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segunda-feira, 23 de outubro de 2006

É bom relembrar!...


Comemoram-se hoje os 50 anos do levantamento da população da Hungria contra o comunismo e o regime ditatorial imposto pela União Soviética.
Duraram pouco os dias de liberdade.
À força bruta dos canhões, os tiranos invadiram a Hungria e voltaram a impor a sua lei, a torturar e a matar.
É data que não pode nem deve ser esquecida, tanto mais que em Portugal se ouviram durante largos anos, sob a complacência e até reverência dos media, as vozes dos que defenderam e defendiam tal invasão e tal atentado aos direitos humanos, às liberdades e à cidadania.
Essas vozes deixaram sucessores bem formados, que continuam a ter púlpito diário na comunicação social.
Agora com pele de cordeiro, acabam por defender as mesmas atrocidades e violências. Como aliás se dá conta, hoje, Paulo Pedroso, no Canhoto.
Nota adicional: Acabei de ler no DN que "no espaço de uma semana, o PCP assumiu três atitudes públicas em defesa da Coreia do Norte..." e que "há três anos, uma entrevista do líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, ao DN admitindo que a Coreia do Norte era "uma democracia"..." !...

2 comentários:

Tonibler disse...

Estes são os mesmos que tiveram a minha casa sob vigilância só porque o meu pai era do PS, que se organizavam em comissões de moradores para controlar os vizinhos, em comissões de trabalhadores só para afastarem aqueles que não defendiam o seguidismo do partido, que levavam operários da Lisnave para as eleições estudantis,...
Desculpe lá, caro Pinho Cardão, mas não precisamos de nos lembrar de Budapeste para saber o que valem os actuais membros do PCP.

Tonibler disse...

Caro Pinho Cardão,

Era só para dizer que estes não são apenas "sucessores que têm voz na comunicação social", são os fascistas que atentaram contra os direitos dos seus concidadãos em favor de uma potência estrangeira em 1975, como foram os colaboracionistas de 56. O PCP não é só um bando de pessoas iludidas, é um bando de fascistas com culpas. E se, suspeito eu, se trocaram as culpas de Cunhal por uma reforma antecipada, eu como vítima não me esqueço.