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domingo, 11 de março de 2012

Muito diferentes...

As culturas de lá e de cá são diferentes e os níveis de desenvolvimento também. A esquerda nem por isso. O que nos distingue é que lá a população goza de um grau de literacia que lhe permite perceber que a riqueza custa a ganhar e ainda mais a preservar. A conquista de bons níveis de bem-estar não cai do céu, é o resultado de uma união permanente de esforço e trabalho, olhando para o futuro com visão, traçando planos. O facilitismo nunca deu bons resultados, além de que os tempos não estão para facilidades…  

5 comentários:

Anónimo disse...

Cara Margarida, a questão aí vai mais além dos partidos de esquerda e dos sindicatos mas sim até à orientação sociológica da sociedade globalmente. E aí, paciencia, mas a sociedade Portuguesa é sociologicamente de esquerda. É pena mas é assim... Nunca nenhuma sociedade esquerdista chegou a algum lado que se veja mas não foi por isso que elas deixaram de existir. Daqui que, olhe, cara amiga, é o que há e cada sociedade deita-se na cama que faz. As sociedades de direita na cama da prosperidade e bem-estar, as sociedades de esquerda na cama de mediocridade.

Coisas da vida. :)

Bmonteiro disse...

Talvez todas as sociedades pobres sejam de esquerda.
Problema, é o das elites políticas, quando cultural e mentalmente pobres.

Anónimo disse...

A propósito deste tema acabo de ler o comentário dum leitor que não resisto a transcrever nesta caixinha de comentários, entre outros motivos porque concordo em pleno com o seu autor. No final adicionarei um comentário de lavra própria. Peço desculpa por o comentário estar em Castelhano mas espero que não levante dificuldades de maior aos ilustres bloggers e comentadores do 4R. :-)

(...)
En la misma linea que otras decisiones soberanas, ejemplo de madurez y democracia, como la de poner coto al Islam, o la de tolerancia cero con el forastero delincuente.

Si hay, a día de hoy, un heraldo de lo que es Occidente, de los valores democráticos, libertad y madurez, no lo es ni Francia, ni Inglaterra, ni mucho menos Alemania o España.

Lo es Suiza. Maduros, inteligentes, demócratas, responsables y libres, libres de la dictadura de la corrección política, enemiga de la libertad de expresión y la propia democracia, de la que son esclavos los demás países Europeos, para su vergüenza.

Enhorabuena, Suiza, heraldos de la luz y el saber que queda en Europa.
(...)

Quero em particular salientar este trecho: "Maduros, inteligentes, demócratas, responsables y libres, libres de la dictadura de la corrección política, enemiga de la libertad de expresión y la propia democracia". Isto mesmo está provado em vários paises Europeus, por um lado pela ascensão de partidos de extrema-direita para os quais os cidadãos se viram ao não obterem resposta dos partidos tradicionais aos seus medos e aspirações. Por outro, os próprios partidos do poder estão paulatinamente a adoptar um discurso que há 10 anos não poderiam usar sob pena de serem relegados e levarem o labéu de fascistas.

Enfim, Europa, Europa...

Anónimo disse...

Oops, esqueci-me de algo no comentário anterior. O comentário foi lido no diário ABC e o seu autor assina como Caband.

O endereço da notícia e comentários é http://www.abc.es/20120311/internacional/abci-suizos-rechazan-urnas-aumentar-201203112104.html

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Zuricher
Obrigada pela achega ao post. Com efeito, estamos a assistir a muitas mudanças políticas e sociológicas inimagináveis há uns anos atrás. Não é preciso ir muito longe. Nada é imutável, há uma permanente evolução, na busca de novos equilíbrios. Há mudanças em curso, não sei se para melhor?!
O importante é que as mudanças aconteçam com segurança, sem aventureirismos. Os Suíços sabem que assim é. Ao ler hoje a imprensa chamou-me a atenção um cartaz contra o aumento das férias "VACANCE EN PLUS = CHÔMAGE EN PLUS"!
Também li que referendaram a utilização dos dinheiros do jogo, que venceu a iniciativa que propõe que todo o dinheiro angariado pelo Estado em impostos provenientes de lotaria e de apostas seja aplicado em causas de utilidade pública. Mais uma vez a Suíça mostra ser um país responsável, com sensibilidade social. Com efeito, cada sociedade deita-se na cama que faz!
Caro Bmonteiro
Quando as elites são medíocres o problema é muito grave. Gera-se um círculo vicioso muito difícil de quebrar.