Mar sonoro
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
Sophia de Mello Breyner Andresen (Dia do Mar, 1947)
2 comentários:
Lindo poema Suzana. Só tem um contra para quem, como eu, suspira pelas férias ainda longínquas: é que a evocação do mar torna mais sofrida a espera...
Pois é, Zé Mário, mas assim vai-se aproximando um pouco e da melhor maneira. Imagine que era um poema de louvor ao trabalho?? Antecipar já é saborear...Boas férias quando elas chegarem!
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