Dois estudos, publicados na mesma revista, JAMA, concluíram que a utilização da amálgama, vulgo “chumbo”, nas cáries das crianças não tem consequências nefastas. As conclusões apontam para a ausência de quaisquer efeitos na inteligência, memória, concentração e função renal. A suspeita de que o mercúrio utilizado na amálgama pudesse ter efeitos nocivos está posta de parte.
Mas, além desta interessante conclusão, convém referir que um dos estudos foi efectuado em Portugal, em Lisboa, e o outro nos Estados Unidos. Em ambos os estudos as crianças receberam cuidados dentários gratuitos durante os anos em que foi realizado.
Recordo-me, posso estar em erro, que há alguns anos foi “denunciada” esta experiência, segundo a qual, as criancinhas em questão estavam a ser utilizadas como cobaias! É de arrepiar certos comentários ou notícias sobre assuntos que ética e cientificamente estão perfeitamente regulados e são vigiados. O que deverão ter sentido os investigadores quando foram confrontados com a notícia? E o que terão pensados os leitores?
Pois agora, regozijem-se, de duas formas: em primeiro lugar sabemos que não há perigo para a saúde das crianças quando se utiliza a amálgama e em segundo a pesquisa médica portuguesa alcança mais um reconhecimento internacional.
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