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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Impostos: até quando a saga da “irresponsabilidade”?!...

Ontem, na entrevista que deu à SIC, o Primeiro-Ministro manteve a habitual postura arrogante do Governo (e de alguns outros “oráculos do regime”), ao afirmar que "é precipitado e irresponsável dizer que podemos baixar os impostos em 2009".

Pois. Percebo. É quando a economia estiver a crescer a 3% ou mais, que devemos ajudá-la com o estímulo fiscal… José Sócrates e o Governo estão, pois, a reinventar a Teoria Económica. Agora, que estamos (aliás, continuamos) em dificuldades, para quê a ajuda fiscal?!...

Nem com um défice que, em 2007, se terá situado bem abaixo dos fatídicos 3% (deve ter ficado em redor de 2.5%...), o Governo muda o discurso da irresponsabilidade…

Lá chegará a altura. Quem quer apostar que, no OE’2009, pelo menos o IVA será diminuído?... Mas pelas piores razões: eleições no próximo ano…

Até lá, o discurso será este. A economia precisa de ajuda? Oh, não precisa nada. Nem está afogada em impostos… Tomara que um dia, ao acordarmos, e dermos de caras com um défice bem baixinho, ao olharmos para o outro lado, reparamos que… já não existe economia…

E ninguém repara que isso é que é uma tremenda irresponsabilidade?!...

3 comentários:

Anónimo disse...

Deixo aqui o meu testemunho que confirma o inconformismo de Miguel Frasquilho

Sou gerente de 2 pequenas empresas na área da construção. Neste sector as empresas estão a fechar ou a fugir de Portugal. Algumas, mesma a operar em Portugal, já tém sede em Espanha.

Miguel Frasquilho disse...

Caro Agitador,

Muito obrigado pelo seu comentário... Seria bom termos mais testemunhos destes, para podermos perceber o drama fiscal das nossas empresas e do nosso tecido empresarial - e no qual, ao que parece, ainda poucos acreditam!...
Um abraço.

Miguel Frasquilho disse...

Caro Agitador,

Muito obrigado pelo seu comentário... Seria bom termos mais testemunhos destes, para podermos perceber o drama fiscal das nossas empresas e do nosso tecido empresarial - e no qual, ao que parece, ainda poucos acreditam!...
Um abraço.