São sempre esclarecedoras as visitas aos países da ex-União Soviética.
Entrei há dias na Rússia pela fronteira de Narva, na Estónia, a uns 150 km. de Tallin.
A cidade de Narva é mais um testemunho vivo do desrespeito soviético pelos direitos das pessoas.
Pequena cidade de 65.000 habitantes, cerca de 86% são russos (ou seus descendentes), para aí foram deslocados predominantemente depois da Grande Guerra, numa política de domínio e de russificação de uma cidade de fronteira de um país que nunca viu com bons olhos a sua integração na União Soviética. Aproveitando o pretexto da reconstrução da cidade, destruída durante a Segunda Grande Guerra, as autoridades soviéticas proibiram o retorno dos ex-residentes de maioria estónia, alterando assim a composição étnica e explicando a actual situação.
A cidade tem um passado agitado, seguindo de perto as vicissitudes da Estónia.
Fundada pelos Dinamarqueses no século XIII, foi conquistada pelos russos em 1555, tendo passado por diversas soberanias até ao pleno controle da Suécia em 1581. Reconquistada pela Rússia em 1704, fez parte do Império Russo até 1918, data do início de uma breve independência da Estónia, até passar para o domínio soviético.
Em 1991, como é conhecido, a Estónia reobteve a sua autonomia, sendo membro da União Europeia.
Interessante é a fortaleza de Narva, construída face a face à sua irmã gémea de Ivangorod, na Rússia, uma e outra bordejando o Rio Narva, que serve de fronteira. As duas ilustram este texto.
Não vi muitos símbolos soviéticos, à excepção de uma enorme estátua de Estaline, removida da sua antiga localização e colocada, virada para a Rússia, num recanto esconso da Fortaleza de Narva. Não creio que tenha deixado gratas recordações, já que a Estónia nunca se conformou com a sua integração no império soviético!...
Entrei há dias na Rússia pela fronteira de Narva, na Estónia, a uns 150 km. de Tallin.
A cidade de Narva é mais um testemunho vivo do desrespeito soviético pelos direitos das pessoas.
Pequena cidade de 65.000 habitantes, cerca de 86% são russos (ou seus descendentes), para aí foram deslocados predominantemente depois da Grande Guerra, numa política de domínio e de russificação de uma cidade de fronteira de um país que nunca viu com bons olhos a sua integração na União Soviética. Aproveitando o pretexto da reconstrução da cidade, destruída durante a Segunda Grande Guerra, as autoridades soviéticas proibiram o retorno dos ex-residentes de maioria estónia, alterando assim a composição étnica e explicando a actual situação.
A cidade tem um passado agitado, seguindo de perto as vicissitudes da Estónia.
Fundada pelos Dinamarqueses no século XIII, foi conquistada pelos russos em 1555, tendo passado por diversas soberanias até ao pleno controle da Suécia em 1581. Reconquistada pela Rússia em 1704, fez parte do Império Russo até 1918, data do início de uma breve independência da Estónia, até passar para o domínio soviético.
Em 1991, como é conhecido, a Estónia reobteve a sua autonomia, sendo membro da União Europeia.
Interessante é a fortaleza de Narva, construída face a face à sua irmã gémea de Ivangorod, na Rússia, uma e outra bordejando o Rio Narva, que serve de fronteira. As duas ilustram este texto.
Não vi muitos símbolos soviéticos, à excepção de uma enorme estátua de Estaline, removida da sua antiga localização e colocada, virada para a Rússia, num recanto esconso da Fortaleza de Narva. Não creio que tenha deixado gratas recordações, já que a Estónia nunca se conformou com a sua integração no império soviético!...
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