Vêem-se os telejornais: declarações da Intersindical, manifestações de trabalhadores, entrevistas aos porta-vozes dos grupos parlamentares, professores em luta, greve dos CTT, inconstitucionalidades, luta dos trabalhadores dos Estaleiros de Viana, deputados nos piquetes de greve, inquérito aos swaps, Fenprof, reacções do governo, pressões sobre o Constitucional, reacção dos partidos, protestos no Parlamento, greve dos transportes, comissões de inquérito, e assim por diante, hora a hora, dia a dia, semana a semana. As mesmas caras, as mesmas figuras, as mesmas atitudes, os mesmos figurões, o mesmo jornalismo, sempre, sempre a falarem em nome do Povo!...
Ironicamente, o mesmo Povo que, em eleições, sempre vem recusando tal representação.
6 comentários:
Bem aparecido seja, meu caro Pinho Cardão,
A sua falta notou-se estes dias, já que a carga ideológica que o meu caro coloca nas suas postagens, é difícil de igualar pelos seus companheiros de Blog. Só o TM é que se aproxima um pouco.
Mas, entrando no comentário ao Post, não se terá esquecido longa listagem que fez das Ferreiras Leite, Pachecos Pereira, Aguiares Branco pai e muitos outros em protesto, como o companheiro João jardim que da Madeira também quis fazerouvir-se e assim: "O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, defendeu ontem ser necessária uma revolução no país para garantir que todas as conquistas do 25 de Abril não se percam por "imposição do capitalismo estrangeiro". "Não tenho intenções de parar. É preciso revolucionarmos este país (...), é preciso uma revolução para que todas as conquistas do 25 de Abril não sejam perdidas por imposição do capitalismo estrangeiro", disse Jardim num comício no Funchal, que contou com a presença dos cabeças de lista do partido de todos os concelhos, excepto do Porto Santo".
E já agora gostaria de saber como classifica estes seus companheiros, de figuras ou de figurões?
Caro Carlos Sério:
Obrigado por ter notado a minha falta, mas, felizmente, embora goste, não me esgoto no Blog. Nem os meus posts têm carga ideológica, limitam-se apenas a retratar determinadas situações. Este, por exemplo, retrata 80% do tempo dos telejornais e das notícias, como se mais nada de importante se passasse no país.
Mas respondo, com gosto, à sua pergunta.
Claramente, todas as pessoas que indica são umas figuras, porque quem aparece repetidamente nas televisões passa a ser figura e a ser considerada como tal. E há também alguns figurões.
Acontece que nenhuma figura ou figurão me faz, por si só ou pela "autoridade" que criou, alterar o que penso. Porque ainda vou pensando por mim.
Olhe, e aqui vai um desabafo: quando me falam mal deste governo, apetece-me defendê-lo, evidenciando alguma coisa do que fez bem; mas quando me defendem este governo, apetece-me logo desbobinar o que faz de errado, e não é difícil.
Portanto, meu amigo, para mim nem tudo é branco, nem tudo é preto. Gostava era bem que a predominância fosse azul e branco. Talvez logo com a Académica recomece a redenção.
Caro Carlos Sério.
De qualquer forma, o discurso das figuras que cita anda à volta do tema do post. O que só me dá mais razão.
Não há mais coisas para discutir neste país? Ou caras novas para apresentar?
Olhe, por exemplo, os seus comentários têm infinitamente mais conteúdo do que os "discursos" fáceis de muitas figuras frequentadoras dos telejornais. E, por vezes, até lhes chamam de grandes economistas!...
Eu sublinhava que 97% dos portugueses se recusam a votar neles. Só para termos um número bem presente.
O problema é que o povo não comparece...
a esquerda do estado ladrão
continua com o
'complexo de matar o pai'
ou se sejam os contribuintes
'os cães ladram, a caravana passa'
tudo mentalmente suburbano
principalmente dos mercenários da 'disfunção púbica'
incluindo os dos órgaos de soberania
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