Que diferença faz pagar com bilhetes para ir ao futebol ou com um “curso de formação” numa ilha paradisíaca do Pacífico? A razão é a mesma. O suborno e a prescrição de medicamentos. Os incentivos e os prémios é que variam. As viagens são um esquema há muito conhecido. Das playstations confesso que nunca tinha ouvido falar. Deve ser uma inovação. Para quê prometer muito se quem recebe se contenta com pouco. É uma vergonha. E sobre o sancionamento destes crimes nem vale a pena dizer nada…
4 comentários:
Bom... nem tanto ao mar... bilhetes para assistir aos jogos do Benfica, não é suborno. Pelo contrário, é muito nacionalista e didáctico. Já quanto às consolas... parece-me de um gosto, no mínimo, duvidoso. Ou estarão os senhores do laboratório a querer distraír os senhores doutores, para que não tenham tempo para pensar se estão a agir correctamente?!
As viágenzinhas é que são o buzilis. É impossível resistir-lhes, ainda para mais, sendo nós um pouvo de navegadores, viajantes e descobridores. Está-nos no sangue, não ha remédio original ou genérico, capaz de corrijir essa dependência.
Caro Bartolomeu
E também somos muito bons no futebol, não é assim?
Fico sempre arrepiada quando oiço falar dos salários que auferem os jogadores de futebol e dos
valores que se praticam nas transações entre clubes!
Curiosamente, todos se preocupam com os médicos e os laboratórios, mas ninguém com as ofertas a magistrados. Serão estas normais, designadamente no que diz respeito aos bilhetes para a bola (mesmo para ir ver o Benfica)? Duvido.
Caro Sérgio de Almeida Correia
Lamentavelmente as ofertas são uma prática que está generalisada. Os bilhetes para ir ao futebol são uma gota de água num mar de esquemas, favores, subornos e corrupção. Um cancro do regime.
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