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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pedaços de esperança...

Em tempo de más notícias, eis que surge uma boa notícia a demonstrar que também somos capazes de trabalhar com excelência, que podemos ser competitivos, que o mérito é recompensado.
Uma alusão a Portugal por boas razões, em especial na imprensa internacional de referência, vinha mesmo a calhar quando damos nas vistas pelas piores razões.
Um exemplo que também funciona como estímulo num país que necessita de acreditar no futuro, apostando na formação de gestores qualificados, na busca de lideranças. Bom seria que o país reunisse rapidamente condições para aproveitar estes executivos, em lugar de os desaproveitar e os deixar partir à procura também de futuro. Fazem cá muita falta...

7 comentários:

Anónimo disse...

Acompanho-a, Margarida, neste sublinhado, cada vez necessário, de que existe muita coisa positiva neste cantinho à beira-mar plantado. É importante dar disso testemunho pois que esta crise também é uma crise de auto-confiança.

Bartolomeu disse...

É como diz, cara Drª Margarida, para serem bons, para se destacarem, para surpreender pela positiva, para se conseguirem ultrapassar a si próprios, os portugueses precisam de incentivos e de estímulos. Muitas vezes, esses estímulos surgem de uma forma menos desejável. Hoje, os órgãos de comunicação social, surgiram também com uma notícia promissora; anunciaram que Portugal duplicou a produção de azeite, e que, no Alentejo, o nº de olivicultores nacionais, iguala o de espanhois que investiram naquela zona do país. Contudo, ha pouquíssimos anos atrás - penso até que fiz referência a essa questão num comentário aqui no "Quarta" - quem passasse nas estradas alentejanas, sobretudo as secundárias, encontraria hectares de olival abandonado. Não conheço em particular a actividade da produção de azeite, não sei se existiu, ou existe algum novo incentivo a esta actividade agrícula que tenha feito com que os agrários nacionais tenham decidido reactiva-la, no entanto, o facto de os espanhois terem tomado a iniciativa de fazer um investimento nessa área, que passou pela aquisição de terrenos e plantação de novas espécies, faz-nos pensar se em Portugal, não houve a mesma visão anteriormente.

Anthrax disse...

Olha, olha!
Esqueceram-se de meter o ISCTE no ranking.

Imperdoável.

Anónimo disse...

Anthrax, trata-se de uma injustiça fruto de uma omissão imperdoável: não ponderaram a disciplina de inglês técnico nos cursos de pós-licenciatura.
Não se faz...

Anthrax disse...

Pois eu não teria dito melhor caro Dr. JMFA.

José Soromenho-Ramos disse...

Tem toda a razão em mencionar estas boas notícias, que felizmente não são as únicas deste tipo.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Bartolomeu
Aos poucos e poucos vamos ganhando cultura empreendedora. O contexto é marcado por um sistema de ensino que não ajuda - não está virado para transmitir uma cultura de empreendedorismo, de risco, de responsabilidade e responsabilização - e por um Estado que atrofia a dinamização da economia e a criatividade da sociedade civil. São condições que precisam de ser alteradas, criando um ambiente mais propício e favorável à criação de valor.

Caro Caged Albatross
Há boas notícias, falamos pouco delas e não as valorizamos suficientemente. Ainda hoje foi noticiado que uma equipa de investigadores portugueses inventou um novo método de rastreio do cancro do pulmão que detecta a doença em fase inicial e com baixos custos, através de um sopro. A única coisa que se pede ao paciente é que sopre num saco de plástico e espere entre 24 e 48 horas. Conhecendo-se o resultado mais cedo, de uma forma extremamente simples e não nociva para a saúde, o doente poderá começar o tratamento em tempo útil e as hipóteses de sobrevivência aumentam de 15% para 60% a 80%.
O projecto é inteiramente português. Ler mais aqui:
http://www.ionline.pt/conteudo/122174-basta-um-sopro-detectar-cancro-do-pulmao-em-fase-inicial