Vem sendo anunciada pelo Ministro Vieira da Silva e pelo Governo uma profunda reestruturação da Segurança Social.
Ora as reestruturações têm como objectivo a melhoria do serviço, aumentando-lhe a qualidade e diminuindo-lhe o custo, repercutindo os benefícios no seu pagador e utilizador.
Ora na dita reestruturação em curso acontece precisamente o contrário: os benefícios para o utilizador vão diminuir e os custos que suporta vão aumentar.
O valor das reformas vai diminuir significativamente e, ao que hoje ouvi, mais uma série de rendimentos, para além do ordenado, vai ser abrangida pelos descontos.
Portanto, uma “reestruturação” que leva a uma situação pior que a actual, e com a agravante de lhe não conferir sustentabilidade, uma reestruturação que não requer grande trabalho e, muito menos, imaginação, que esta também o dá e muito!... Aumentam-se os valores a receber e diminuem-se os benefícios, e já está!...
Ora as reestruturações têm como objectivo a melhoria do serviço, aumentando-lhe a qualidade e diminuindo-lhe o custo, repercutindo os benefícios no seu pagador e utilizador.
Ora na dita reestruturação em curso acontece precisamente o contrário: os benefícios para o utilizador vão diminuir e os custos que suporta vão aumentar.
O valor das reformas vai diminuir significativamente e, ao que hoje ouvi, mais uma série de rendimentos, para além do ordenado, vai ser abrangida pelos descontos.
Portanto, uma “reestruturação” que leva a uma situação pior que a actual, e com a agravante de lhe não conferir sustentabilidade, uma reestruturação que não requer grande trabalho e, muito menos, imaginação, que esta também o dá e muito!... Aumentam-se os valores a receber e diminuem-se os benefícios, e já está!...
Propostas alternativas são mandadas liminarmente para o caixote do lixo, com o argumento fácil, e também não muito trabalhoso, de que isso só iria beneficiar as entidades privadas.
A esquerda socialista de Vieira da Silva vai assim fazer o que mais gosta, isto é, fazer de conta.
Como se comprovará dentro de dois ou três anos.
Declaração de interesses: A minha pensão de reforma estará a cargo de um Fundo de Pensões, pelo que a minha opinião não é condicionada por interesse directo na matéria versada.
2 comentários:
Bem, profunda reestruturação não é. As alternativas propostas também, convenhamos, eram fracas.
Este sempre foi um assunto em que esperava que não se chegasse a acordo entre o PS e o PSD porque ambos estão errados. Na realidade nenhum dos dois apresenta uma solução que se possa dizer que garanta alguma sustentabilidade. No caso do PS é mais do mesmo, no caso do PSD atira, contabilisticamente , aquilo que afecta a sustentabildade para o OE e não resolve nada em concreto.
Sim, eu sei que é arrogância, mas se tenho razão...?!?...
Caro Pinho Cardão,
Não, realmente não ouvi. De lado nenhum. Posso estar enganado, mas aquilo que ouvi foi uns a falar de capitalização para cá, outros de repartição para lá, outros de privatização, outros de direitos inalianáveis. Agora, de pensonistas, desempregados ou desfavorecidos, não. Isso não me lembro de ouvir.
Por isso, quando o meu amigo fôr nomeado para revolucionar aquilo, que é "o único economista com quem concordo", pode revolucionar-se a tasca. Até lá, o melhor é não fazerem "pactos de regime" quando o assunto é estritamente técnico. Reestruturações, amanhã já ninguém se lembra delas.
Eu quase que apostava (mera fezada) que esta excitação repentina com a sustentabilidade da SS resulta da introdução das novas normas contabilísticas, mas é mera suspeita. Se alguém tem mais dados, eu ficava grato por me satisfazerem a curiosidade.
Lembro-me de há uns 4 ou 5 anos darem notícias de que a SS foi a melhor rendibilidade de todos os fundos de pensões, com uns 2%. Enquanto tivermos uma sociedade que ouve estas notícias com naturalidade e orgulho, o melhor é não "reestruturar" nada porque, certamente, vai dar asneira.
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