O noticiário das 10 horas de hoje da SIC incluiu uma reportagem do jogo de ontem entre o Desportivo das Aves e o Braga.
Fiquei estupefacto ao ouvir o resumo. O “jornalista” de serviço não mencionou o nome de um só jogador. Limitava-se a dizer que o nº 2 tinha passado a bola para o nº 5, ou que o nº 9 falhara o remate ou que o nº 16 tinha feito uma falta….Os jogadores, pura e simplesmente, não tinham nome!...
Pareceu-me que o escriba pretendia assim protestar com as deficientes condições encontradas pela sua excelsa pessoa para fazer a reportagem e, porventura, por não lhe ter sido atempadamente entregue em bandeja de prata a lista dos jogadores.
Se não a tinha, o seu dever mínimo seria obtê-la ou perguntar aos colegas. Isto deixando passar a dúvida sobre se qualquer jornalista desportivo profissional, muito ou pouco distinto, não deve mesmo é conhecer todos os jogadores. Se não conhece, não é profissional nem competente.
Independentemente disso, o caso só prova a arrogância do senhor.
Na reportagem dirige-se aos telespectadores, que merecem respeito, assim como os jogadores que, como ele, têm nome.
E também prova o desleixo dos editores, directores e apresentadores que consentem tal atitude.
Com isto, a SIC não esteve ao serviço dos seus clientes, os telespectadores, mas apenas a servir a sua instalada burocracia jornalística. Que isto dos burocratas não é só no Estado!...
Fiquei estupefacto ao ouvir o resumo. O “jornalista” de serviço não mencionou o nome de um só jogador. Limitava-se a dizer que o nº 2 tinha passado a bola para o nº 5, ou que o nº 9 falhara o remate ou que o nº 16 tinha feito uma falta….Os jogadores, pura e simplesmente, não tinham nome!...
Pareceu-me que o escriba pretendia assim protestar com as deficientes condições encontradas pela sua excelsa pessoa para fazer a reportagem e, porventura, por não lhe ter sido atempadamente entregue em bandeja de prata a lista dos jogadores.
Se não a tinha, o seu dever mínimo seria obtê-la ou perguntar aos colegas. Isto deixando passar a dúvida sobre se qualquer jornalista desportivo profissional, muito ou pouco distinto, não deve mesmo é conhecer todos os jogadores. Se não conhece, não é profissional nem competente.
Independentemente disso, o caso só prova a arrogância do senhor.
Na reportagem dirige-se aos telespectadores, que merecem respeito, assim como os jogadores que, como ele, têm nome.
E também prova o desleixo dos editores, directores e apresentadores que consentem tal atitude.
Com isto, a SIC não esteve ao serviço dos seus clientes, os telespectadores, mas apenas a servir a sua instalada burocracia jornalística. Que isto dos burocratas não é só no Estado!...
3 comentários:
É o reflexo corporativo muito tuga de primeiro reivindicar "condições" com a justificação de que sem elas não se consegue produzir.
Cmonteiro... na mouche...
É um vil ataque à liberdade de imprensa não divulgar a lista dos jogadores em campo. O que é que vão exigir a seguir? Os factos? Não pode ser...
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