Na penúltima edição, em balão de ensaio da sua nova linha editorial de noticiar a previsão dos acontecimentos, o Expresso anunciou que o Presidente da República, em nome da dignificação da classe política, iria criticar, no seu discurso do 25 de Abril, a atitude faltosa dos deputados.
Há dois ou três dias, alguns deles, por sinal dos que Jaime Gama apontou como ausentes na quarta-feira santa, logo se insurgiram contra essa eventual atitude do Presidente, que configuraria uma atitude ilegítima para com um outro órgão da soberania.
Espanta-me que o Presidente, no uso dos seus poderes, possa dissolver a Assembleia, mas não possa deixar, ao menos, uma ténue mensagem da necessidade de medidas correctoras. Mas, adiante!…
Não querendo que lhe apontem os erros, mas também não sendo capaz de se auto-reformar, como resulta das declarações de responsáveis que foram no sentido de que, se a Assembleia tivesse encerrado, não haveria faltas ou, se Jaime Gama tivesse adiado a votação, as ausências nem seriam notadas, a Assembleia parece estar a juntar, com competência e determinação, todos os ingredientes necessários a uma voluntária e natural dissolução.
E até já teve um treino bem proveitoso, quando Jaime Gama “dissolveu” a sessão do dia 12 de Abril, por falta de quórum!...
Há dois ou três dias, alguns deles, por sinal dos que Jaime Gama apontou como ausentes na quarta-feira santa, logo se insurgiram contra essa eventual atitude do Presidente, que configuraria uma atitude ilegítima para com um outro órgão da soberania.
Espanta-me que o Presidente, no uso dos seus poderes, possa dissolver a Assembleia, mas não possa deixar, ao menos, uma ténue mensagem da necessidade de medidas correctoras. Mas, adiante!…
Não querendo que lhe apontem os erros, mas também não sendo capaz de se auto-reformar, como resulta das declarações de responsáveis que foram no sentido de que, se a Assembleia tivesse encerrado, não haveria faltas ou, se Jaime Gama tivesse adiado a votação, as ausências nem seriam notadas, a Assembleia parece estar a juntar, com competência e determinação, todos os ingredientes necessários a uma voluntária e natural dissolução.
E até já teve um treino bem proveitoso, quando Jaime Gama “dissolveu” a sessão do dia 12 de Abril, por falta de quórum!...
E com esta Nota, irei mudar de assunto nos próximos "posts".
3 comentários:
Excelente texto, caro Pinho Cardão. Um texto que assume um particular significado no dia que hoje se comemora.
Pode dissolve-lo, ms não manda nele!
Viva!
Está a juntar, sim. Com todo o denodo. E a arrogância habitual.
Enviar um comentário