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domingo, 23 de abril de 2006

De como o simples é belo


Vi o meu filho Rui a apontar a câmara para jasmim que despontava em flor. Questionei-me o que veria ele de especial naquela aparente vulgaridade.
Revelada a foto, percebo que descobrir o belo nas coisas mais simples é um verdadeiro dom.

2 comentários:

sandra costa disse...

Lindíssima a foto, reveladora desse "verdadeiro dom" como diz, caro JMFA :) pena não conhecer o cheiro de que fala o Prof. Pinho Cardão... Será semelhante ao das frésias? ;)

Pudesse o mundo ficar por estas descobertas, pelas coisas simples... Pela partilha de algo tão belo, deixo um poema (já com algum tempo) em "honra" do olhar e da sensibilidado do Rui. Obrigada.

hoje, crescem em mim coisas simples:
a urze do monte, as vindimas da infância,
as sombras das árvores, o teu rosto na luz
do verão, a noite mais cedo e um ou dois
poemas inacabados

Anónimo disse...

Um lindo poema, o da Sandra, aliás um dos muitos poemas lindos que tenho o privilégio de conhecer dela.
Obrigado, Sandra, pela partilha no 4R.
O perfume do jasmim é mais intenso, e para alguns até agressivo, do que o das frésias. essas têm aquele odor suave da primavera.
É verdade o que a Jardimdasmargaridas escreve. As coisas simples, apesar de muitas vezes estarem aí, ao alcance dos nossos sentidos, passam despercebidas porque as consideramos banais. A vida que levamos faz-nos cegos a muitas coisas e a não dar valor a outras extraordinárias.
Pois, meu caro Pinho Cardão, a Sandra Costa já deu o exemplo. Venha de lá esse poema.