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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Grupo Excursionista Os Amigos de Paulo Bento

Para além do material de treino e estadia, com milhares de peças, incluindo calções de passeio e casacos de entrada em campo e mais uma lista interminável de artigos de conforto, o Grupo Excursionista de Paulo Bento não prescindiu de levar para o Brasil, via Estados Unidos, uma equipagem completa de cozinha, composta pelos chefs Hélio Loureiro e Luís Lavrador e uma enorme remessa de matéria-prima comestível, não fosse faltar algo na cansativa viagem: 200 kg de bacalhau graúdo, umas dezenas de quilos de chouriço de carne, de salpicão, de alheiras, de grão de bico seco, de feijão encarnado seco, presuntos, arroz carolino, garrafas de azeite e vinagre, marmelada, queijo da serra, de s. jorge e flamengo, orelha de porco, polvo congelado, pernil de porco, vinho do Porto, eu sei lá mais quê.
Não sei se levaram também fogão, fogareiro ou equipamento de churrasco, que podia faltar no Brasil.
Mais. Prevendo certamente a catadupa de lesões que iria atingir os atletas (alguns até partiram já lesionados…), não faltaram na comitiva malas com material de contenção e ortóteses, de emergência completa, com medicamentação de apoio, marquesas, carrinhos de transporte, kits de pequena cirurgia, aparelhos de reabilitação funcional, material de suporte a hidratação e aclimatização e suplementos alimentares.
E, como grupo excursionista prevenido vale por dois, nem faltou a remessa de largas dezenas de blusões para o frio, não fosse o arrefecimento global tomar conta da Amazónia e do Brasil tropical
Na lista não consta, mas estou certo de que seguiu também um estilista cabeleireiro, dada a variedade de penteados que diariamente exibiam. Barbeiro, com certeza é que não foi, que os atletas apareciam normalmente revestidos de bastos pelos na face.
A excursão correu muito bem, tão bem que os excursionistas até se esqueceram do motivo que os levou tão longe. Chegam amanhã e vão gozar merecidas férias. Espera-se que demorem por lá.

6 comentários:

Diogo disse...

Há aqui dois tipos de responsáveis:

1 – A Federação Portuguesa e o selecionador nacional que levaram uma equipa quase toda lesionada e negaram a participação a outros jogadores com provas dadas e em melhor forma.


2 – A FIFA que organizou um campeonato do mundo num país que na sua maior parte não tem clima para jogos de futebol. Ouvi que, em determinados jogos, as temperaturas efetivas (dado não haver aragens e com índices de humidade elevadíssimos), chegaram a ultrapassar os 40 graus. Foi por isso que Espanha, Inglaterra, Itália e muitas outras equipas europeias foram eliminadas.

Os países que jogaram no sul, mais fresco, foram beneficiadas.


E, convenhamos, a nossa seleção não é nada de especial (tirando o Ronaldo e mais alguns nuns patamares abaixo).

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Dr. Pinho Cardão
Foi uma triste prestação. Eu que não percebo nada de futebol, acho que realmente é grande a diferença entre o que achamos que somos e o que realmente somos.
Antes do mundial éramos vitoriosos, os maiores, a melhor equipa do mundo. Há pouco vi uns comentadores à procura de culpados!

João Pires da Cruz disse...

Vamos concordar com o exagero da comitiva, mas não vamos concordar nunca com o "insucesso" de termos a selecção ser eliminada num quadro de 32.

A primeira vez que Portugal foi a um mundial tinha eu 1 ano, não me lembro, claro. A segunda, tinha eu 21 anos. Logo, não me esqueço que o normal é nem sequer lá estar.

Das 29 participações de Portugal no mundial, passou ao quadro de eliminação directa 3 vezes. 3 vezes em 29. 90% dos mundiais, a selecção portuguesa é eliminada em fases de grupos, uns na fase final, outros ainda antes. Anormal este resultado não é de certeza.

Depois, os jogadores e treinadores não têm culpa nenhuma de serem fracos. É o que há. Tirando o seleccionador, que num país de gente que percebe tanto de futebol, onde qualquer taxista organiza uma equipa candidata ao título, só conseguem escolher os poucos que não percebem nada daquilo para seleccionador. Isso é que é mesmo azar.

É desporto. Se a derrota não fizesse parte da equação, não valia a pena lá ir.

Finalmente, não há um único país com sucesso num mundial de futebol que não tenha sucesso em mundiais de outras modalidades. Nem um para amostra. E Portugal acha sempre que vai ser o primeiro país do mundo sem qualquer cultura desportiva a vencer um mundial. Vamos lá admitir que não faz qualquer sentido...

opjj disse...

Além da necessária presença de Barbeiro, acrescentar-lhe-ia mais um tatuador e um ourives.
Posturas que revelam falta de inteligência bem notória na inação e desempenho.
cumps.

Suzana Toscano disse...

Mas como ê que encontrou esta lista toda??? Não me diga que faz parte da política de transparência :))
Concordo com o João Pires da Cruz, muito bem visto.

Unknown disse...

Hoquei em patins.