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sábado, 16 de junho de 2012

Jogar sem tola! II

Acabei de ter o supremo privilégio ver o percurso, do balneário ao relvado, que os jogadores portugueses irão amanhã transpor para o jogo com a Holanda, no estádio de Kharkiv. Um caminho sem recuo, como enfatizava o repórter televisivo.
Verifiquei que era um percurso muito curto, razoavelmente largo, iluminado e plano, sem escolhos visíveis, creio mesmo que alcatifado, desenhado de modo a que os atletas não se sentissem psicologicamente afectados por o atravessarem. Claro que de charrette a viagem seria mais cómoda.
Só não compreendi, falha minha, a ênfase da impossibilidade de recuo, tão fácil em caminho assim livre de obstáculos. Não me pareceu tal ênfase de muito bom augúrio, a lembrar outros percursos como os da veneziana Ponte dos Suspiros, atravessada a qual o destino sem recuo era a morte.
Mas não, não é assim. Porque, se assim fosse, por certo que o minucioso repórter nos daria a conhecer, com pormenor, a última refeição.
Aliás, a reportagem foi uma fonte de ensinamentos. Para além de jornalistas, e comentadores, também fiquei a saber da existência de analistas desportivos. O que se aprende com o Euro!... E tantos a quererem ver-nos fora dele!

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