Certamente na sua política anti-austeridade, o
governo grego de esquerda do Syriza
aprovou cortes nas pensões de reforma de 15% a 30%, bem como o aumento de 1% e 0,5% nas contribuições
para a Segurança Social pagas pelas empresas e pelos trabalhadores,
respectivamente.
Quando o Syriza chegou ao governo, as
pensões já tinham sofrido vários cortes, que o Syriza combateu no parlamento,
na rua e em continuadas greves.
Agora, cortes adicionais são fundamentais,
e o Governo pede o apoio da população para “evitar o colapso do sistema de
segurança social”.
Pois é, nós não somos a Grécia. Todavia,
pelo caminho que as coisas levam, não tardará que o Syriza cá do sítio,
travestido de governo do PS, se prepare para elevar o nível do combate à auisteridade, aprovando medidas semelhantes. Ou piores. Para salvar o sistema, os vários sistemas, do Bloco ao PS, passando pelo PC. À custa dos cidadãos, claro está.
5 comentários:
... e passando pela inestimável colaboração do presidente da república no golpe que levou o poder legislativo a substituir-se à vontade popular na definição do poder executivo. Não esqueçamos aqueles sem os quais nada disto seria possível, caro Pinho Cardão.
Caro João Pires da Cruz,
concordo inteiramente.
Caro Pinho Cardão,
Os cidadãos deviam prestar mais atenção a quem serve de modelo à nossa extrema-esquerda.
Um caso paradigmático do que digo é a Venezuela. Um país que esteve sempre bem atrás de Portugal em praticamente tudo, menos no petróleo, e mesmo com o Petróleo (o que é extraordinário), começou a ser vista pela extrema-esquerda como um exemplo a seguir. Tentarmos ser iguais a quem é "pior" do que nós não pode dar bom resultado.
Na Grécia, apesar de todos os cortes nas pensões (antes apelidadas de milionárias) o valor médio situa-se ainda na casa dos 700 euros e os gregos, reformavam-se em média, entre os 40 e os 60 anos de idade. E em Portugal?
...e como aquilo resultou!
Não acredito muito nessa hipotética guinada rumo à austeridade do governo esquerdista em seu país, Sr. Pinho Cardão! A tendência é de que, em pouquíssimos anos, talvez 2 ou 3, o povo português terá de chamar os "malvados" conservadores para consertar a lambança socialista/comunista, sob pena da economia portuguesa cair em situação pior ainda daquela ocorrida na Grécia! A esquerda grega é mais realista do que os esquerdistas portugueses, mais propensos a medidas de cunho populista, como soe acontecer em todos os países latinos!!
Enviar um comentário