Fiquei a saber, pela voz do senhor ministro da Agricultura, que, em Portugal, só podem “mexer” na alcoolémia três pessoas: o próprio, o senhor primeiro-ministro e o ministro da Administração Interna. Nem mais um! Claro que o secretário de Estado, Ascenso Simões, não tem voto na matéria ou então “dorme pouco e mal”. Como não tem aspecto de que durma pouco e mal, tem que conter as suas ânsias face à relação entre o álcool e os acidentes rodoviários.
Quanto à afirmação de que o vinho, quando consumido moderadamente, é benéfico para a saúde exige mais cuidados. A análise de 54 estudos não permite chegar a essa conclusão. Quem bebe moderadamente é mais saudável do que os abstémios.
Diariamente, aparecem estudos que contrariam muitos estereótipos criados com alguma intenção, pelos vistos. Experiências em animais revelam que o álcool, mesmo em doses moderadas, favorece a formação de neo-vasos (através da produção de uma substância específica) responsáveis pela promoção de tumores. Na sua ausência a destruição dos tumores em início é muito mais fácil para as defesas do organismo. Tudo aponta que, mesmo bebendo todos os dias com moderação, a tal substância continue a ser produzida.
Só faltava agora esta! Quem manda os cientistas abordar estes assuntos?
Confesso que, após a leitura do trabalho, fui jantar e apreciei um bom tinto. Nem me lembrei dos neo-vasos, mas recordo-me do dito…
2 comentários:
Se é o que recorda, isso só prova que está de perfeita saúde, caro Professor Massano cardoso!
A taxa de alcoolemia devia ser ZERO!
Já basta os assassinos que não bebem e ainda temos de aturar os que bebem.
Quanto a beber moderadamente faz bem à saúde, tenho muitas dúvidas pelo seguinte:
Por que será que a determinada altura (1997 para cá) não consigo beber vinho devido à reacção alérgica que me provoca.
Sabem vocês as porcaria que lá poem para termos vinhos de "qualidade" e que não azedem precocemente?
Depois digam que é pomada, só se for para sapatos, PORRA!
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