Como desde sempre e desde há 5 anos persistentemente o afirmamos aqui, no 4R, a despesa pública excessiva desgraça a economia e empobrece os cidadãos.
A prova está à vista. Na Grécia, como em Portugal.
Só Sócrates e Teixeira dos Santos, e também os catedráticos economistas mediáticos que suportaram tal política, não o sabiam. O Ministro Teixeira dos Santos ousou mesmo dizer, no acto de apresentação do Orçamento para 20011, que em Janeiro deste ano a crise da dívida era imprevisível em Portugal.
Para tais doutas cabeças o excesso da despesa e da dívida apenas na Grécia é que faria mossa. E nunca se meteria com os doutos governantes cá da outra ponta!...
Mas os cidadãos também tiveram culpa. Votaram na despesa. Agora têm pobreza. O que em nada desculpa a "criminosa" política seguida.
8 comentários:
Também acho que para ele a crise da dívida era imprevisível.
Imprevisível??
Imprevisíveis são os sismos ou as quedas de meteoritos e mesmo nesses eventos é possível de verificar que há uma maior probabilidade de ocorrerem quando se reúnem um conjunto de factores.
A situação actual não tem nada de imprevisível e acontece a muitas famílias que gastam mais do que o que têm e a primeira coisa que se faz nesses casos é começar a cortar nas despesas. O princípio é até bastante básico.
Quando pedirem socorro ao FMI ou ao "FME" também irão afirmar que o mundo mudou, que a culpa é dos mercados, de Júpiter, dos anéis de Saturno, etc., etc..., sim, porque quando temos que pagar 6,3 mil milhões de euros só em juros, não me venham dizer que o país é solvente. Este valor é praticamente igual ao orçamento para a educação e está a aproximar-se rapidamente do orçamento para a saúde. Estou em crer que depois deste sufoco, outro se seguirá; e quando nos aparecerem as facturas das parcerias público-privadas, vai ser o lindo e o bonito...
O que mais me irrita é o facto desta gente que nos tem desgovernado e que tem governado os amigos ser inimputável.
Triste fado!...
Com esse quadro recessivo
que muitos intentam esconder,
o desastre é ostensivo
deste regime a propender.
Com todos os motores gripados
da recessão não podemos chispar,
ficaremos mais esfarrapados
e, quiçá, sem vinténs para poupar.
Num país tão endividado
após décadas delirantes,
este regime malfadado
faz de nós pobres figurantes...
Caro Tonibler:
De facto, o homem não tem qualquer ponta de vidente e ainda por cima consulta sempre os oráculos errados. Por isso, tudo para ele é uma imprevisibilidade.
Caro Anthrax:
Básico, para o comum dos mortais, para o "vulgar people" que paga as contas. Não para doutos e sofisticados cérebros como são os que nos governam. Eles lidam com outras evidências.
Caro Fartinho da Silva:
Com a agravante de os juros também terem que ser financiados pelo exterior. Isto é, nem os juros conseguimos pagar com as receitas próprias.
Miseráveis especuladores!...
Pois é, caro Manuel Brás.
Temos feito de de figurantes. E ainda aturamos os farsantes!...
Quiseram despesa? Agora vamos ter dominó? Veremos, brevemente, se teremos ou não um efeito dominó no emprego e no fecho de empresas. Fazer um orçamento destes sem ter a noção de que a esmagadora maioria dos portugueses vivem com o orçamento justo, o que se segue vai ser uma catástrofe pior que assumir e encarar de imediato o problema com um chumbo. A economia de Portugal vai começar cair como um castelo de cartas em menos de 1 ano.
Segundo um email que recebi hoje, uma alta entidade eclesiástica dirige-se ao senhor Ministro Teixeira dos Santos e diz-lhe:
- Teixeira dos Santos não PECs mais!
Ah ah ah ah ah ah!!! :D
Bom e-mail.
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