Alberto Mesquita, presidente do CA da empresa Alberto Mesquita & Filhos, empresa que tem empregado centenas de emigrantes, está hoje em destaque, por excelentes razões, no DN-Economia.
O assunto é a gestão dos recursos humanos na sua empresa.
As regras que enuncia para gerir culturas diferentes são as seguintes:
1. pagar o primeiro salário em dinheiro
2. pagar salário justo
“É uma norma fundamental em qualquer estrutura. O vencimento deve ir evoluindo consoante o trabalhador evolui nas suas aptidões”.
3. Dar-lhe condições de habitabilidade condignas
“Não é porque os nossos emigrantes foram condenados ao bidonville no estrangeiro que vou retribuir com o mesmo aqui”.
4. Olhar o trabalhador como um parceiro
“Ver aquele indivíduo deslocado como um ser humano e não como peça de uma engrenagem”
5. Estar atento à integração
“Mesmo não dominando a língua, basta um cruzamento do olhar, uma pancada nas costas para ajudar a minorar as saudades da família”
6. Impedir o isolamento
“Dividimo-los em grupos pequenos e se os vemos sentarem-se a comer longe dos portugueses, o encarregado da obra senta-se com eles e mete conversa”.
Esta forma de gerir os trabalhadores é retribuída pelos mesmos, em produtividade e em reconhecimento, já que , quando saem da empresa, “têm o cuidado de agradecer antes de partir”.
Exemplo para muitos empresários para quem o trabalhador é apenas um custo, quanto mais baixo melhor!...
O assunto é a gestão dos recursos humanos na sua empresa.
As regras que enuncia para gerir culturas diferentes são as seguintes:
1. pagar o primeiro salário em dinheiro
2. pagar salário justo
“É uma norma fundamental em qualquer estrutura. O vencimento deve ir evoluindo consoante o trabalhador evolui nas suas aptidões”.
3. Dar-lhe condições de habitabilidade condignas
“Não é porque os nossos emigrantes foram condenados ao bidonville no estrangeiro que vou retribuir com o mesmo aqui”.
4. Olhar o trabalhador como um parceiro
“Ver aquele indivíduo deslocado como um ser humano e não como peça de uma engrenagem”
5. Estar atento à integração
“Mesmo não dominando a língua, basta um cruzamento do olhar, uma pancada nas costas para ajudar a minorar as saudades da família”
6. Impedir o isolamento
“Dividimo-los em grupos pequenos e se os vemos sentarem-se a comer longe dos portugueses, o encarregado da obra senta-se com eles e mete conversa”.
Esta forma de gerir os trabalhadores é retribuída pelos mesmos, em produtividade e em reconhecimento, já que , quando saem da empresa, “têm o cuidado de agradecer antes de partir”.
Exemplo para muitos empresários para quem o trabalhador é apenas um custo, quanto mais baixo melhor!...
Nestes casos, a consequência óbvia é que trabalhar também custa muito e quanto menos trabalho, melhor!...
6 comentários:
algumas dessas regras são a base de republicanismo inicial.
e ainda bem !
Bem precisamos de bons exemplos e a sua divulgação, como aqui faz o Pinho cardão, é a melhor forma de os multiplicar. Muito bem!
Que bom exemplo, só é pena ser divulgado na blogosfera, casos destes deveriam ser apresentados em meios de comunicação mais amplos, a TV, talvez servissem de exemplo para muitos empresários.
Muito bem trazido Pinho Cardão.
Tudo o que seja realçar as coisas boas que temos e a gente boa que também sabemos ser, é um excelente serviço, ainda que seja neste pequeno espaço.
Esta do tratar os empregados como seres humanos, e como uma mais-valia para a empresa que merece ser retribuida financeiramente e psicológicamnete faz-me lembrar uma situação que tenho numa das empresas que tive a triste ideia de fazer em sociedade (a única aliás)... passo a explicar:
Nessa empresa tenho um sócio que interpôs uma acção em tribunal com o objectivo de me excluir de sócio por diversas razões, e numa das que advoga é que eu trato demasiado bem os empregados, sendo que os empregados são desleixados, porcos e deixam sempre tudo desarrumado (isto na sequência de uma carta que os trabalhadores dirigiram à gerência da sociedade alertando para o tratamento abusivo e degradante a que estavam a ser sujeitos por parte desse sócio e de seus familiares). Diz o meu excelso sócio a carta dos trabalhadores não merece qualquer consideração porque eles se limitaram a assinar uma carta, e que para ele não foram eles que escreveram, e sim eu, sendo que eles assinaram só porque estão de conluio comigo porque eu os trato bem...
Resumido, alem de apelidar ops trabalhadores de desleixados (na óptica dele), porcos, desarrumados, ainda os presenteia com o facto de serem iletrados (pois não têm inteligência para escrever uma carta de queixas à gerência) e analfabetos (porque não sabem ler aquilo que assinam).
E o mais espantoso de tudo é que ele escreveu tudo isto e mandou para o Tribunal de Comércio, sabendo que vai ser apreciado por um Juíz... ainda me parece díficil de acreditar mas enfim...
Agora digo eu: PERANTE PATRÕES DESTE CALIBRE (que infelizmente são a maioria neste País) O QUE É QUE SE PODE FAZER? A única coisa a dizer é NO COMMENTS...
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