Provavelmente saturados da investigação de roubos e desvios praticados por outrém, os serviços do Ministério Público decidiram passar à acção e promovê-los na sua própria casa.
Com efeito, noticiaram os jornais, a responsável pelo DCIAP (Maria José Morgado) acusou a sua colega do DIAP (Cândida Almeida) de desviar processos que não são da sua competência, como foi o caso do assalto do ATM do Pinhal Novo. Pior ainda, é que, para além do desvio, parece que houve receptação dos processos, mantidos em depósito e não entregues pelo Departamento desviante…
Não se conseguindo entender sobre a litigância interna e a propriedade do material, subiu queixa ao Procurador-Geral que, entre desviante e desviada, teve que procurar a ré, matéria de elevado melindre entre as duas altas linhagens da Instituição. Ninguém melhor do que outra senhora, a Vice-Procuradora, valor nobiliárquico acima das disputantes, para investigar o desvio interno,, entendeu sabiamente o Senhor Procurador-Geral.
Depois de vários meses de investigativo labor, certamente mui nobre e mui douto, o Procurador-Geral reuniu as partes, a que ainda juntou a Procuradora Distrital de Lisboa, e ditou a sentença: o processo é do DCIAP. O processo e os respectivos assessórios, um fio de cobre e uma bateria oportunamente apreendidos e com que o DIAP se pretendia locupletar à custa do DCIAP.
Revelou muita frieza e coragem o Senhor Procurador-Geral. Juntar 4 senhoras e decidir a favor de uma é acto verdadeiramente temerário e digno de nota.
Diz o DN que a sentença parece ser o ponto final na “guerra”.
Não me parece. É que falta saber se, depois da sentença desfavorável, não vai o DIAP, à falta de trabalho e de material para desvio, retaliar e desviar o próprio Procurador-Geral. E obrigá-lo a assaltar outro Multibanco do Pinhal Novo para o entregar ao DCIAP. Forma digna de lhe arranjar trabalho, já que tanto o reivindicou.
Com efeito, noticiaram os jornais, a responsável pelo DCIAP (Maria José Morgado) acusou a sua colega do DIAP (Cândida Almeida) de desviar processos que não são da sua competência, como foi o caso do assalto do ATM do Pinhal Novo. Pior ainda, é que, para além do desvio, parece que houve receptação dos processos, mantidos em depósito e não entregues pelo Departamento desviante…
Não se conseguindo entender sobre a litigância interna e a propriedade do material, subiu queixa ao Procurador-Geral que, entre desviante e desviada, teve que procurar a ré, matéria de elevado melindre entre as duas altas linhagens da Instituição. Ninguém melhor do que outra senhora, a Vice-Procuradora, valor nobiliárquico acima das disputantes, para investigar o desvio interno,, entendeu sabiamente o Senhor Procurador-Geral.
Depois de vários meses de investigativo labor, certamente mui nobre e mui douto, o Procurador-Geral reuniu as partes, a que ainda juntou a Procuradora Distrital de Lisboa, e ditou a sentença: o processo é do DCIAP. O processo e os respectivos assessórios, um fio de cobre e uma bateria oportunamente apreendidos e com que o DIAP se pretendia locupletar à custa do DCIAP.
Revelou muita frieza e coragem o Senhor Procurador-Geral. Juntar 4 senhoras e decidir a favor de uma é acto verdadeiramente temerário e digno de nota.
Diz o DN que a sentença parece ser o ponto final na “guerra”.
Não me parece. É que falta saber se, depois da sentença desfavorável, não vai o DIAP, à falta de trabalho e de material para desvio, retaliar e desviar o próprio Procurador-Geral. E obrigá-lo a assaltar outro Multibanco do Pinhal Novo para o entregar ao DCIAP. Forma digna de lhe arranjar trabalho, já que tanto o reivindicou.
8 comentários:
O quê? E depois, quem é que anda a investigar as agências de rating ao serviço dos especuladores da economia de casino? Não admira que os ataques à soberania nacional fiquem impunes, com os processos a serem roubados...
Noto-lhe, não sei porquê, um ligeiro tom de discriminação sexual, ou será engano meu? De um lado o Procurador, corajoso, a separar a bulha, do outro as senhoras, insensatas,a disputar processos, assim não, meu amigo, assim não!, onde há zelo e brio luta-se pelos processos mais difícieis, assim é que é!
Um fio de cobre hoje em dia vale muito dinheiro, ui! E é um grande investimento, dada a forma como o cobre tem vindo a subir de valor.
Estou com o Drº Pinho Cardão. De facto juntar 4 senhoras e decidir a favou de uma delas é obra!
Mas compreendo a Dra. Suzana...
O que eu não imaginava é que a crise de falta de trabalho grassava por aquelas bandas, mas pronto, o emprego mantém-se os intervenientes certamente que estarão felize...
Meu caro Pinho Cardão, o meu Amigo revela conhecer como poucos os meandros da nossa PGR e, bem mais do que isso, consegue dar interpretações imaculadas a factos passados naquela prestimosa instituição!
Caro Pinho Cradão,
Bem lembrado pelo Tonibler...em que estado se encontrará a investigação criminal sobre a nefanda (criminosa, mesmo) actividade das Agências de Rating, na sequência da justa queixa apresentada por um grupo de distintíssimas individualidades da nossa praça conhecidas pela sua elevadíssima sensibilidade social?
Conseguirá o meu Amigo estender o seu radar investigativo ao que se passa com este primacial processo, que tem quase um ANO e ainda nada foi divulgado sobre o resultados das aturadas investigações?
Será que tb existe uma guerra de competências entre DIAP e DCIAP e o processo estará encravado no meio de tal liça?
Caro Tonibler:
A especulação internacional nem anda a dormir bem, preocupada com o DIAP e o DCIAP!...
Cara Suzana:
Diz que me nota "um ligeiro tom de discriminação sexual". Nota e nota muito bem. Cá por mim, ainda não desisti de discriminações desse tipo. Vou resistindo...enquanto tiver algum poder...
Quanto às Senhoras, marquesas, utilizando palavras do Senhor Procurador, historicamente habituadas à luta armada para marcar novas fronteiras nos seus territórios, tem que se compreender que não se moldem suficientemente a meros critérios administrativos de ocupação territorial.
Daí, o Senhor Procurador ter juntado quatro, por atacado. É que, sendo uma impossibilidade que todas tivessem a mesma visão de posse territorial, ser-lhe-ia mais fácil decidir. Foi sábio o Sr. Procurador.
Caro Luís Lavoura, tem toda a razão. Ia lá o pessoal do DCIAP desistir assim do fio de cobre?
Caro jotaC:
Pois é, há que fazer pela vida...não vá o quadro de disponíveis (é assim que se chama?) recrutar naquele território...
Caro Ferreira de Almeida:
Engano, meu caríssimo amigo. Nem sei onde fica o território!...
Apenas gosto de comentar o que acho pitoresco...
Caro Tavares Moreira:
Cá por mim, não há que esperar muito da investigação. Não porque a queixa do Prof. José Reis e companheiros não seja substancial, mas pelo simples facto de ter ouvido dizer que a Moody`s a S&P e a Fitch, em operação conjunta, se propunham divulgar o risco de uma operação investigada pelos Departamentos em causa ter merecimento em tribunal...
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