Caro Professor Massano Cardoso Três notas: - Para grandes males grandes remédios. - Nos EUA a utilização de sacos de papel já é uma realidade há muitos anos. - Por cá não faltam iniciativas legislativas, mas como já vem sendo habitual no final ninguém se entende.
Não é só proibir os sacos de plástico, é preciso substitui-los por outras formas de transportar as compras do supermercado ou as coisas pesadas, pensar em quem não tem carro à porta, em quem tem que subir escadas carregada de compras, etc etc. Com essa proibição é preciso que mude também muita coisa, vamos ver o que se segue.
Está provado que uma inovação não é necessária quando se torna demasiado difícil implementá-la. Não deveríamos estar demasiado ansiosos por encorajar Portugal a inovar em casos de melhoramento dúbio, pois um sistema velho tem sempre duas vantagens sobre um novo: está estabelecido, e é cumprido por mero comodismo. Concordo com a medida, pois é por uma boa causa, sabendo de antemão de que hoje em dia, aqueles que amam a natureza são acusados de romanescos, e nessa altura temos que adoptar o ritmo da natureza. O segredo dela é a paciência.
Já eu sou mais a favor de estímulos indirectos, p. ex. taxar autònomamente os sacos. Proibir? Há-de haver situações em que a vantagem do saco é maior do que o inconveniente da sanção, e logo aí está mais outra lei para torpedear.
Eu tenho um pequeno jardim e à frente da minha casa é um enorme descampado onde o mato cresce ao sabor das estações do ano. Nesse descampado eu e as casas vizinhas iamos deixar o que ficava da limpeza dos jardins, folhas secas, ervas, relva, troncos mortos, em pequenos montinhos que em breve eram cobertos pelo mato ou alguém ia buscar depois o composto para adubar os terrenos. Puseram uma cerca com uma placa a proibir "lixo". A partir daí os restos vegetais passaram a ser postos nuns sacos plásticos pretos e grossos,enormes, à porta das casas para o carro do lixo levar.
6 comentários:
Caro Professor Massano Cardoso
Três notas:
- Para grandes males grandes remédios.
- Nos EUA a utilização de sacos de papel já é uma realidade há muitos anos.
- Por cá não faltam iniciativas legislativas, mas como já vem sendo habitual no final ninguém se entende.
Não é só proibir os sacos de plástico, é preciso substitui-los por outras formas de transportar as compras do supermercado ou as coisas pesadas, pensar em quem não tem carro à porta, em quem tem que subir escadas carregada de compras, etc etc. Com essa proibição é preciso que mude também muita coisa, vamos ver o que se segue.
Está provado que uma inovação não é necessária quando se torna demasiado difícil implementá-la. Não deveríamos estar demasiado ansiosos por encorajar Portugal a inovar em casos de melhoramento dúbio, pois um sistema velho tem sempre duas vantagens sobre um novo: está estabelecido, e é cumprido por mero comodismo.
Concordo com a medida, pois é por uma boa causa, sabendo de antemão de que hoje em dia, aqueles que amam a natureza são acusados de romanescos, e nessa altura temos que adoptar o ritmo da natureza. O segredo dela é a paciência.
Tchim Tchim!!!
Já eu sou mais a favor de estímulos indirectos, p. ex. taxar autònomamente os sacos. Proibir? Há-de haver situações em que a vantagem do saco é maior do que o inconveniente da sanção, e logo aí está mais outra lei para torpedear.
Eu tenho um pequeno jardim e à frente da minha casa é um enorme descampado onde o mato cresce ao sabor das estações do ano. Nesse descampado eu e as casas vizinhas iamos deixar o que ficava da limpeza dos jardins, folhas secas, ervas, relva, troncos mortos, em pequenos montinhos que em breve eram cobertos pelo mato ou alguém ia buscar depois o composto para adubar os terrenos. Puseram uma cerca com uma placa a proibir "lixo". A partir daí os restos vegetais passaram a ser postos nuns sacos plásticos pretos e grossos,enormes, à porta das casas para o carro do lixo levar.
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