Nas pistas de esqui, retrata-se o mundo.
Os que estão para trabalhar, os que vão para se divertir e os que se querem exibir.
Os audazes e os temerosos, os decididos e os indecisos, os prudentes e os loucos, os corajosos e os temerários.
Os que seguem sempre o traço dos monitores e os que adoram andar fora de toda a linha.
Os estetas, nas curvas harmoniosamente lançadas e os desajeitados, nas derrapagens forçadas.
Os tecnicistas nos volteios desenhados a primor e os trapalhões em rodeios toscos, ao deus dará.
As elegantes, cabelos ao vento, e vestidas pelo último figurino e os que gostam de esquiar, gorro bem repuxado, em busca de umas horas de felicidade.
Os bons e os que se julgam bons.
Os que transgridem as normas da arte, mas nunca caem e os que fazem tudo para cumprir as regras, mas acabam sempre estatelados.
Os que se julgam os donos exclusivos das pistas e os que só pedem a berma, onde possam correr sossegados.
Os que desafiam caminhos proibidos e os que nunca ousam sair das vias normalizadas.
Os que vão “fazer” esqui por uma questão de estatuto e os que fazem esqui por uma questão de prazer.
No ar puro da montanha, longe do ruído da informação, nos longos jantares em que uns contam ou inventam as peripécias do dia, a neve é sempre um tempo desejado!...
Os que estão para trabalhar, os que vão para se divertir e os que se querem exibir.
Os audazes e os temerosos, os decididos e os indecisos, os prudentes e os loucos, os corajosos e os temerários.
Os que seguem sempre o traço dos monitores e os que adoram andar fora de toda a linha.
Os estetas, nas curvas harmoniosamente lançadas e os desajeitados, nas derrapagens forçadas.
Os tecnicistas nos volteios desenhados a primor e os trapalhões em rodeios toscos, ao deus dará.
As elegantes, cabelos ao vento, e vestidas pelo último figurino e os que gostam de esquiar, gorro bem repuxado, em busca de umas horas de felicidade.
Os bons e os que se julgam bons.
Os que transgridem as normas da arte, mas nunca caem e os que fazem tudo para cumprir as regras, mas acabam sempre estatelados.
Os que se julgam os donos exclusivos das pistas e os que só pedem a berma, onde possam correr sossegados.
Os que desafiam caminhos proibidos e os que nunca ousam sair das vias normalizadas.
Os que vão “fazer” esqui por uma questão de estatuto e os que fazem esqui por uma questão de prazer.
No ar puro da montanha, longe do ruído da informação, nos longos jantares em que uns contam ou inventam as peripécias do dia, a neve é sempre um tempo desejado!...
3 comentários:
Foi mesmo um retrato à-la-minute, mas nítido, caro Dr. Pinho Cardão.
Mas...é possível "ir - fazer" esqui, sem estatuto que o permita, mesmo que se sinta um enorme prazer nisso?
;)
Caro Bartolomeu:
O meu amigo compreende bem o que eu queria dizer!...
E olhe que os grandes campeões não têm estatuto original!...
"Nas pistas de esqui, retrata-se o mundo."
Até pela vertiginosa velocidade que se pode atingir nesse mundo escorregadio.
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