Acabei de ter o
supremo privilégio ver o percurso, do balneário ao relvado, que os jogadores
portugueses irão amanhã transpor para o jogo com a Holanda, no estádio de
Kharkiv. Um caminho sem recuo, como enfatizava o repórter televisivo.
Verifiquei que era um
percurso muito curto, razoavelmente largo, iluminado e plano, sem escolhos
visíveis, creio mesmo que alcatifado, desenhado de modo a que os atletas não se
sentissem psicologicamente afectados por o atravessarem. Claro que de charrette
a viagem seria mais cómoda.
Só não compreendi,
falha minha, a ênfase da impossibilidade de recuo, tão fácil em caminho assim
livre de obstáculos. Não me pareceu tal ênfase de muito
bom augúrio, a lembrar outros percursos como os da veneziana Ponte dos Suspiros,
atravessada a qual o destino sem recuo era a morte.
Mas não, não é assim. Porque, se assim fosse, por certo que o minucioso repórter nos daria a conhecer, com pormenor, a última refeição.
Mas não, não é assim. Porque, se assim fosse, por certo que o minucioso repórter nos daria a conhecer, com pormenor, a última refeição.
Aliás, a reportagem
foi uma fonte de ensinamentos. Para além de jornalistas, e comentadores, também
fiquei a saber da existência de analistas desportivos. O que se aprende com o
Euro!... E tantos a quererem ver-nos fora dele!
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