Permitam-me que retome o tema do "post" anterior por duas razões principais:
1. A origem da "Tese" pode ser melhor identificada através de algumas entrevistas que circulam por alguns órgãos ditos especializados. Por especial carinho e atenção escolhi uma entrevista concedida a uma publicação do Sindicato dos Professores da Região Centro, presidido pelo Prof. Mário Nogueira. Para além das ideias originais sobre educação, ficamos também a saber que o Dr. Nelson Lima é doutorado em "Investigação Psicológica" pela "Bircham University", uma universidade de ensino à distância que tem a sua origem na Nova Zelândia.
2. A "Tese" em si merece alguma atenção, mas dado que o domínio é o das neurociências não me sinto à vontade para fazer qualquer comentário. Mas há algo que eu consigo pensar relativamente à tese e que gostaria de partilhar convosco. Nos vários estudos PISA o desempenho dos alunos portugueses a matemática, a nível regional, é bastante diferenciado: enquanto que os alunos da Região de Lisboa e Vale do Tejo tem classificações médias idênticas às da média dos países da OCDE, os alunos da Região do Alentejo tem resultados muito mais fracos e os das Regiões Autónomas dos Açores ou da Madeira, ainda mais fracos. Conclusão: a tese do condicionamento genético não se aplica aos alunos da RLVT, mas já se aplica aos do Alentejo ou da Madeira. Será sssim?
Não quero tirar conclusões precipitadas, mas a "tese" não me "cheira bem". Há para aí umas ciências...
1 comentário:
Digamos que é assim a modos de uma genética geográfica.
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