"Está ao nosso alcance agarrar o futuro com determinação e generosidade. Está ao nosso alcance construir um Portugal mais desenvolvido e mais justo.É isso que me motiva, guiado pela minha visão de futuro, pelo elevado grau de exigência ética que sempre caracterizou a minha vida, na crença inabalável na capacidade dos Portugueses para superar adversidades e na convicção de que seremos capazes de vencer.
Eu acredito."
(Cavaco Silva, extracto do discurso de candidatura)
Adenda: Ver http://cavacosilva.pt/
27 comentários:
Publicidade enganosa!
Não haverá por aí nenhuma fotografia do candidato tirada durante a sessão de 26 de Outubro?
Não me digam que não havia lá fotógrafos!
Caro Fartinho... o meu amigo parece-me que anda um pouco desatento... então não ouviu o candidato Aníbal Cavaco Silva, referir que nesta campanha não haverá out door's?!
Para uma empresa poder "ter" um presidente da república teria que pôr a trabalhar cerca de 2200 pessoas. É dinheiro a mais, feche-se!
Sim, vamos votar num país melhor, vamos votar na reestruturação do governo, dos partidos, das consciências e objectivos. Vamos por o governo a trabalhar pelo e para o povo. o meu voto será nesse sentido com toda a certeza.
Suzana Toscano, fez bem em trocar a fotografia. Na primeira, o seu candidato aparecia com ar vitorioso e os polegares bem ao alto. Esta, que agora escolheu, mostra um Cavaco mais triste e resignado.
Caro Bartolomeu: então não ouvi? Claro que ouvi. Uma tentativa de condicionar os outros candidatos na campanha, que ele, Silva, não precisa, pois aparece com frequência na TV. Silva, candidato, não deixa de ser Presidente da República, afirmou. O pior é que, ontem, Silva, Presidente, não deixou também de ser candidato...
Para terminar: Não teria ficado mal a Cavaco Silva, no acto da sua declaração solene, saudar os outros candidatos. Teria sido um mínimo de fair play, que Cavaco realmente não tem.
Bem, caro Fartinho, na circunstância actual, não vejo forma (isenta de cinísmo) de o candidato Aníbal, poder separar-se do actual Presidente da República. Apesar de ter sido essa duplicidade que assumiu durante toda a legislatura, sempre que lhe foi pedida a opinião sobre os assuntos da vida política portuguesa.
Quanto ao seu "remate" final, quero dizer-lhe que estou de acordo com a sua opinião. Seria a meu ver uma atitude que só conferiria grandeza à imagém de um candidato que se afirma democrata e aberto ao diálogo e à cooperação e à estabilidade.
Caro Fartissimo do Silva,
mudei a fotografia na sequência do seu comentário, que agradeço,mas deixe lá que em breve teremos novas fotografias com a alegria da vitória, lá para Janeiro :). Triste e resignado foi coisa que Cavaco Silva nunca foi nem será, mas é natural que o actual estado do País lhe carregue o semblante de vez em quando...
Quanto ao resto, caros comentadores, é bom lembrarmo-nos de que os "pequenos episódios" passam e o que fica é que é determinante para o País e para a nossa confiança. Votar é escolher, depois cada um que assuma a sua responsabilidade.
Voto Prof. Cavaco Silva pelo garante da estabilidade,pela competência,e pela defesa de valores que se vão perdendo.O meu voto irá para si Prof. Cavaco Silva em nome de Portugal.
É um brevíssimo resumo do discurso do candidato, diria, a melhor súmula, pois tudo o que é dito para além de -acreditar, desejar que este país saia da cepa torta-, é pura demagogia, discurso de ocasião que faz o charlatão...
Vamos no quarto presidente, já toda a gente percebeu o quão diminuto é o seu papel face aos enormes desafios e responsabilidades que o país exige neste momento; é evidente que a culpa não é dele, mas do sistema político vigente, que o "obriga" a estar equidistante de quase tudo e todos, sem responsabilidade objectiva dos erros da governação, podendo, é certo, exercer mais ou menos influência, dependendo da "força" do executivo em presença...
Quero com isto dizer que o candidato vai cumprir a tradição, vai ser reeleito. E para quem tiver dúvidas proponho o seguinte exercício: -Perguntem aos amigos e conhecidos da área não cavaquista, quem acham que vai ganhar?; se a resposta for do tipo...ah não sei, está difícil...garanto, é mais que certo, que esses mesmos também vão votar neste candidato!...
Caro Paulo, essa questão da comparabilidade é muito subjectiva, em minha opinião evidentemente.
Vejamos, eu que usufruo do "estatuto" de malcriadão e de inconveniente, se entrar num local onde seja conhecido, ninguem vai estranhar a minha natural falta de maneiras, de estar, etc. Mas isso não invalida que o fulano que me precede, possa ser cordial e educado, o que fará certamente que seja inegávelmente mais estimado, que eu.
Em minha opinião também, os candidatos não podem ser analisados por parâmetros iguais, porque cada um deles representa um pensar e um projecto de legislatura, diferente do outro.
É claro que o esforço para distinguir as competências de cada candidato para o cargo que se propõe, cabe a cada um de nós avaliar, por forma a exercer o seu direito de voto, da forma mais consciente possível.
De resto, teríamos de ser uns crâneos, super dotados de capacidades paranormais, capazes de "lêr" no mais recôndito da mente humana, para conseguirmos qualificar essas "crostas purulentas" que o Paulo identifica e denuncia nos candidatos.
Eu, por acaso, nestas coisas de chefias de estado prefiro aqueles que saibam ler a constituição pelo menos até ao artigo que diz que é para isso que o presidente serve. O resto é mero folclore e gastar dinheiro do bom e que faz falta.
Por isso, Cavaco não me parece sequer bom candidato. Além do mais, tenho duas ou três atravessadas que qualquer português que se preze, não lhas perdoa.
Suzana Toscano
Triste e resignado é que o seu candidato é!
Nunca lhe ouvi uma boa gargalhada! Claro que a situação do País não é para rir, é certo, mas passa-se neste cantinho à beira mar plantado tanto chiste, tanto desaforo que até dá vontade disso. Mais do que nunca, Cavaco apresenta-se tenso, hirto, a boca seca, o ar de quem não está à vontade.. Os silêncios, as hesitações na fala, a forma contraída do andar, parece um ser articulado e sem alma própria!
E resignado, disse eu. Realmente, tendo-se apresentado ao eleitorado em 2006 como alguém que jamais se resignaria, o seu mandato mostra justamente o contrário. Resignou-se e bastante. Agiu de forma calculista, não em função dos interesses do País, mas em função da sua reeleição! Aguentou e aguenta um PM que, de há muito, deveria ter partido. Assistiu da formas mais passiva que imaginar se pode à degradação da nossa "Justiça" sem tugir nem mover uma palha. A total desorientação da Procuradoria Geral da República, do PGR, dos Sindicatos, dos magistrados, das várias vozes que em tal área se ouvem na praça pública, que é isto senão um funcionamento irregular das instituições? Dir-me-ão que Cavaco Silva é um institucionalista. Mas tanto? Não pôde mesmo fazer mais do que fez? Não foi capaz ou não quis? Mas, para que precisa Portugal de um PR assim? Para quê? Cavaco falou nos desempregados que deseja ajudar! Mas alguém se lembra de ter havido um tão grande número de desempregados em Portugal desde que Cavaco preside à República?
Diz estar bem informado e saber de economia. De que serviu isto para os portugueses?
Agora é que será a sério? Francamente, Portugal mereceria melhor ou talvez não...
Suzana Toscano: em democracia não há vitórias antecipadas.
Caro Paulo, desconheço inteiramente, quais sejam as cores futeboliísticas, ou os critérios que presidem à escolha dos eleitores.
Conheço as minhas e é quanto basta.
Na minha prespectiva pessoal, ficaria satisfeitíssimo com o Silva, e com os restantes candidatos se os visse dirigirem-se ao eleitorado, despidos de um conjunto de "tiques" que pessoalmente desagradam bastante.
Citando o que escreve ali atrás o nosso amigo Tonibler, apreciaria muitíssimo o discurso de um candidato consciente dos limites que sujeitam a actuação de um presidente. Adoraria também que todos os candidatos, abulissem por completo dos seus discursos, o "chavão" da vitória, assim como o "figurino" da luta, do confronto com o adversário... político.
Este espírito conduz à desunião, conduz ao antagonismo, à rivalidade, quando o país é só um e a sociedade, uma só.
Qualquer candidato, em minha opinião, deve demonstrar respeito pelos outros candidatos e convicção nas medidas que se propõe tomar. Até nas guerras, os grandes comandantes, aqueles que obtiveram as maiores vitórias, foram sempre aqueles que respeitaram e honraram os inimigos e que acrditaram com toda a força das suas fíbras, na razão que os moveu.
Eu não acredito.
O Prof.Cavaco Silva, já anda na politica há mais de trinta anos.
O que é que Portugal vai ganhar com ele mais cincos anos, se até aqui o modelo politico que ele preconiza está falido e esgotado?
Eu vou votar em Cavaco Silva porque os outros candidatos são verdadeiras anedotas, mas confesso que não tenho vontade nenhuma. Tanta sapiência económica e financeira, mas deixou o Sócrates levar o país ao estado que se conhece. Não bastavam avisos à navegação. Tinham sido necessárias intervenções firmes. Só o estatuto dos Açores e as pífias escutas em Belém é que o levaram a fazer declaraçõe solenes ao país. Foi pouco.
Caro Paulo, escrever «Os meus são muito simples, trata-se de escolher quem trabalha em Belém com o dinheiro dos meus impostos. Tento por isso "contratar" o mais apto para esse trabalho dos que se apresentam.» é o mesmo que escrever - Acredito piamente que o Pai-Natal é um senhor muito vélhinho que vive na Lapónia e todos os anos, na noite de 24 para 25 de Dezembro, viaja pelos ares, num trenó puxado por renas e distribui brinquedos por todas as crianças do mundo... que se portaram bem, durante o ano!
Mas, aos poucos os nossos conceitos aproximam-se, quando por exemplo o meu amigo se refere à ladroágem que afirma querer governar-nos.
Sabe?! Eu, comparo "isto" à reforma agrária dos idos de 70/80. Nessa época, em que as franjas da revolução ainda dardejavam ao vento, cooperativas de gente que havia sido explorada durante décadas a fio, apoderou-se do latifundio, tornaram-se eles os donos da terra. Depois, venderam o que havia dentro, gado, colheitas, máquinas agrículas, etc. Restando a terra para trabalhar, mas, sem tractores, sem malhadeiras, sem debulhadeiras, já não dava, foi o abandono, foi o sonho idealista da liberdade que se esfumou.
Em 5 de Outubro de 1910, a república destronou a monarquia, como bem saberá, mas os repúblicanos, após os discursos empolgados de liberdade, igualdade e fraternidade, ocuparam os palácios reais, transportaram-se nos coches reais e... pasme-se... ainda hoje o fazem. Só que hoje, colocam ainda mais ênfase real, naquilo que fazem republicanamente, nos palácios que foram da monarquia, fazendo-se rodear de séquitos bajuladores, assumindo poses de príncipes, estando-se positivamente nas tintas para esses que o Paulo refere, que se vêem obrigados a recorrer à "sopa dos pobres", "instituição" criada por um presidente da república, Sidónio Paes, que, não sei se sabe, foi morto, assassinado a tiro, por alguem a mando daqueles que não achavam bem, um presidente da república demonstrar preocupações extremas com o povo e o país a que preside.
Diga lá em consciência caro Paulo, se nesta terra de loucos, alguem se arrisca a tomar posse de um lugar e a exercê-lo respeitando integralmente os desígnios que a ele dizem respeito?
Só se for mais louco ainda que aqueles que o elegem.
Um bom presidente, um bom primeiro ministro, uns bons ministros e secretários de estado, têm é de ter especial atenção ao que dizem, na altura em que dizem, no contexto em que dizem e, iludir os eleitores de que estão a fazer o melhor para eles (para os eleitores, entenda-se) e que se não foi bem feito é porque de todo foi impossível fazer melhor, mas, que se os eleitores tiverem a bondade de os reeleger, então sim. Irão fazer muiiiito melhor.
Acredite! Caro Paulo... do mesmo modo que eu acredito no Pai Natal e... nas renas que lhe puxam o trenó... pelos ares foraaaaaaaaa!
Caro Paulo,
Não me parece que alguém que ignora os fundamentos da igualdade entre os cidadãos perante o estado me pareça um bom candidato a ser presidente. Particularmente quando já o é. Isto parece estranho???
Cavaco Silva, como Presidente da República, mostrou-me a verdadeira vantagem da monarquia: a defesa dos valores fundamentais da democracia deve ser feita com a vida e não nos intervalos do funcionalismo público.
Caro Paulo, pelo que leio, o meu amigo conhece íntimamente a competência dos assesores do Presidente da República, mas desconhece a duração de cada mandato. Mas isso pró caso, pouco interesse tem (tanto uma, como outra. Os elementos que compõem a equipe que assessora o presidente, podem ser de "superior ou inferior qualidade" mas, não é neles que os eleitores votam, mas sim no candidato, quanto à duração... ela até pode ser encurtada, devido à ocorrência de imponderáveis.
Quanto à mediocridade daqueles que desde a primeira república, têm ocupado o trono de Belém... bom meu caro Paulo, se dedicasse algum do seu tempo a informar-se acerca das suas biografias, creio que íría direitinho até Marrocos, pedir a mudança de nacionalidade.
Em suma e em conclusão:
Se bem percebi, o Orçamento de Estado é mau mas deve ser aprovado.
Cavaco não é bom mas deve ser votado!
Foi isto que entendi?
Somos realmente um país ambicioso!
Cumprimentos
Fernando Pobre
Bela síntese, Fernando Pobre. Gostava de ter escrito isso.
Pois, é o que se pode dizer do PS e do seu candidato - foi o melhor que se arranjou.
E é também o que se aplica ao candidato Fernando Nobre - foi o melhor que a família Soares pode arranjar contra o melhor que o PS arranjou.
Estamos assim...
Olhe que não, olhe que não. A família Soares vai votar Cavaco Silva e inventou Nobre como bode expiatório das suas idiossincrasias. Soares não quer correr o risco de uma 2ª volta. Vai votar Cavaco como votou Soares Carneiro em 1981.
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