“Se há um ano [o Governo] tivesse pedido mais tempo [para pagar a dívida], havia menos dor, menos sacrifícios e menos desemprego” em Portugal, afirmou ontem Seguro.
Em comunicação solene, Seguro engana os portugueses. Mais tempo para pagar a dívida não significa que “havia menos dor, menos sacrifícios e menos desemprego”.
Em comunicação solene, Seguro engana os portugueses. Mais tempo para pagar a dívida não significa que “havia menos dor, menos sacrifícios e menos desemprego”.
Mais tempo para pagar a dívida não tem a ver com o passado ou com o presente, mas com o futuro.
Mas na demagogia tudo vale e Seguro tudo confunde.
2 comentários:
"É aqui que vale a pena perguntar se mais tempo faz mesmo sentido. É que mais tempo é igual a mais défice; e mais défice significa mais dívida (dívida são défices acumulados). E dada a evolução do PIB (baixas taxas de crescimento), qualquer descuido no ritmo de endividamento atira-nos para o grupo de países onde a reestruturação da dívida se tornou inevitável."
Camilo Lourenço, 22/10/2012
in http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/queremos_mais_tempo_para_o_deacutefice_mesmo.html
Se alguma coisa neste e nos anteriores governos pós entrada para a UE, faria sentido, uma delas, seria reformar a justiça. Outra, seria condenar todos os que praticaram fraudes e obriga-los a devolver tudo quanto roubaram ao Estado e colocaram em off shores, etc. Outra, seria retirar as verbas do OE, destinadas às fundações, aos clubes desportivos, aos partidos para eleições, etc. Outra, seria reduzir para um milésimo, a frota automóvel do estado, e as despesas com os três ramos das forças armadas, em contrapartida, reforçar e reequipar as forças de segurança pública e de investigação criminal, assim como os corpos de bombeiros.
"Mais tempo" faz tanto sentido, como regressar aos mercados, desde que a dívida acumulada se mantenha e o PIB não aumente, a produção não arribe, as empresas não retomem, os desempregados não laborem, e os impostos não alimentem os cofres do estado.
O ânimo de que a economia do país precisa, não se acha na dilatação do tempo, acha-se no fazer render o tempo, encolhendo a despesa onde deve ser encolhida e engordada onde deve ser engordada. Regressar aos mercados, significa aumentar a dívida, não havendo forma conhecida de ir aplicar e fazer render, esse dinheiro que será conseguido.
Os empresários portugueses encontram-se na sua maioria inactivos, mas isso não se deve exclusivamente à falta de dinheiro, deve-se também à política de impostos a que o nosso governo obriga e também à falta de mercado para escoamento das produções.
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