A divulgação dos factores de risco cardiovascular é indispensável na luta contra a principal causa de morte e de doença. É raro encontrar alguém que não saiba que a hipertensão arterial, a diabetes, o colesterol elevado, o stress, a obesidade e o tabaco, só para falar dos mais importantes, constituem, isoladamente e em conjunto, factores muito importantes na sua génese. Claro que existem outros que, directa ou indirectamente, também, afectam as nossas artérias e coração, caso da educação, do nível socioeconómico e, até, da poluição atmosférica.
Agora, tudo aponta para a necessidade de acrescentar mais um à longa lista de factores de risco, fruto dos tempos. As crises bancárias! Nem mais.
Quem diria que um banco, quando entra em ruptura, pode aumentar os ataques cardíacos? Um estudo da Universidade de Cambridge revelou que se a crise do banco Northern Rock voltar a repetir-se é de esperar que ocorram milhares de ataques cardíacos.
O estudo assentou num historial de mais de quarenta anos, tendo os autores concluído que durante uma crise financeira os ataques aumentam na ordem dos 6,4%.
Trata-se de um estudo de epidemiologia social, cujos mecanismos ainda não estão perfeitamente esclarecidos, mas que apontam para a criação de situações stressantes devido à perda de confiança em estruturas que deviam ser impolutas, sérias e transparentes. Curiosamente, o fenómeno é mais preocupante nos países em desenvolvimento. Talvez, porque nestes países a “qualidade” dos responsáveis deixa muito a desejar. Mas nos outros países, caso do Reino Unido, a situação também atinge cifras preocupantes, tendo a crise do já referido banco sido “responsável” por cerca de 5.000 mortes por enfarte, sendo as pessoas de idade as mais vulneráveis, porque sentem que as suas economias, fruto de uma vida, estão em risco.
Não sei o que se passa em Portugal, por enquanto. De qualquer modo, a crise de uma instituição bancária de renome foi mais do que suficiente para levantar dúvidas sobre a idoneidade dos seus responsáveis e terá colocado em “alvoroço” as artérias de muitas pessoas. A estrutura bancária, talvez com medo de que pudesse prejudicar os “puros” corações de alguns dos seus ex-dirigentes acabou por os premiar com benesses de tal ordem que deverão estar, pelo menos em relação ao denominado “factor de risco cardiovascular bancário”, protegidos para meia dúzia de vidas, à vontade! Claro que em relação a milhões de portugueses este novo factor de risco cardiovascular, “crise bancária”, nem se coloca, porque são pobres, mesmo muito pobres, mas também não é por isso que deixam de morrer por doenças cardiovasculares devido à prevalência de outros factores. Mas neste caso a história é outra.
De qualquer modo aqui fica um alerta. Tenham cuidado com os homens da banca! Podem “matar” e de que maneira...
Agora, tudo aponta para a necessidade de acrescentar mais um à longa lista de factores de risco, fruto dos tempos. As crises bancárias! Nem mais.
Quem diria que um banco, quando entra em ruptura, pode aumentar os ataques cardíacos? Um estudo da Universidade de Cambridge revelou que se a crise do banco Northern Rock voltar a repetir-se é de esperar que ocorram milhares de ataques cardíacos.
O estudo assentou num historial de mais de quarenta anos, tendo os autores concluído que durante uma crise financeira os ataques aumentam na ordem dos 6,4%.
Trata-se de um estudo de epidemiologia social, cujos mecanismos ainda não estão perfeitamente esclarecidos, mas que apontam para a criação de situações stressantes devido à perda de confiança em estruturas que deviam ser impolutas, sérias e transparentes. Curiosamente, o fenómeno é mais preocupante nos países em desenvolvimento. Talvez, porque nestes países a “qualidade” dos responsáveis deixa muito a desejar. Mas nos outros países, caso do Reino Unido, a situação também atinge cifras preocupantes, tendo a crise do já referido banco sido “responsável” por cerca de 5.000 mortes por enfarte, sendo as pessoas de idade as mais vulneráveis, porque sentem que as suas economias, fruto de uma vida, estão em risco.
Não sei o que se passa em Portugal, por enquanto. De qualquer modo, a crise de uma instituição bancária de renome foi mais do que suficiente para levantar dúvidas sobre a idoneidade dos seus responsáveis e terá colocado em “alvoroço” as artérias de muitas pessoas. A estrutura bancária, talvez com medo de que pudesse prejudicar os “puros” corações de alguns dos seus ex-dirigentes acabou por os premiar com benesses de tal ordem que deverão estar, pelo menos em relação ao denominado “factor de risco cardiovascular bancário”, protegidos para meia dúzia de vidas, à vontade! Claro que em relação a milhões de portugueses este novo factor de risco cardiovascular, “crise bancária”, nem se coloca, porque são pobres, mesmo muito pobres, mas também não é por isso que deixam de morrer por doenças cardiovasculares devido à prevalência de outros factores. Mas neste caso a história é outra.
De qualquer modo aqui fica um alerta. Tenham cuidado com os homens da banca! Podem “matar” e de que maneira...
1 comentário:
Saiba caro Professor que o Sr. Ministro da Saúde do Reino Unido é um leitor reular do 4R, sobretudo dos magníficos post que V. Exª, tão carinhosamente publica.
vai daí e porque o Sr. Ministro é meu amigo pessoal, confidenciou-me, hoje, durante o chá das 5, que vai imediatamente fazer aprovar na câmara... na câmara... olhe, agora já não sei precisar se ele me falou da câmara alta, se da baixa, mas que vai fzer aprovar uma lei que proibe a abertura de contas bancárias a todos aqueles que não conseguirem provar a sua saúde cardiológica. Disse-me ainda o Sr. Ministro que numa segunda fase irá estender a mesma proíbição a todos quantos não provarem que praticam uma alimentação saudável, estando ainda a pensar na criação em conjunto com o Sr. Miistro da Economia e o Sr. Ministro das finanças, de incentivos que motivem os clientes de bancos a optarem pela alimentação vegetariana e/ou macrobiotica.
Falou-me em taxas de juros mais baixas para os empréstimos e mais altas para qualquer tipo de depósito, nos PPR, o Sr. Ministro está a pensar propor algo do género, 2 em 1, ou seja, o subscritor compra um título de 5.000 euros e o estado oferece-lhe outro à borlix. Vale a pena passar a papar tudo verde.
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