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domingo, 24 de janeiro de 2016

Marcelo, Presidente da República


Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República. 
Fez da campanha uma lição de democracia e de afectos. Longe das guerrilhas tradicionais, afirmou consensos numa visão de futuro. Os portugueses escolheram-no como Presidente de todos nós. 
Parabéns, Professor Marcelo!... E parabéns aos portugueses. 

13 comentários:

Bartolomeu disse...

A confirmar aquilo que comentei "séculos" antes de se falar nas eleições - O mediatismo conta (ou pode contar) os comentários, nem sempre se produzem com uma visão escorreita, mas na essência do todo percebe-se uma vontade clara em encontrar o equilíbrio e aglutinar e conjugar esforços para chegar a objectivos e compromissos de estabilidade e progresso.
Que não se estrague.

Bartolomeu disse...

PS;
Voultou a registar-se uma taxa de abstenção muito a cima do que seria esperável. Para mais, a estas eleições concorreu uma larga troupe de animadores que o povo usualmente, muito acarinha,neles se revê e a quem também habitualmente, muito ovaciona.
Talvez a tão alta taxa de abstenção para mais de metade dos cidadãos-eleitores tenha resultado da indecisão de votar num ou noutro dos palhaços, perdão, comediantes, que se apresentaram a sufrágio.

Anónimo disse...

Fiquei contente com esta vitória. Vejamos o que acontece mas, dado o seu instinto político, penso que Marcelo Rebelo de Sousa conseguirá ser um presidente popular e que trará estabilidade à República. Não é sinónimo de bom mas já é alguma coisa.

Não já, não seria apropriado, mas lá mais para diante, quando fosse oportuno (em 2020, quem sabe, já que este ano seria demasiado cedo) cair-me-ia muito bem que, desde Belém, promovesse uma homenagem a Marcello Caetano. Algo a propósito da sua brilhante carreira enquanto professor de direito administrativo ou talvez encapotado num esforço para retirar a carga emocional que ainda existe sobre o Estado Novo mas que acabasse por ser também uma homenagem ao grande homem que foi Marcello Caetano ou talvez até as duas coisas juntas dado não se excluirem uma à outra. Com os seus defeitos e virtudes estava vários furos acima, tanto como pessoa como nas intenções que tinha como nas suas preocupações com a população, daqueles que lhe sucederam ao longo de 40 anos. Merecia uma homenagem e seria bonito que o Marcelo presidente lha fizesse. Mas, enfim, sei que isto não passa dum sonho bonito e assim ficará.

João Pires da Cruz disse...

Parabéns ao candidato que soube aproveitar bem o país onde vive. Um retrocesso para o país, na minha opinião, mas a pessoa não tem culpa disso, fez o que lhe coube e isso já não é pouco. Mas se todos o fizessem, ele não seria eleito, não como foi.

Tavares Moreira disse...

Poupou-nos a agonia quase mórbida de uma 2ª Volta, e isso é um enorme valor acrescentado para o País, um primeiro (e relevante) serviço prestado pelo candidato vencedor.
Espero que outros possam seguir-se...

Bartolomeu disse...

Subscrevo inteiramente a segunda parte do comentário do nosso caro Zuricher!

Carlos Sério disse...

Não sei bem que “lições de democracia é que Marcelo fez em campanha”.
A não ser que tais lições se refiram à sua visível preocupação em afastar-se das posições políticas da PáF e de Cavaco Silva e, ao contrário, manifestar apoio à governação de Costa, à apelidada geringonça, numa indiscutível manobra política que será censurável para alguns mas, pelos vistos, elogiada por outros.
Para os defensores desta direita radical, habituados como estão ás opções cegas e dogmáticas, certo é que foram obrigados a engolir um sapo de todo o tamanho. Resta saber agora se tal conduta de Marcelo em campanha foi apenas táctica ou se corresponde a uma postura genuína e sincera.
Uma questão que só o tempo nos poderá dizer sobre as suas reais convicções.

Carlos Sério disse...

De qualquer modo, a postura de Marcelo em campanha obrigará a direita radical a recuar na sua táctica de crispação, de confronto gratuito, de contestação à legitimidade de Costa que vinha praticando desde a tomada de posse do governo.
Este será o resultado prático e imediato da eleição de Marcelo.

Bartolomeu disse...

Não entendo do mesmo modo que o caro Carlos Sério, o "papel" de Marcelo Rebelo de Sousa na conjuntura governamental.
Até provas em contrário e porque se vinha a tornar obviamente necessário para a recuperação do país, Marcelo tem dado mostras de compreender a necessidade de haver políticas de governo capazes de saltar por cima dos interesses partidários. Estou até convencido, que Marcelo percebeu a lógica do "virar de página".
Sempre vi Marcelo como uma pessoa inteligente e muito consciente do país no seu todo - político, social, internacional, etc.
Se ele conseguir ajudar a conciliar todas estas diferentes idiosincrasias, acredito que o "voltar de página" venha efectivamente a verificar-se, independente dos resultados que isso possa vir a refletir-se na estabilidade e na recuperação do país. Agora, uma ceteza penso que todos temos em comum: o país não pode continuar no mesmo farrobadó em que tem andado hà mais de duas décadas. Se o efeito será conseguido... isso já é capaz de entrar nas leis das probabilidades, ou então, na probabilidade da mobilização geral, orientada por um objectivo comum... nabalável. Seja como for... a praça de toiros do campo pequeno ainda lá está...

Pedro Almeida disse...

Carlos Sério,

O meu amigo também aplica essa expressão "direita radical" a este blog? Se sim, já pensou que as suas opiniões são publicadas e respeitadas, fruto de uma verdadeira cultura democrática dele? E, no entanto, é um blog muito distante das suas convicções ideológicas, apesar da diversidade de opiniões. Eu ainda vou tentar publicar as minhas num blog de esquerda, a ver se têm a mesma sorte...

António Pedro Pereira disse...

Senhor Pedro Almeida:
Há muitos, muitos meses que aqui não vinha.
Desisti deste blogue.
Hoje vim só ver se ainda existia e, se sim, como estava a «temperatura».
Mas no princípio fui aqui censurado por duas pessoas que se mantém activas, as quais, por ética, não referirei os nomes.
Contudo, reconheço que aqui existe bastante tolerância democrática quanto à publicação de ideias dos adversários políticos.
Mas nunca fui censurado em blogues das esquerdas (embora eu seja difícil de catalogar, concordo com coisas de direita, abomino outras; concordo com coisas de esquerda, abomino outras).
Mas não tenho dedos das mãos para contar as censuras de que fui alvo em blogues da direita: Insurgente; Blasfémias; Fiel Inimigo; Profblog (este, de um professor de um Instituto Politécnico, ex-esquerdista, tinha um lápis bem afiado para os atrevidos de esquerda); etc.; etc.; e ainda no Observador (este jornal).
Nos blogues de esquerda só fui censurado no Cinco dias, do PCP (o que confere).
Havia um da extrema-esquerda, Arrastão, onde pontificava o jornalista Daniel Oliveira, muito ligado a gente do BE, onde se dizia tudo, se ofendia tudo e todos. A maioria dos comentadores era de direita e iam lá só para provocar. Nunca fui censurado nem vi queixas de censuras da parte de ninguém. Há aqui um comentador muito cordato que, sob um nick name a partir do nome de uma figura política europeia, um antigo 1.º ministro, era dos mais desbragados a ofender toda a gente com palavrões.
Se quiser visitar um de esquerda, de a gente próxima do BE, sobre economia, pode lá ir e ninguém o censurará: chama-se Ladrões de Bicicletas.
Portanto, há de tudo neste nosso mundo.

Pedro Almeida disse...

Caro Manuel Silva,

Há muitos meses que não vinha aqui? Então, que grande coincidência! Veio precisamente no dia em que coloquei o comentário ao qual respondeu. Muito obrigado pelo convite, mas estou muito bem aqui neste blog com cuja área me identifico.

Asam disse...

Já tentei publicar num blog um pouco apenas mais à esquerda e não tive sucesso. aliás, alguns até obrigam a registo. Até acrescento que alguns dos blogs que o caro Manuel Silva refere, têm comentários regulares de gente da extrema-esquerda. Aqui nunca tive de dizer qual era a minha cor política, ainda que seja claro que me dou mal com a esquerda. Já critiquei o governo anterior e não me impediram de nada. Estranho...