Não, não foi a gripe das aves, foi apenas o Festival Trama, que andou desvairado pela cidade do Porto.
O infeliz jornalista Pedro Rios, destacado pelo Público para cobrir o evento, procurou dar uma ideia do mesmo na secção de Cultura da edição de ontem, 2ª feira, daquele jornal .
Segundo o azarado jornalista, que certamente estava no lugar errado, na hora errada, quando foi escalado para tal reportagem, o Traa- Festival de Artes Performativas apresentou, no fim de semana, 14 propostas na área da “spoken word”, repito, da “spoken word”, da dança, da performance, da música, do vídeo, do teatro e do desenho digital... Festival bem abrangente, pelos vistos.
Segundo o jornalista, o portuense Joclécio Azevedo- “noblesse oblige”- abriu o programa, “perante quatro dezenas de pessoas nos Maus Hábitos, com uma performance bastante física, entre a animalidade e a elegância”!....
O ponto de admiração e as reticências são performance minha!....
Ainda segundo o relato, “a falange de público desceu depois até à praça D. João I, junto ao Rivoli, para assistir a uma outra aparição: "vinte e cinco homens de fatos negros marcharam pela Praça com grades de cerveja nas mãos até formarem um coro aparentemente tradicional que subverteu os hinos nacionais, entre eles o português e mostrou outras bizarrias vocais a raiar a demência”!….
Depois, no bar panorâmico do Hotel D. Henrique, “Roie Dennis apresentou performances marcadas pela repetição e frenesim do discurso: “everything repeats on a Monday”, repetiu vezes sem conta”….
Seguiram-se as dissertações curiosas e únicas do dinamarquês Goodiepal “cuja música se faz apenas de um assobio…!...
Ainda durante a tarde, no Rivoli, “Maria Donato d`Urso explorou o corpo enquanto lugar de transformação, questionando os seus limites- conceitos como direita ou esquerda e a capacidade de identificação dos diversos elementos do corpo”.
Em resumo: performance bastante física, entre a animalidade e a elegância, que subverteu os hinos nacionais, entre eles o português e mostrou outras bizarrias vocais a raiar a demência, performance marcada pela repetição e frenesim do discurso, performance cuja música se faz apenas de um assobio e essa questão de questionar os limites de esquerda e direita do corpo e a capacidade de identificar os diversos elementos do dito…
Suspeito bem que todas estas tonterias foram pagas com dinheiro de todos nós, pois toda essa gente e a gente que promoveu o Traa é gente esperta de mais para se divertir à borla à nossa custa!...
É esta a cultura instalada e ai de quem diga que o rei vai nú!......
O infeliz jornalista Pedro Rios, destacado pelo Público para cobrir o evento, procurou dar uma ideia do mesmo na secção de Cultura da edição de ontem, 2ª feira, daquele jornal .
Segundo o azarado jornalista, que certamente estava no lugar errado, na hora errada, quando foi escalado para tal reportagem, o Traa- Festival de Artes Performativas apresentou, no fim de semana, 14 propostas na área da “spoken word”, repito, da “spoken word”, da dança, da performance, da música, do vídeo, do teatro e do desenho digital... Festival bem abrangente, pelos vistos.
Segundo o jornalista, o portuense Joclécio Azevedo- “noblesse oblige”- abriu o programa, “perante quatro dezenas de pessoas nos Maus Hábitos, com uma performance bastante física, entre a animalidade e a elegância”!....
O ponto de admiração e as reticências são performance minha!....
Ainda segundo o relato, “a falange de público desceu depois até à praça D. João I, junto ao Rivoli, para assistir a uma outra aparição: "vinte e cinco homens de fatos negros marcharam pela Praça com grades de cerveja nas mãos até formarem um coro aparentemente tradicional que subverteu os hinos nacionais, entre eles o português e mostrou outras bizarrias vocais a raiar a demência”!….
Depois, no bar panorâmico do Hotel D. Henrique, “Roie Dennis apresentou performances marcadas pela repetição e frenesim do discurso: “everything repeats on a Monday”, repetiu vezes sem conta”….
Seguiram-se as dissertações curiosas e únicas do dinamarquês Goodiepal “cuja música se faz apenas de um assobio…!...
Ainda durante a tarde, no Rivoli, “Maria Donato d`Urso explorou o corpo enquanto lugar de transformação, questionando os seus limites- conceitos como direita ou esquerda e a capacidade de identificação dos diversos elementos do corpo”.
Em resumo: performance bastante física, entre a animalidade e a elegância, que subverteu os hinos nacionais, entre eles o português e mostrou outras bizarrias vocais a raiar a demência, performance marcada pela repetição e frenesim do discurso, performance cuja música se faz apenas de um assobio e essa questão de questionar os limites de esquerda e direita do corpo e a capacidade de identificar os diversos elementos do dito…
Suspeito bem que todas estas tonterias foram pagas com dinheiro de todos nós, pois toda essa gente e a gente que promoveu o Traa é gente esperta de mais para se divertir à borla à nossa custa!...
É esta a cultura instalada e ai de quem diga que o rei vai nú!......
10 comentários:
eheh!
spoken quê?
A "Coltura" no seu melhor.
Nós não pagámos para isto, certo?
Claro que pagamos.
Mas isto não me parece muito mau. Eu lembro-me de estar na fila da Duarte Pacheco a ouvir a TSF e começarem com uma crónica de uma peça que ia estrear nessa noite. E o comentador dizia:
"...a história de duas mulheres deprimidas numa sala claustrofóbica..."
E lembro-me de ter pensado "mas agora as peças não são todas de duas mulheres deprimidas numa sala claustrofóbica????...". Já reparam que todos os filmes de autor são iguais??? E as peças modernaças todas com o mesmo ambiente???
Bem...
Sempre podiam variar um bocadinho e pôr duas mulheres deprimidas com uma pistola e uma bala numa sala claustrofóbica.
Pelo menos devia ser mais animado.
Bem visto, anthrax, ou então, para variar, duas mulheres divertidas, de certeza que havia mais espectadores e menos depressões.
Pelos vistos, o Porto tem Festivais muito avançados!Eu vou tentar ir ao Pavaroti, mesmo sendo no Pavilhão Atlântico...
O Pavaroti não cancelou?
Parece que afinal sempre vem.Pelo menos continuam a anunciar...
Ouvi dizer que o Carvalho Rodrigues desapareceu há uns dias para parte incerta...
Acho que esse não usava lenço branco :)
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