As elevadas taxas de maternidade precoce e de monoparentalidade, especialmente feminina e jovem, no Reino Unido levou o governo trabalhista a desenvolver, já há alguns anos, um ambicioso e caridoso programa de apoio social às jovens mães isoladas tendo a seu cargo, pelo menos um filho.
O programa era de tal forma atractivo que os casos de maternidade precoce dispararam e muitos casais jovens preferiam divorciar-se para obter mais apoios governamentais, a manterem-se juntos e não serem elegíveis para o subsídio público. Resultado, o número de filhos gerados fora do casamento tem vindo a subir a um ritmo preocupante.
As avaliações do impacto do programa foram recentemente realizadas e tornadas públicas. A conclusão que se retira é inequívoca: o fenómeno das jovens mães solteiras ou divorciadas alastra e quase que se pode falar numa “estranha forma de vida” – mães profissionais. O impacto sobre as novas gerações de crianças criadas e desenvolvidas neste tipo de famílias ficou ainda por avaliar.
Vale a pena citar um dos comentários mais correntes no Reino de Sua Majestade: “The welfare system in itself is an incentive to become a single non-working parent. Working two-parent families are treated as cash cows that can be milked to support any other lifestyle choice”. Para leitura mais desenvolvida leia-se aqui, aqui e aqui.
1 comentário:
interessante, esta noticia. A avaliação séria e regular das medidas deste tipo certamente revelaria muitas surpresas, uma vez passada a fase da propaganda.
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