Numa economia de mercado, o mérito de um governo está na escolha e implantação de políticas públicas correctas. E o demérito, ou a culpa, na implantação de políticas públicas desadequadas. As primeiras favorecem o crescimento; as segundas ajudam à estagnação.
Segundo os dados da Comissão Europeia ultimamente divulgados para o ano corrente de 2007, o crescimento da economia portuguesa, 1,8%, vai ser o pior resultado dos Vinte e Sete países da EU. Em 2008, continuará a ser o pior, logo a seguir à Itália.
Esta é infelizmente a realidade, por muito que o Governo, todos os dias, e em cada dia, queira apresentar uma imagem risonha e luminosa de uma situação efectivamente bem negra.
Não podemos então deixar de concluir que a política económica tem sido desajustada. O Orçamento traduz, em parte, a política do governo. Ao aumentar, em termos reais, a despesa pública está a exigir um aumento real dos impostos, porque a capacidade de endividamento está esgotada e o défice é, felizmente, vigiado por Bruxelas.
Ao coarctar assim às empresas os meios financeiros para um investimento empresarial produtivo e ao retirar aos particulares aquela parcela financeira que lhes permitiria algum fôlego de consumo que compensasse as restrições de um alto grau de endividamento, o governo está a persistir numa política pública errada. Os resultados aí estão e não enganam ninguém.
O rei vai efectivamente nu.
Mesmo que os pensadores, os comentadores e os economistas mediáticos, mais mediáticos que economistas, a que se juntou agora o PSD, consonantemente persistam em admirar as vestimentas reais e em elogiar e aplaudir tão belos ornamentos, de facto o rei vai nu. O que não teria grande importância, não fossem as consequências dessa ilusão.
As políticas públicas, designadamente a orçamental, são de molde a restringir o investimento privado e, assim, a favorecer o desemprego e a falta de competitividade que traz mais desemprego. Mas todos aplaudem. São cegos em duplicado: porque não querem ver e, não vendo, querem aparentar enorme visão!...
Segundo os dados da Comissão Europeia ultimamente divulgados para o ano corrente de 2007, o crescimento da economia portuguesa, 1,8%, vai ser o pior resultado dos Vinte e Sete países da EU. Em 2008, continuará a ser o pior, logo a seguir à Itália.
Esta é infelizmente a realidade, por muito que o Governo, todos os dias, e em cada dia, queira apresentar uma imagem risonha e luminosa de uma situação efectivamente bem negra.
Não podemos então deixar de concluir que a política económica tem sido desajustada. O Orçamento traduz, em parte, a política do governo. Ao aumentar, em termos reais, a despesa pública está a exigir um aumento real dos impostos, porque a capacidade de endividamento está esgotada e o défice é, felizmente, vigiado por Bruxelas.
Ao coarctar assim às empresas os meios financeiros para um investimento empresarial produtivo e ao retirar aos particulares aquela parcela financeira que lhes permitiria algum fôlego de consumo que compensasse as restrições de um alto grau de endividamento, o governo está a persistir numa política pública errada. Os resultados aí estão e não enganam ninguém.
O rei vai efectivamente nu.
Mesmo que os pensadores, os comentadores e os economistas mediáticos, mais mediáticos que economistas, a que se juntou agora o PSD, consonantemente persistam em admirar as vestimentas reais e em elogiar e aplaudir tão belos ornamentos, de facto o rei vai nu. O que não teria grande importância, não fossem as consequências dessa ilusão.
As políticas públicas, designadamente a orçamental, são de molde a restringir o investimento privado e, assim, a favorecer o desemprego e a falta de competitividade que traz mais desemprego. Mas todos aplaudem. São cegos em duplicado: porque não querem ver e, não vendo, querem aparentar enorme visão!...
4 comentários:
Pois, caro Pinho Cardão, dos pensadores e economistas mediáticos sei bem o que lhes fazer. Infelizmente não faço a menor ideia do que fazer aos meus demais compatriotas que votam.
Oh caro Tonibler, aos restantes compatriotas votantes? Bom, a esses diga-lhes como Juan Carlos a... àquele rapaz que se dá com Lulas e sonha ser Fidel, o... o... o das Chaves do Areeiro. Calhatê calhatê poeblo insano!!!!
Caro Pinho Cardão,
Tens toda a razão, com um senão.
Ainda não ouvi ninguém dizer, de lado algum, com capacidade de corte: corte-se aqui! Ou ali! Ou acoli!
Tenho ouvido, corte-se nos impostos! Miguel Frasquilho volta ao tema e trouxe gente de peso.
Só que o Almunia já deu a entender que está de acordo com corte de impostos em 2009. Uma solução óptima para ajudar Sócrates ganhar outra vez com maioria absoluta.
E se o défice volta a inchar?
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