O Presidente da República deu aos partidos políticos de poder uma oportunidade para renascerem e ao País a possibilidade de se manter no euro. A escolha que enfrentam PS, PSD e CDS é entre a morte a prazo ou a regeneração. É entre regressarem às raízes da sua existência, o combate com o povo e pelo povo, ou continuarem a atirar o País com eles para o precipício. O Presidente expressou a vontade do povo.
Helena Garrido, em Temos Presidente. Teremos partidos?-Jornal de Negócios
6 comentários:
Se me permite, caro Dr. Pinho Cardão, gostaria de acrescentar duas questões:
1- Caso se verifique não termos partidos consentâneos com o "desafio" do Presidente; continuaremos a ter Presidente?
2- Caso se verifique não termos partidos consentâneos com o "desafio" e o Presidente se vir forçado a convocar eleições antecipadas; teremos os partidos que actualmente constituem o "arco governamental" a concorrer para governar?
Não consigo imaginar ideia mais fascista que dizer que o presidente expressou a vontade do povo. Só faltou mesmo ser dito com um fundo vermelho com as esfinges do Lenine, do Marx e do Estaline.
Portuguese 10-year bonds dropped for a third day as parliament debated the state of the nation. President Anibal Cavaco Silva said on July 9 that early elections were undesirable and urged the ruling coalition parties and the main opposition to reach a “national salvation” pact allowing Portugal to complete its aid program.
There’s “a danger that Portugal is slipping into a bit of a negative spiral,” said Owen Callan, an analyst at Danske Bank A/S (DANSKE) in London. “At the same time, Portugal is still very highly regarded in terms of what they’ve tried to do.”
Resumindo, é só pormos o Cavaco a andar. Penso que é mesmo o tema em que o consenso é mais alargado. É quase unânime!
"O risco de incumprimento num horizonte de cinco anos subiu para 36,15% às 12h30, segundo dados da S&P Capital IQ. Ontem fecharam em 35,22%. Estes níveis de risco são superiores ao registado a 3 de julho, no auge do efeito da crise das demissões ministeriais na semana passada."
Há quem diga que temos presidente. Mas todos os outros acham que temos um problema.
Meu estimadíssimo amigo Tonibler, dado as características da nossa economia, a qual se apoia na produção destinada ao consumo, fomentada por uma publicidade agressiva e um choradinho ao crédito, que "obrigam" o pobre cidadão a consumir mesmo aquilo de que não necessita para viver, tornando-o dependente do absurdo que o consumo contém, nunca será possível a um país como o nosso, com este ou com qualquer outro na sua Presidência, atenuar as lutas que são o efeito da concorrência, as quais transvasam do plano económico para o político, pelo simples motivo de que aqui já falei, a comcupiscência entre governo, grandes empresários e banca. Um triângulo dourado que doura as contas off-shore daqueles que estão nas posições-chave de legislar e de autorizar despesa.
Enquanto o figurino se mantiver, não será outro o resultado de qualquer governação.
Penso eu de que...
Meu caro Bartolomeu, o país, aquele que consome, não tem problema nenhum. O governo não precisa de fazer nada por isso porque, como hoje o Miguel disse na AR, as coisas até estão a correr bem. A única coisa que não corre bem é a presidência da república.
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