As imagens televisivas de uma reportagem na Guiné-Bissau, sobre a expulsão dos dois suspeitos da morte dos turistas franceses na Mauritânia, revelaram, a dado ponto, uma rua da cidade com vendedores de pão, entre os quais, um que, orgulhosamente, empunhava duas longas “baguetes”. Condições deploráveis que nem precisariam de uma ASAE para proibir a actividade. Se esta tivesse qualquer jurisdição fechava a venda, fechava a cidade e fechava o país, evitando que os guineenses contraíssem quaisquer doenças, mesmo que acabassem por morrer à fome!
São cinco os principais determinantes que estiveram no aumento da esperança de vida e do bem-estar que hoje desfrutamos: melhoria da alimentação e das condições de alojamento, água de qualidade, rede de esgotos e a vacinação.
Acontece que o organismo humano precisa de ser estimulado a fim de se proteger de determinadas doenças. Esta afirmação leva-nos a equacionar até que ponto devemos evitar as agressões.
Começam a ser devidamente estabelecidas associações entre a falta de agressão e o aparecimento de muitas maleitas. Aumento de alergias, da asma, de certas formas de cancro, da esclerose múltipla, de doenças inflamatórias do intestino e auto-imunes. A não estimulação do sistema imunológico pode ser responsável pelos “novos” fenómenos. Há aspectos curiosos que estão bem documentados, como por exemplo os que trabalham com vacas, em quintas, respirando poeiras contaminadas por bactérias provenientes dos animais, correm menos riscos de sofrer de cancro do pulmão, cinco vezes menos. O ambiente “sujo” e, aparentemente, não saudável, tem destas coisas. O mesmo se passa com os trabalhadores que lidam com o algodão, correm menos riscos de contrair várias formas de cancro e até as crianças, que nos primeiros meses de vida vão para os infantários, sofrem menos de leucemia, por exemplo.
Se um mundo menos séptico é, obviamente, desejável, o mesmo não poderemos afirmar para a crescente assepsia moderna, sobretudo, quando se invoca o argumento da saúde pública.
Afinal, um pouco de “sujidade” até pode ser benéfico à saúde. É pena que noutros quadrantes da vida social e política ainda estejamos a viver num período bastante séptico e muito longe de qualquer “ameaça” de assepsia, tamanha é a “sujidade”, para não dizer outra coisa…
São cinco os principais determinantes que estiveram no aumento da esperança de vida e do bem-estar que hoje desfrutamos: melhoria da alimentação e das condições de alojamento, água de qualidade, rede de esgotos e a vacinação.
Acontece que o organismo humano precisa de ser estimulado a fim de se proteger de determinadas doenças. Esta afirmação leva-nos a equacionar até que ponto devemos evitar as agressões.
Começam a ser devidamente estabelecidas associações entre a falta de agressão e o aparecimento de muitas maleitas. Aumento de alergias, da asma, de certas formas de cancro, da esclerose múltipla, de doenças inflamatórias do intestino e auto-imunes. A não estimulação do sistema imunológico pode ser responsável pelos “novos” fenómenos. Há aspectos curiosos que estão bem documentados, como por exemplo os que trabalham com vacas, em quintas, respirando poeiras contaminadas por bactérias provenientes dos animais, correm menos riscos de sofrer de cancro do pulmão, cinco vezes menos. O ambiente “sujo” e, aparentemente, não saudável, tem destas coisas. O mesmo se passa com os trabalhadores que lidam com o algodão, correm menos riscos de contrair várias formas de cancro e até as crianças, que nos primeiros meses de vida vão para os infantários, sofrem menos de leucemia, por exemplo.
Se um mundo menos séptico é, obviamente, desejável, o mesmo não poderemos afirmar para a crescente assepsia moderna, sobretudo, quando se invoca o argumento da saúde pública.
Afinal, um pouco de “sujidade” até pode ser benéfico à saúde. É pena que noutros quadrantes da vida social e política ainda estejamos a viver num período bastante séptico e muito longe de qualquer “ameaça” de assepsia, tamanha é a “sujidade”, para não dizer outra coisa…
1 comentário:
De:
Rogério Martins Simões, também médico...
;)))
Quisera eu ser um papagaio de papel,
Nas palavras que escrevo por lembrança.
Que voasse livre sem cordel
No arco-íris da minha esperança...
E se eu o subisse em corcel,
Com a alegria de uma dança
Deixando para trás todo o fel
Do sofrimento injusto que me cansa.
Repliquem os sinos do meu coração
Acordem os sentimentos da minha ilusão
Será que a esperança de facto existe?!
Existe e estou certo do incerto fim,
Pois certo é eu estar certo assim
Se o futuro não for melhor e menos triste.
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