Chegou a hora do teste de stresse dos partidos políticos.
Descontadas as análises dos cientistas políticos loucos (já nem divertem), veremos como respondem os partidos e as suas lideranças perante a claríssima chamada às suas responsabilidades.
José Mário Os cientistas políticos, e não só, foram completamente apanhados, estão desorientados. Esperemos que os partidos passem no teste de stress. Caso contrário, terá que haver uma "recapitalização". Só não sei como se faz!
Estou com o BE. O sr. Silva que se vá empanturrar daquilonque quiser. Ele não tem legitimidade para chamar ninguém, isto é golpe de estado. Esta crise custava metade se não tivéssemos a infelicidade de ter este presidente da republica.
Estou com todos os que neste momento estão a defender a legalidade democrática e se disponham a depor o presidente da república. Espero que amanha de manha possa dizer o mesmo do primeiro ministros que espero que faça finalmente o discurso do "ou eu, ou tu" que já deveria ter feito há muito tempo. E as eleições váo ser ameaçadas e, se houver algum pinho de vergonha daquele lado, não vao ser ao mesmo tempo das autárquicas , vao ser ao mesmo tempo que as presidenciais.
"Defender a legalidade democrática"! Não percebo. Então, não estamos em democracia? Depor o PR? Como? Com a "Tomada de Belém"? Falta pouco para o dia 14 de julho...
Pelo contrário, caro Pinho Cardão. Não é qualquer luz que me faz perder de vista os meus faróis. E um defensor ferrenho da democracia e da liberdade, como eu sou, sabe dar razão àqueles que estão na mesma postura. Aquilo que o Cavaco fez, para além de uma estupidez sem paralelo na história de Portugal seja porque perspectiva for, é (mais ) um ataque à democracia do qual o currículo do sujeito é abundante. Sempre disse que o sujeito era indigno do cargo que ocupa e, infelizmente, por mais que diga não consigo ser tão convincente nas palavras como ele é com actos. Estou certo que amanhã o PM saberá colocar-se do nosso lado e não pactuar com investidas fascistas deste tipo. Mil vezes assumirmos os encargos de umas eleições livres que andarmos a ser governados por quem não tem legitimidade para tal e Cavaco Silva não tem legitimidade para mandar formar porcaria de governo nenhum.
Não, caro professor. Aparentemente o presidente da república entendeu não respeitar a decisão dos representantes eleitos do povo português, para levar avante uma opinião para a qual não recebeu qualquer mandato. A legalidade democrática está aparentemente suspensa, sabe-se lá com que interesses.
Se o homem fala é porque fala, se não fala é porque não fala, se não toma uma decisão é porque é um "merdoso", um fraco, um banana, se toma é porque é "fascista"!. Sabe o que me apetece dizer? Porra para isto tudo! "Mais vale cair em graça do que ser engraçado"... Chiça! Investidas fascistas? Gaita!
Caro Prof. , eu só posso falar por aquilo que peço a um PR. Não sou particularmente exigente, tirando nos direitos fundamentais. Nunca achei que fosse fraco, ou que fosse banana. A não ser que tenha tomado esta decisão por lhe chamarem fraco ou banana.... Agora, o primeiro ministro e o vice PM apresentaram uma solução que foi a escolhida pelo povo soberano.Quer, quer, não quer marca eleições. Não resolve governar ele.
Talvez a saída para Portugal seja mesmo a suspensão da democracia. E por mais, bastante mais, do que seis meses... Não é com esta gente (e por acaso aqui, contrariamente ao Tonibler, entendo bem a tentativa do Presidente, daí ser o único que excluo do abrangente "esta gente") que se consegue fazer um país.
Um, provoca uma crise num momento destes, outro faz um discurso surreal embora compreensivel no conteúdo, outro manda dizer que não aceita o que o PR disse. Isto são garotos sem o mais mínimo sentido de estado. Não é gente que possa levar um país adiante.
Estes "garotos" caro Zuricher, foi quem o povo escolheu. Porque se os factos servem de argumento para substituir a vontade do povo então, por maioria de razão, servem para depor o presidente da republica que é o único dos responsáveis pela falência da republica que não foi transferido para o conentário. Acho graça a esta porcaria. Um mamífero que anda há dois anos a minar tudo aquilo que o governo faz, que veta e faz vetar tudo e mais alguma coisa, agora quer escolher um governo que soga o programa da troika. Este país não existe, de facto.
Depois de ouvir ontem o Presidente da República e a solução que apresenta para o país, calculei que a reação dos partidos fosse a que se veio a verificar. E concluoo que: independentemente das intenções do Presidente, os partidos não estão mínimamente interessados em "salvar o país". De todo o modo, concordo (infelizmente) com as opiniões do nosso amigo Tonibler e com a conclusão do nosso amigo Zuricher. Chegados a este impasse, ou o Presidente da República suspende a democracia e repõe o modelo de um governo ditatorial, ou então demite o governo, antecipa as eleições e logo em seguida, demite-se. Até pensei que aquele clip musical colocado ontem pelo caro Dr. JM Ferreira de Almeida, fosse um prenúncio desse acto suicida...
Este nosso Zaratrusta de Belém, não está reformado? Não o tendo assumido quando chegou à praia do Restelo, pois que o faça agora. E de caminho, que leva a 'reformada' do circo de S. Bento. Pior é difícil, quando acabada de surgir a solução democrática que devia ter sido adoptada há dois anos. Antes tarde que nunca.
Dr. Ferreira de Almeida, quem não está a passar nos testes de stress, são os credores da dívida pública nacional. Esses é que estão aflitos e a perceber que a "estabilidade" política do país se encontra a cada dia mais frágil e por conseguinte, a mama que eles criaram, está em riscos de secar. Como disse Mm. Marie Le Pen... a Europa tremeu... só pode ser stress.
Pois é evidente que não, caro Dr. Pinho cardão. Eles estão interessados em manter o jogo do empurra e nunca passar à tomada de consciência da situação real, e das consequências da situação de rutura que o PR ontem fez questão de deixar bem sublinhada. Os partidos que governam e os que querem governar, fazem lembras os miudos da escola que a jogar à bola no recreio, partiam o vidro da sala e quando o professor aparecia e perguntava quem tinha sido o responsável, apontavam todos uns para os outros. No entanto, estavam todos a jogar para o golo.
A solução do Cavaco parece-me a solução lógica par o país. Os partidos é que se regem por soluções que nada têm a ver com as soluções necessárias ao país. Num país de gente responsável esta solução do PR seria levada a sério e imediatamente implementada. Em quantos países europeus e quantas vezes soluções de compromisso já sucederam? Até na tumultuosa Itália.Não existe nada anti-democrático e até o guardião "oficial" da "sagrada" constituição veio dizer que concordava. Os portugueses é que continuam iguais a si próprios e incapazes de trabalhar por objectivos comuns. Face a uma ideia sensata como esta do PR encontram sempre mil arestas para se ferirem todos uns aos outros. E, depois até dizem que quem tem soluções sensatas está chalado e não funciona bem da cuca. Que confiança poderia ter o PR no governo do Portas? Nenhuma, claro. Chamar ao governo do Portas um governo saído da vontade popular é um abuso.
O Presidente da República não é o fiel depositário da vontade popular, não tem a chave da salvação e o que precisa de ser salvo é o estado, não é o país.
Continuo a achar que o estado teria uma salvação relativamente simples há dois anos, se tivesse um presidente da república que cumprisse os mínimos olímpicos. Nem precisava de ser um beleza de hortaliça, bastava que cumprisse os mínimos.
A verdade é que a Grécia tinha montes de defeitos estruturais que levaram ao segundo resgate. Portugal tinha só um.
Meus caros, se os partidos não servem e não conseguem ser parte da solução então há que arreda-los e dar lugar a quem consiga se-lo. O comentador Alberto focou-o perfeitamente.
A democracia e os principios democráticos não são e nem podem ser um fim em si mesmos mas tão somente ferramentas para alcançar um objectivo. O fim é, sim, o bem estar das populações. E se estas ferramentas não servem é necessário, então, usar outras que sim, sirvam. É precisamente por este pragmatismo que disse o que disse.
Persistir em tentar usar estas ferramentas em nome dos "principios" pode fazer Portugal resvalar muito rapidamente para uma situação semelhante à I Republica.
O PR tentou uma solução lógica e minimalista. Os 3 partidos têm que chegar a um acordo sobre: o cumprimento dos mínimos do PAEF; negociar o programa cautelar pós-troika; marcar eleições antecipadas a partir de 2014. Tudo o resto é secundário, incluindo a composição do governo que nos leva até 2014.
Não fossem os partidos o que são e a solução seria simples. Esperemos que a resposta de ontem do PS não mine à partida um acordo, só porque Seguro quer poder (em 2013, 2014 ou 2015) fazer uma campanha baseada na negação da realidade.
Eu penso que: associado a todas estas posições inconscientes dos políticos dos diversos quadrantes e perante a situação económica do país, versus a dívida pública nacional, está uma perca substancial do valor do dinheiro. Penso ainda que, se todos tivessem a noção da grandeza da dívida, a noção concreta, ou seja: quanto é preciso produzir e exportar, até que se consigam saldar todos os milhar de milhões de euros que o país deve, nunca teriam sido tomada nenhuma das decisões políticas que foram. Nem o Presidente da República teria tolerado o que tolerou aos partidos, nem os sindicatos, nem as associações de empresários, nem a população em geral. Resumindo: o desconhecimento é geral e a inconsciência é global, assim como a inconsequência e incongruência das decisões que os agentes políticos têm tomado.
Eu devo estar a ficar maluco e estou a ler "coisas"...
Os partidos têm legitimidade própria! O primeiro ministro, o Portas, até a Catarina nãp andam nisto por especial favor do Cavaco! Andam nisto porque o povo votou neles. O Cavaco não é ninguém para andar a botar sermões ou sugerir soluções. As soluções foram votadas pelo povo e ninguém deu mandato nenhum a ninguém para decidir por ele.
Os partidos apresentaram uma solução ao presidente. Entende não aceitar porque acha que não dá estabilidade, recusa e marca eleições. O voto que recebeu do povo só dá para isso, mais que isso é abuso de poder e usurpação de funções.
Além do mais, andou a minar o país durante 2 anos, não descansou enquanto não lixou isto tudo e agora parece que não vai descansar enquanto não meter o Peneda como primeiro ministro que eleitor nenhum votou nele.
Os partidos tÊm legitimidade própria, é verdade, Tonibler. Mas... não fazem uso dela! Ou seja, só a usam em pequenas porções e para aquilo que lhes faz jeito. Ora diga-me lá... se ninguém se quer chegar à frente na batalha e fica na última fila a ver para que lado a coisa pende e a quem devem cantar vitória... tem de ser o "homem" a impor alguma coisa, mesmo que essa "coisa" venha atada num facho. Parado é que isto não pode ficar... cria bolor.
Eu espero sinceramente que o Passos Coelho, a única pessoa que parece interessada em salvar esta bosta exija já hoje que o presidente se demita e convoque eleições presidenciais e legislativas. Já chega de palhaçada.
33 comentários:
José Mário
Os cientistas políticos, e não só, foram completamente apanhados, estão desorientados.
Esperemos que os partidos passem no teste de stress. Caso contrário, terá que haver uma "recapitalização". Só não sei como se faz!
Estou com o BE. O sr. Silva que se vá empanturrar daquilonque quiser. Ele não tem legitimidade para chamar ninguém, isto é golpe de estado. Esta crise custava metade se não tivéssemos a infelicidade de ter este presidente da republica.
a burricada desorientou-se
e desatou às parelhas de coices.
O caro Tonibler está com o PS no post anterior e com o BE neste? Começo a ficar baralhada...
Estou com todos os que neste momento estão a defender a legalidade democrática e se disponham a depor o presidente da república. Espero que amanha de manha possa dizer o mesmo do primeiro ministros que espero que faça finalmente o discurso do "ou eu, ou tu" que já deveria ter feito há muito tempo. E as eleições váo ser ameaçadas e, se houver algum pinho de vergonha daquele lado, não vao ser ao mesmo tempo das autárquicas , vao ser ao mesmo tempo que as presidenciais.
Nada disso, cara Suzana!
É que o Tonibler, nalguns temas sensíveis, ele é que fica como o PS e o Bloco...algo baralhado...
"Defender a legalidade democrática"! Não percebo. Então, não estamos em democracia? Depor o PR? Como? Com a "Tomada de Belém"? Falta pouco para o dia 14 de julho...
Pelo contrário, caro Pinho Cardão. Não é qualquer luz que me faz perder de vista os meus faróis. E um defensor ferrenho da democracia e da liberdade, como eu sou, sabe dar razão àqueles que estão na mesma postura. Aquilo que o Cavaco fez, para além de uma estupidez sem paralelo na história de Portugal seja porque perspectiva for, é (mais ) um ataque à democracia do qual o currículo do sujeito é abundante. Sempre disse que o sujeito era indigno do cargo que ocupa e, infelizmente, por mais que diga não consigo ser tão convincente nas palavras como ele é com actos.
Estou certo que amanhã o PM saberá colocar-se do nosso lado e não pactuar com investidas fascistas deste tipo. Mil vezes assumirmos os encargos de umas eleições livres que andarmos a ser governados por quem não tem legitimidade para tal e Cavaco Silva não tem legitimidade para mandar formar porcaria de governo nenhum.
Não, caro professor. Aparentemente o presidente da república entendeu não respeitar a decisão dos representantes eleitos do povo português, para levar avante uma opinião para a qual não recebeu qualquer mandato. A legalidade democrática está aparentemente suspensa, sabe-se lá com que interesses.
Se o homem fala é porque fala, se não fala é porque não fala, se não toma uma decisão é porque é um "merdoso", um fraco, um banana, se toma é porque é "fascista"!. Sabe o que me apetece dizer? Porra para isto tudo! "Mais vale cair em graça do que ser engraçado"...
Chiça! Investidas fascistas? Gaita!
Caro Prof. , eu só posso falar por aquilo que peço a um PR. Não sou particularmente exigente, tirando nos direitos fundamentais. Nunca achei que fosse fraco, ou que fosse banana. A não ser que tenha tomado esta decisão por lhe chamarem fraco ou banana.... Agora, o primeiro ministro e o vice PM apresentaram uma solução que foi a escolhida pelo povo soberano.Quer, quer, não quer marca eleições. Não resolve governar ele.
Talvez a saída para Portugal seja mesmo a suspensão da democracia. E por mais, bastante mais, do que seis meses... Não é com esta gente (e por acaso aqui, contrariamente ao Tonibler, entendo bem a tentativa do Presidente, daí ser o único que excluo do abrangente "esta gente") que se consegue fazer um país.
Um, provoca uma crise num momento destes, outro faz um discurso surreal embora compreensivel no conteúdo, outro manda dizer que não aceita o que o PR disse. Isto são garotos sem o mais mínimo sentido de estado. Não é gente que possa levar um país adiante.
Estes "garotos" caro Zuricher, foi quem o povo escolheu. Porque se os factos servem de argumento para substituir a vontade do povo então, por maioria de razão, servem para depor o presidente da republica que é o único dos responsáveis pela falência da republica que não foi transferido para o conentário.
Acho graça a esta porcaria. Um mamífero que anda há dois anos a minar tudo aquilo que o governo faz, que veta e faz vetar tudo e mais alguma coisa, agora quer escolher um governo que soga o programa da troika. Este país não existe, de facto.
Depois de ouvir ontem o Presidente da República e a solução que apresenta para o país, calculei que a reação dos partidos fosse a que se veio a verificar. E concluoo que: independentemente das intenções do Presidente, os partidos não estão mínimamente interessados em "salvar o país".
De todo o modo, concordo (infelizmente) com as opiniões do nosso amigo Tonibler e com a conclusão do nosso amigo Zuricher. Chegados a este impasse, ou o Presidente da República suspende a democracia e repõe o modelo de um governo ditatorial, ou então demite o governo, antecipa as eleições e logo em seguida, demite-se.
Até pensei que aquele clip musical colocado ontem pelo caro Dr. JM Ferreira de Almeida, fosse um prenúncio desse acto suicida...
Este nosso Zaratrusta de Belém,
não está reformado?
Não o tendo assumido quando chegou à praia do Restelo, pois que o faça agora.
E de caminho, que leva a 'reformada' do circo de S. Bento.
Pior é difícil,
quando acabada de surgir a solução democrática que devia ter sido adoptada há dois anos.
Antes tarde que nunca.
Manifestamente alguns dos meus caros Amigos não passam em qualquer teste de stresse...
Concordo com o Bartolomeu: "os partidos não estão mínimamente interessados em "salvar o país".
Dr. Ferreira de Almeida, quem não está a passar nos testes de stress, são os credores da dívida pública nacional.
Esses é que estão aflitos e a perceber que a "estabilidade" política do país se encontra a cada dia mais frágil e por conseguinte, a mama que eles criaram, está em riscos de secar. Como disse Mm. Marie Le Pen... a Europa tremeu... só pode ser stress.
Pois é evidente que não, caro Dr. Pinho cardão.
Eles estão interessados em manter o jogo do empurra e nunca passar à tomada de consciência da situação real, e das consequências da situação de rutura que o PR ontem fez questão de deixar bem sublinhada.
Os partidos que governam e os que querem governar, fazem lembras os miudos da escola que a jogar à bola no recreio, partiam o vidro da sala e quando o professor aparecia e perguntava quem tinha sido o responsável, apontavam todos uns para os outros. No entanto, estavam todos a jogar para o golo.
depois da derrota dos Romanos por Aníbal no lago Trasimeno temia-se a sua entrada em Roma e gritava-se
‘Hanibal ad portas’
A solução do Cavaco parece-me a solução lógica par o país. Os partidos é que se regem por soluções que nada têm a ver com as soluções necessárias ao país. Num país de gente responsável esta solução do PR seria levada a sério e imediatamente implementada. Em quantos países europeus e quantas vezes soluções de compromisso já sucederam? Até na tumultuosa Itália.Não existe nada anti-democrático e até o guardião "oficial" da "sagrada" constituição veio dizer que concordava. Os portugueses é que continuam iguais a si próprios e incapazes de trabalhar por objectivos comuns. Face a uma ideia sensata como esta do PR encontram sempre mil arestas para se ferirem todos uns aos outros. E, depois até dizem que quem tem soluções sensatas está chalado e não funciona bem da cuca.
Que confiança poderia ter o PR no governo do Portas? Nenhuma, claro. Chamar ao governo do Portas um governo saído da vontade popular é um abuso.
O Presidente da República não é o fiel depositário da vontade popular, não tem a chave da salvação e o que precisa de ser salvo é o estado, não é o país.
Continuo a achar que o estado teria uma salvação relativamente simples há dois anos, se tivesse um presidente da república que cumprisse os mínimos olímpicos. Nem precisava de ser um beleza de hortaliça, bastava que cumprisse os mínimos.
A verdade é que a Grécia tinha montes de defeitos estruturais que levaram ao segundo resgate. Portugal tinha só um.
Cavaco pede ao PS que se suicide. O PS parece não querer. Coisas.
http://supraciliar.blogspot.pt
Meus caros, se os partidos não servem e não conseguem ser parte da solução então há que arreda-los e dar lugar a quem consiga se-lo. O comentador Alberto focou-o perfeitamente.
A democracia e os principios democráticos não são e nem podem ser um fim em si mesmos mas tão somente ferramentas para alcançar um objectivo. O fim é, sim, o bem estar das populações. E se estas ferramentas não servem é necessário, então, usar outras que sim, sirvam. É precisamente por este pragmatismo que disse o que disse.
Persistir em tentar usar estas ferramentas em nome dos "principios" pode fazer Portugal resvalar muito rapidamente para uma situação semelhante à I Republica.
O PR tentou uma solução lógica e minimalista. Os 3 partidos têm que chegar a um acordo sobre: o cumprimento dos mínimos do PAEF; negociar o programa cautelar pós-troika; marcar eleições antecipadas a partir de 2014. Tudo o resto é secundário, incluindo a composição do governo que nos leva até 2014.
Não fossem os partidos o que são e a solução seria simples. Esperemos que a resposta de ontem do PS não mine à partida um acordo, só porque Seguro quer poder (em 2013, 2014 ou 2015) fazer uma campanha baseada na negação da realidade.
Eu penso que: associado a todas estas posições inconscientes dos políticos dos diversos quadrantes e perante a situação económica do país, versus a dívida pública nacional, está uma perca substancial do valor do dinheiro.
Penso ainda que, se todos tivessem a noção da grandeza da dívida, a noção concreta, ou seja: quanto é preciso produzir e exportar, até que se consigam saldar todos os milhar de milhões de euros que o país deve, nunca teriam sido tomada nenhuma das decisões políticas que foram. Nem o Presidente da República teria tolerado o que tolerou aos partidos, nem os sindicatos, nem as associações de empresários, nem a população em geral.
Resumindo: o desconhecimento é geral e a inconsciência é global, assim como a inconsequência e incongruência das decisões que os agentes políticos têm tomado.
Eu devo estar a ficar maluco e estou a ler "coisas"...
Os partidos têm legitimidade própria! O primeiro ministro, o Portas, até a Catarina nãp andam nisto por especial favor do Cavaco! Andam nisto porque o povo votou neles. O Cavaco não é ninguém para andar a botar sermões ou sugerir soluções. As soluções foram votadas pelo povo e ninguém deu mandato nenhum a ninguém para decidir por ele.
Os partidos apresentaram uma solução ao presidente. Entende não aceitar porque acha que não dá estabilidade, recusa e marca eleições. O voto que recebeu do povo só dá para isso, mais que isso é abuso de poder e usurpação de funções.
Além do mais, andou a minar o país durante 2 anos, não descansou enquanto não lixou isto tudo e agora parece que não vai descansar enquanto não meter o Peneda como primeiro ministro que eleitor nenhum votou nele.
Fascismo nunca mais, Cavaco para a rua!
Os partidos tÊm legitimidade própria, é verdade, Tonibler. Mas... não fazem uso dela! Ou seja, só a usam em pequenas porções e para aquilo que lhes faz jeito.
Ora diga-me lá... se ninguém se quer chegar à frente na batalha e fica na última fila a ver para que lado a coisa pende e a quem devem cantar vitória... tem de ser o "homem" a impor alguma coisa, mesmo que essa "coisa" venha atada num facho.
Parado é que isto não pode ficar... cria bolor.
Ah!
E não se rale... a "ler coisas" está, seguramente, mas até ficar maluco ainda vai ter de aguentar muito.
;)))
"Não fazem uso dela" é uma opiniao. A partir da qual "entao faço eu" é um abuso de poder.
Sim, concordo.
Mas a alternativa é: ou isto, ou o bolor...
A alternativa não cabe ao Cavaco decidir qual é.
Eu espero sinceramente que o Passos Coelho, a única pessoa que parece interessada em salvar esta bosta exija já hoje que o presidente se demita e convoque eleições presidenciais e legislativas. Já chega de palhaçada.
O país pode, ainda, absorver muitos mais palhaços. Que venham, que venham. O pior é faltar povo, pessoas, gentinha para os poder observar...
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