O discurso do Presidente da República no 25 de Abril continua a fazer alastrar ondas de choque nalgumas áreas da esquerda.
Ainda mal recuperada do fôlego depois do murro no estômago, tem cabido a tardia reacção aos seus analistas institucionais e bem pensantes.
Ainda ontem, numa mesa-redonda na SIC Notícias, e para além de o Presidente ser depreciativamente tratado por “ o Cavaco”, o discurso foi analisado com um primarismo absolutamente confrangedor.
Ainda mal recuperada do fôlego depois do murro no estômago, tem cabido a tardia reacção aos seus analistas institucionais e bem pensantes.
Ainda ontem, numa mesa-redonda na SIC Notícias, e para além de o Presidente ser depreciativamente tratado por “ o Cavaco”, o discurso foi analisado com um primarismo absolutamente confrangedor.
Nada do que o Presidente disse foi relevante; relevante, sim era o que os analistas quereriam que ele dissesse. É verdade que foram consequentes: em vez de comentarem o discurso do Presidente, comentaram-se a si próprios.
Hoje, no Diário de Notícias, Nuno Brederode Santos, que considero, pensando que a estima é recíproca, termina a sua prosa com a seguinte afirmação: “…muita gente aplaudiu este discurso, porque muita gente tinha interesse em aplaudir o que foi feito justamente para que muita gente aplaudisse. Uma sinuosidade de alma a que alguns chamam política”.
Tem que ter cuidado, Nuno Brederode Santos, porque o argumento, de tão forte, pode voltar-se contra si próprio.
Muita gente vai aplaudir o seu comentário, porque muita gente tem interesse em aplaudir o que foi feito para que muita gente aplaudisse. Uma sinuosidade de alma a que muitos chamam comentário político!...
No final, podemos estar satisfeitos. Exclusão social não existe em Portugal. Pelo menos, a avaliar pelos comentários ao discurso de Cavaco Silva que os contentinhos da esquerda vão fazendo!...
Hoje, no Diário de Notícias, Nuno Brederode Santos, que considero, pensando que a estima é recíproca, termina a sua prosa com a seguinte afirmação: “…muita gente aplaudiu este discurso, porque muita gente tinha interesse em aplaudir o que foi feito justamente para que muita gente aplaudisse. Uma sinuosidade de alma a que alguns chamam política”.
Tem que ter cuidado, Nuno Brederode Santos, porque o argumento, de tão forte, pode voltar-se contra si próprio.
Muita gente vai aplaudir o seu comentário, porque muita gente tem interesse em aplaudir o que foi feito para que muita gente aplaudisse. Uma sinuosidade de alma a que muitos chamam comentário político!...
No final, podemos estar satisfeitos. Exclusão social não existe em Portugal. Pelo menos, a avaliar pelos comentários ao discurso de Cavaco Silva que os contentinhos da esquerda vão fazendo!...
4 comentários:
O português tem uma tendência nojenta para a reverência social, por um lado, e para o desprezo por outro. Cavaco Silva, por uma questão social, será sempre para a comunicação social "o Cavaco" . Mas o Soares vai ser sempre o Dr. Mário Soares. O típico jornalista sempre sofreu do complexo do mordomo.
Agora, acho demasiada conversa para um discurso que não foi assim tão bom, nem assim tão mau.
Caro Cardão, vi o programa e envergonhei-me.
Como é possível que seja dado tempo de televisão (e ambos sabemos quanto ele é precioso) àquele grupo?
Confrange-me especialmente a atitude da srª Alves, que me abstenho de adjectivar.
Que pretende esta gente?
Que País quer deixar aos filhos e netos?
O abraço de sempre.
Mas eu via excelente entrevista da Presidente do Banco Alimentar, Drª Jonet, no "diga lá sua excelência".
mas se o cavaco disse que não há exclusão, é porque não há, acabou-se o tema.
o gajo nunca se enganou.
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