquer forma mantenho a minha mão aberta, para que esta possa ser acolhida por um ou mais estranhos... Vontade também tem que ser batalhada.
Abs a todos
Pois a mim, caro João, "lidas como deve ser", as declarações de Bruxelas, dizem-me que o resultado das próximas eleições, não poderá ser bruxuleante... a chama que dali nascer terá de ser inequívocamente iluminante. Se assim não for vêm cá e colocam-nos de castigo, ao canto da sala voltados para a parede, com um chapéu de orelhas de burro na cabeça.
Até hoje, caro Dr. Tavares Moreira, as manifestações ocorridas em marcha lenta nas auto-estradas cá do burgo, não têm originado qualquer tipo de mudança nas leis que visam anular...
Esperemos que à semelhança das nacionais, as marchas Bruxelenses acabem por desaguar numa rotunda... sem saída.
A propósito (ou talvez não... dependendo do ponto de vista) aqui fica uma "coizinha" prágentóvir...
;)))
http://www.youtube.com/watch?v=L7pBGdlSZ7g&NR=1
Caro Bartolomeu
O que sucede "cá dentro" há muito que deixou de ser privativo dos portugueses.
O resultado destas eleições, para acolhermos-nos ao FEEF, é irrelevante; claro que a vitória do actual Presidente ajudaria a "aliviar" as condições, ao passo que com os outros.....
No século XIX penhorávam as receitas das alfãndegas, agora vão controlar a execução orçamental.
Eu sinceramente preferia que ficássemos, apenas, de castigo. Temos pouco mais de quatro anos para mostrar o que valemos; depois, bom depois atiram-nos fora.
A propósito, era bom que começássemos a aprender alemão....vai estar na moda; neste momento é mais importante ler o Spiegel ou o Hansellblatt do que os "vetustos" FT e Economist.
Cumprimentos
joão
Caro João.
Imagine este cenário:
- Cavaco Silva volta a ser eleito.
- Governo demite-se.
- Passos Coelho é eleito e forma governo com maioria.
- Alemanha reforça importações da produção portuguesa (não esquecer que a economia americana está em retoma acelerada)
- Juros baixam
- Investidores portugueses e estrangeiros (sobretudo os portugueses) readquirem confiança e criam novos polos de produção.
- Desemprego baixa.
- Receita de impostos sobe.
Acha, caro João, que Portugal precisa (neste cenário) do Fundo de Estabilidade Económica para alguma coisa?
Só se for para acelerar o processo de recuperação, mas mesmo assim...
Caro Bartolomeu
O cenário que apresenta é no planeta Terra ou em Plutão?
É que o cenário proposto, no planeta Terra não faz qualquer sentido e, isso, até a "rapaziada" no nosso Ministério da Economia sabe-o.
Cumprimentos
joão
Se não lhe causar incómodo, caro João, peço-lhe construa um cenário alternativo, capaz de excluir o recurso de Portugal ao Fundo de Estabilidade e ao Fundo Monetário, e no-lo apresente.
Fico ansiosamente à espera.
(e não aceito a escusa de não existir alternativa)
Caro Bartolomeu,
Aina bem que lembra as rotundas...a marcha lenta com origem em Bruxelas - composta por representantes do "grande capital", dos "especuladores financeiros e de casino" (esta paga direitos Tonibler), dos conjuradores contra o Euro, de destacados representantes das agências de rating, e demais corte de inimigos externos - quando cá chegar vai ver-se em sarilhos para se movimentar nas inúmeras rotundas que o Estado social deixou florescer por tudo quanto é sítio...
Finalmente perceber-se-á o real sentido estratégico destas construções, destas novas "Linhas de Torres" - travr o avanço do inimigo, dando-nos tempo para nos organizarmos e o rechaçarmos sem dó nem piedade!
E na frente das tripas que vão opor-se a esta horda de invasores que nos querem asfixiar financeiramente estará, qual Gonçalo Mnedes da Maia, o Lidador, o incalável Alegre, assessorado pelo feroz e invencível Atacante de Moura!
Vamos viver momentos de grande exaltação patriótica, prepare-se!
Caro Dr. Tavares Moreira, creia, admiro-o pela visão e prontidão humilde que demonstra possuir, quando partilha com os atentos leitores, os seus elevados conhecimentos e opiniões, ainda por cima, quando os reveste de um espírito de humor incomparável.
Nesta matéria, apetecia-me citar o comentador televisivo, filho da Senhora Dona Sofia de Mello Breyner (sim, claro que preteri o nome do filho, em favor do da mãe) quando diz que só será possível avaliar o que poderão ser os prós e os contra da intervenção do FMI em Portugal, depois de conhecer o contrato...
Hmmm?
Não, não se trata de brincadeira nenhuma. Foi mesmo isto que o senhor disse ontem, para milhares de pessoas que assistiam ao telejornal.
Caro Bartolomeu,
Agradeço o gentil cumprimento. Quanto ao pensamento do Comentador que mencionou, caso a relação com o FMI venha a asumir forma contratual creio que poderemos ficar tranquilos...
Como sabe, num contrato imprera a vontade das partes e não apenas de uma...
O que por certo não deixará de ter em conta os nossos mais lídimos interesses, como sejam a continuação do arrojado projecto da "Rede Estratégica Nacional de Rotundas"e o relançamento dos projectos Aeroporto e TGBc...
Caro Bartolomeu,
Agradeço o gentil cumprimento. Quanto ao pensamento do Comentador que mencionou, caso a relação com o FMI venha a asumir forma contratual creio que poderemos ficar tranquilos...
Como sabe, num contrato imprera a vontade das partes e não apenas de uma...
O que por certo não deixará de ter em conta os nossos mais lídimos interesses, como sejam a continuação do arrojado projecto da "Rede Estratégica Nacional de Rotundas"e o relançamento dos projectos Aeroporto e TGBc...
Estou triste... nem uma pequena referência ao poema esotérico que linkei... Um homem, quase que morre no esforço, com sete colinas no dorso, para os mimar, para lhes proporcionar um momento alto de reflexão e vós... nem um postal, nem uma flor... ingratos!
Caro Bartolomeu
Vou-lhe dar a versão curta duma saída sem FEEF:
Governo com 12 Ministros, 20 Sec de Estado e 550 acessores no total.
Eliminação do Governadores Civis
Diminuiçao em metade o nº de Conselhos
Diminuição em 1/3 o nº de Freguesias.
Transferência de todas as competencias registrais para as autarquias
Obrigatoriedade geral de Orçamento de base zero.
Imposição por via legal, sob pena de extinção/fusão ou divisão, da regra do défice zero para o exercício anual, em todas as autarquias.
Criação do cheque ensino
Imposiçao legal da necessidade de Avaliaçao de Impacte Económico de todas as leis.
Proibição de publicação de novas leis,decretos e outros durante cinco anos
Proibição de novas obras durante cinco anos.
Reanimação do sector do arrendamento
Reformulação do sector exportador
Apoio activo à natalidade
Centralização da contratação de funcionários públicos.
No fnal são necessárias cerca de 120 medidas.
O interessante é que, com o FEEF, a maioria das que apresento acima será realizada.
Fica de fora o emagrecimento do número de funcionários públicos ( o último tabú, nacional) porque ninguém sabe quantos são, realmente, necessários, embora se saiba quantos podem ser mantidos com as actuais receitas.
Como lhe disse no ínicio, esta é a versão curta, há mais de dois anos que ando "farto" de diagnósticos e de erros de paralaxe.
Ah, já me esquecia, no planeta Terra, onde vivo, países como Dinamarca, Suécia, Holanda aplicam medidas semelhantes, como eles vivem e morrem, como nós, (não acredito que exista diferença) não tenho a mínima dúvida que é possível.
Cumprimentos
joão
Caro Tavares Moreira,
Parece-me que aderiu à técnica Mourinho. Quando ganha ganhamos todos, quando perco, perco eu! Convenhamos que dado à pontaria que vem apresentando, o risco não é grande.
De qualquer modo, discordo das previsões. Tenho dúvidas, sérias dúvidas que Alegre atinja os 20%. Quanto a Cavaco deve ficar acima dos 60%, seguramente.
Quanto a estas previsões é preciso estar blindado às críticas do sempre espetacular governo. Ouvi na TSF Vieira da Silva a duvidar das previsões do BdeP quanto à subida do desemprego. É no mínimo ridículo um ministro vir duvidar que o desemprego suba, quando o país vai sofrer uma retração superior a 1%. Talvez esteja a recorrer a fórmulas matemáticas como as do nosso colega Fartissimo da Silva!
Acho piada a esta vontade e mania de delegar funções e responsabilidades, as comparações e aprendizagens com outros. Hoje em dia o mérito não está naqueles que criam, mas naqueles que referem quem criou.
Caro João, criou-me no espírito, uma dúvida imensa; fiquei sem saber afinal, qual de nós dois é efectivamente extra-terrestre, ou se afinal somos os dois.
- Como é que, ou com que finalidade, reduziria o meu amigo o nº de freguesias? Qual seria o impacto económico imediato dessa medida?
- Como é que, eliminando tão drásticamente o nº de mamões... perdão, de efctivos, pretende simultâneamente avaliar o impacto económico de todas as leis que afinal, um pouco mais adiante proíbe que sejam publicadas de novo, por um período de 5 anos?
- Orçamento de base "0" ?!
Ía ser o bom e o bonito... a vantagem é que deixaria de existir a necessidade de orçamentos rectificativos...
-Reanimação do sector de arrendamento... quanto a isso, não precisar matar a paciência... não irá haver outro recurso...
- Apoio à natalidade... Oh meu caro, João, funcionassem as restantes medidas e essa não precisaria de ser posta (vá lá... ao menos não colocou a famigerada questão: o que é preciso fazer para que os port... blá, blá, blá e o serviço da cegonha afinal, entrou em greve)
- A centralização, escuso-me a comentar, porque não percebi a ideia.
Quanto ao pré-fáccio com que termina, acho que, aquilo de que o meu caro João se esqueceu, e com que a rapaziada de Bruxelas acabará certamente se para cá vier policiar, é com as fundações e afins.
Caro Bartolomeu
Só para rematar
1. Freguesias: da mesma forma como foram criadas, por lei; se me explicar porque é que Lisboa, ainda, tem uma freguesia com menos de 200 habitantes e uma com mais de 80.000, não é muito comlpicado explicar.
2. Não me exprimi: fica proíbido a criação de leis novas, não a alteração das existentes; sabe qual o impacto que a lei, por exemplo, da criação de hospitais EPE tem no país, a nível macro, qualidade de assitênica, eficácia etç? Olhe eu não sei e gostava de saber.
3. Orçamento base zero.Pratica-se na Holanda, eles têm sangue azul? Ou é porque são loiros?
4. Arrendamento: basta alterar nove artigos em seis diplomas.
5.Estamos no limiar da insustentabilidade demográfica, como não creio que sejam os trabalhadores chineses a pagarem a minha reforma, era bom que nascessem mais alguns.
6. Porque será que um funcionário público é do Ministério das Finanças e não apenas funcionário público? No Reino Unido o funcionário público, salvo as excepções mais óbvias, têm um contrato com a Croa e é colocado onde for mais conveniente e deslocado de serviço quando assim for necessário.
Por último, sabe quantas pessoas são pagas pelo estado para trabalarem directamente pare este? Olhe que não sei, nem ninguêm sabe ao certo.
Por último leia o que estão a fazer na Grécia e, pela amostra, perceberá o que nos vai suceder
Cumprimentos
joão
Talvez, caro João, talvez daqui a três gerações, com uma mudança radical de atitude e de sentido social e uma informatização global, eficiente, deixe de fazer sentido a existência de freguesias. Até lá, basta-lhe que saia da cidade e verá quão necessária ainda é a sua existência.
A criação de novas leis, não é quanto a mim o verdadeiro problema, mas sim a desadequação de algumas leis, a não actualização de outras e sobretudo o não cumprimento da maioria.
O orçamento base 20" no nosso país, quanto a mim, não tem discussão possível.
O crescimento demográfico não precisa de subsídios, caro João (como é que eu vou falar acerca disto, sem caír na bregeirice?).
O crescimento demográfico, para ser efectivo, precisa que os casais jovens readquiram confiança no governo, nos empresários, nos sistemas educativos e formativos, nos sistemas de saúde. Precisam sentir estabilidade económica e social, depois... anatureza encarregar-se-ha do resto.
O funcionalismo público... como alguém infinitamente mais conhecedor da matéria que eu, um dia referiu, é um monstro de múltiplas cabeças, mutante, tentacular, que se sustenta de si mesmo e do que consegue arrebanhar à sua volta. Para o eliminar, seria preciso, um golpe que o decapitasse. Só que, esse golpe, teria de ser desferido pelas próprias cabeças do monstro... o que desde já me parece impossível, a menos que o monstro seja atacado pelo sentimento depressivo de auto-mutilação.
Por último... que interesse posso ter em saber o que estão a fazer na Grécia?!
Por ventura será feito igual em Portugal?
Não, certamente!
Caro André,
Pois seja bem regressado às lides do 4R!
Quanto à sua previsão, não colocando em causa que Cavaco Silva possa chegar acima de 60% (também o admito embora no extremo do intervalo), surpreende-me a falta de fé do meu Amigo nas imensas virtualidades do candidato M. Alegre, que cada vez mais se assume como El Cid Campeador dos nossos tempos...
Um Homem que se dispõe a invectivar os credores, chamando-lhes nomes razoavelmente feios, preparado a todo o momento para montar seu corcel, empunhar a espada e partir à desfilada, com seu aio Atacante de Moura para combater os novos inimigos da Pátria - especuladores, agências de rating & Cª Lda - nem 20% de votos pode ter?
Não caro André, tenho a noção de que está sendo muito somítico com a votação deste candidato...
Já não direi o mesmo do aio, Atacante de Moura, cuja campanha parece não passar da famosa pastelaria Caravela em V. do Castelo!
Aliás com bolos tão saborosos não admira que Atacante por lá permaneça, satisfeito e mal disposto!
Caro Tavares Moreira,
A minha previsão não tem nada de arriscado, uma vez que foi feita usando as mais avançadas metodologias em prática no Banco de Portugal e que tão bem sucedidas têm sido.
Quanto a resultado previsto para Cavaco, face à táctica seguida pelas demais campanhas até eu teria hipóteses de ganhar.
Caro Tonibler,
Este seu esclarecimento é muito precioso...
Quanto à primeira parte e por razões que espero compreenda, não emito qualquer apreciação.
Quanto à segunda, sou capaz de perceber a sua lógica, embora me pareça que a campanha de Atacante de Moura tenha muito que se lhe diga...
Numa perspectiva para-psicológica nomeadamente...
Esperaria da sua parte uma destrinça mais atenta entre a campanha de Atacante e as demais...
Até pela profundidade das análises políticas e da mensagem que este candidato tem sido capaz de emitir.
Do que não tenho dúvidas e´de que o Tonibler nesta campanha arrasava toda a concorrência, isso "for sure"!
Caro Paulo,
O seu raciocínio tem a enorme vantagem de ser construído numa base de bom-senso, material hoje disponível em quantidades muito escassaz quiçà mesmo em extinção...
Não andará talvez muito longe da realidade, sobretudo no que se refere à votação de Fernando Nobre...admito, sem grande custo, que essa votação possa ser a surpresa da noite.
Quanto à abstenção, devo confessar-lhe que nos meus primeiros raciocínios sobre o tema estive próximo do seu palpite...mas acabei por considerar que a noção da tragédia que se avizinha e que paira no ar já com forte odor, acabará por funcionar como factor de forte mobilização do eleitorado.
Daí os 40%, mesmo assim uma abstenção elevada para um tempo de crise tão aguda...vamos a ver!
Afinal para que serve um presidente da republica ? Pelo amor de Deus ..acabemos com este regime completamente anómalo e passemos a algo lógico racional em que as responsabilidades de governaçao para o melhor e o pior sejam de apenas uma pessoa .
Das duas uma ..ou o presidente governa ou entao que desapareça.
Assim é uma vigarice...uma aldrabice descarada ..serve para criar confusao e despesa .Como se já não bastassem as loucuras alucinadas da desgovernaçao do estuprado Portugal.
Tonibler
Deixe Alegre em paz e vá inscrever-se na comissão de honra de Cavaco Silva, onde - tenho a acerteza - será bem recebido...
Enviar um comentário