Já assinaram o contrato do TGV de Caia ao Poceirão.
E acabaram de anunciar que a terceira travessia sobre o Tejo vai ser adiada.
Como nos dizem que o TGV virá até Lisboa, podemos concluir que vamos ter um novo meio de transporte: o comboio anfíbio.
4 comentários:
Anónimo
disse...
Caro Vitor Reis, isto de a TTT ficar adiada levanta um grande, grande imbróglio. Há a possibilidade de operar com o recurso a comboios de bitola variavel pela linha actualmente existente Pinhal Novo - Fogueteiro - ponte - Entrecampos - Oriente. Todavia isto vai incrementar largamente o tempo de viagem (para um tempo da ordem das 3h30-40) e isso terá reflexos no número de passageiros. Por corolário nas receitas desta coisa toda. E isto, só isto, seria motivo suficiente para se correrem os modelos novamente. Quanto mais não seja para avaliar a dimensão do flop que será uma ligação Lisboa-Madrid nessas condições. Outra hipótese é a existência de transbordos no Pinhal Novo mas eu nem sequer concebo esta hipótese.
Mas enfim, os números do crescimento económico na última década bem como os previstos para a próxima também seriam por si só motivo suficiente para correr os números de novo contando com os desvios verificados em relação aos valores usados para a estimativa de passageiros e ninguém o fez.
Já vi que se inspirou na nova profecia… Diz ela, a nova profecia - o que nos vai salvar de ficarmos gregos são as riquezas, muitas e variadas, do fundo do nosso mar salgado, à espera de serem colhidas por portugueses dos sete costados…
Caro Zuricher: Mas que é isso de modelos para os nossos insignes governantes? O meu amigo labora num erro de base. Decisão política, caro Zuricher!...Política!...Unir Lisboa à Ibéria, à Europa, ao Mundo. Que interessa mais um menos milhão perante este altíssimo desígnio? Que interessa, mesmo, que Lisboa se situe no Poceirão? Política, caro Zuricher. Política pura!...
Ahhh, política... Bom, então se o objectivo é a política e não a criação de riqueza e de valor que por corolário refletem-se em boas condições de vida para os cidadãos a decisão tomada está muito bem.
Pois é, caro amigo, pois é. O comprimento de onda em que eu estava sintonizado é diferente do comprimento de onda em que o governo está.
4 comentários:
Caro Vitor Reis, isto de a TTT ficar adiada levanta um grande, grande imbróglio. Há a possibilidade de operar com o recurso a comboios de bitola variavel pela linha actualmente existente Pinhal Novo - Fogueteiro - ponte - Entrecampos - Oriente. Todavia isto vai incrementar largamente o tempo de viagem (para um tempo da ordem das 3h30-40) e isso terá reflexos no número de passageiros. Por corolário nas receitas desta coisa toda. E isto, só isto, seria motivo suficiente para se correrem os modelos novamente. Quanto mais não seja para avaliar a dimensão do flop que será uma ligação Lisboa-Madrid nessas condições. Outra hipótese é a existência de transbordos no Pinhal Novo mas eu nem sequer concebo esta hipótese.
Mas enfim, os números do crescimento económico na última década bem como os previstos para a próxima também seriam por si só motivo suficiente para correr os números de novo contando com os desvios verificados em relação aos valores usados para a estimativa de passageiros e ninguém o fez.
Já vi que se inspirou na nova profecia…
Diz ela, a nova profecia - o que nos vai salvar de ficarmos gregos são as riquezas, muitas e variadas, do fundo do nosso mar salgado, à espera de serem colhidas por portugueses dos sete costados…
Caro Zuricher:
Mas que é isso de modelos para os nossos insignes governantes? O meu amigo labora num erro de base. Decisão política, caro Zuricher!...Política!...Unir Lisboa à Ibéria, à Europa, ao Mundo. Que interessa mais um menos milhão perante este altíssimo desígnio? Que interessa, mesmo, que Lisboa se situe no Poceirão?
Política, caro Zuricher. Política pura!...
Ahhh, política... Bom, então se o objectivo é a política e não a criação de riqueza e de valor que por corolário refletem-se em boas condições de vida para os cidadãos a decisão tomada está muito bem.
Pois é, caro amigo, pois é. O comprimento de onda em que eu estava sintonizado é diferente do comprimento de onda em que o governo está.
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