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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A grande cultura: um jantar em Lamego!...

Como consta de posts anteriores, o 4R foi a Lamego apresentar o livro editado a partir do blog. E os autores aproveitaram para conhecer melhor a bonita cidade, terra de gente fidalga, afável e alegre, terra antiga que preserva os seus monumentos e tradições, mas simultaneamente aberta à modernidade. Entre as tradições, as máscaras de Lazarim, e a Queima do Judas em Lalim, mantêm-se como forma expressiva de uma cultura enraizada e fortemente popular.
Mas hoje vou abordar a tradição da boa comida e da boa bebida das terras de Lamego, bem expressa no suculento jantar que tivemos ocasião de saborear no Restaurante Turisserra, em plena Serra das Meadas, e em que a vista esplendorosa para a Régua foi ofuscada pela plena atracção dos sentidos pelos pratos que desfilavam numa refeição memorável, sob o comando do chefe Evaristo. Um jantar para recordar e de comer e chorar por mais.
Lá esteve muito do esplendor da culinária lamecense. Para aperitivar, um excelente presunto local, umas alheiras confeccionadas a preceito, uns torresmos apetitosos e sobretudo umas feijocas acompanhadas de chouriço, morcela, toucinho e outras excelsas variedade de carne de porco que, em boa hora, podiam ser receitadas por qualquer médico que se preze, em substituição de um qualquer medicamento para assegurar uma boa digestão!... Claro que tudo era acompanhado por belos pedaços da bola de Lamego e por um vinho que sublimava o gosto e o sabor dos alimentos. A seguir, o cabrito assado no forno, bem tostado e estaladiço que, acompanhado por umas batatinhas louras, umas couves salteadas e um tinto bem encorpado, formou um todo de esplendorosa harmonia. Depois do apetitoso leite-creme da sobremesa e do café, os brindes com espumante da região. Entre os quais o voto solene de se editar um livro por trimestre, para ser apresentado em Lamego, como justificação de renovados jantares!...
Acabou tarde o repasto. Pouco tempo mediou entre o levantar da mesa e a subida para a cama. Mas da uma da manhã, até ás nove, hora de levantar, que o programa continuava, foi um repouso absoluto e um verdadeiro sono dos justos!...

6 comentários:

Bartolomeu disse...

Oh pra mim a salivar...
Hmmm o cheirinho d'essa alheira e do cabritinhoooo!!!
Leite creme?
Disse leite creme? queimado?
E a seguir... cama?
Então e os mil passos de Platão?
Depois admirem-se se a obesidade os alcançar.
Mas... seus marotos, não notificaram o pessoal que iriam a Lamego, pois, pois, como diz o Prof. M.C.
;)))

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Dr. Pinho Cardão
O que vale é que são 9h da manhã! A leitura da sua "gastronomia" à hora do almoço seria uma coisa muito complicada...

invisivel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
invisivel disse...

Nunca pensei que o caro Drº Pinho Cardão fosse capaz de semelhante maldade!

Além de ser um excelente escritor, V. Exa. tem a capacidade de transmitir, desta forma, os aromas, os sabores e as texturas, das iguarias, apanágio daquelas bandas, que também eu conheço!
Cuide-se, caro Drº, não vá uma qualquer cadeia multinacional de alimentos aperceber-se das capacidades intrinsecas de V. Exa. (levar as pessoas a saborear alimentos que não os tem na boca), e contratá-lo como publicitário...
Tenho a certeza que até dos mc donalds, fazia um estalidiço cabrito de Lamego.
Isto não se faz, apesar de serem ainda 10,30...

MQ disse...

Por razões profissionais já não moro em Lamego mas tenho acompanhado de perto as boas alterações que estão a ser promovidas na cidade e é sempre muito bom ver um elogio à nossa terra.

Pinho Cardão disse...

Caro Invisível:
Para nossa grande sorte, não foi marketing, não!...
A descrição fica até muito longe da realidade!...