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sábado, 21 de janeiro de 2006

Quem dividiu, não pode ser o Presidente de todos!...

Terminou a Campanha Eleitoral.
Mário Soares, Manuel Alegre e os restantes candidatos que diziam representar a “esquerda” nada fizeram para unir e mobilizar os Portugueses em torno de grandes ideias e objectivos para Portugal, talvez a mais decisiva e relevante das funções informais do Presidente .
Pelo contrário, limitaram-se a falar contra: contra Cavaco, contra a direita, contra as forças da direita que estariam atrás de Cavaco, contra, sempre contra.
Discriminaram os Portugueses: os Portugueses da “esquerda” que os apoiava, face aos portugueses da “esquerda” que não os apoiava e uns e outros contra os Portugueses da direita.
Preconizavam a derrota da direita, isto é a derrota dos Portugueses que pensavam diferente, simplesmente porque pensavam diferente, já que nem se deram ao trabalho de os convencer da valia das suas razões.
Lamentavelmente esqueceram-se que, mesmo aceitando a sua terminologia, há Portugueses de direita e Portugueses de esquerda e que os Portugueses de “direita” são tão Portugueses como os portugueses de esquerda.
Como tal, pela discriminação que fizeram, não poderão nunca ser o Presidente da República Portuguesa, o Presidente de todos os Portugueses.
Apenas um Candidato, Cavaco Silva, falou para todos os Portugueses e não agravou nenhum, qualquer que fosse a sua ideologia.
Merece e vai ser o Presidente de todos nós.

3 comentários:

Torquato da Luz disse...

Merece e vai ser, caro Cardão. E à primeira!

francisco disse...

Se merece ou não, isso é o que saberemos dentro de 24 horas...
http://oarcodavelha.blogsome.com

Fernando Reis disse...

Não concordo consigo. Embora possa admitir que Cavaco pode vir a ser um bom Presidente, e pode até ter perfil para o cargo, isso não nos deve levar a afirmar que os outros não têm perfil.
Muitos disseram o mesmo de Soares e depois de Sampaio.
São opiniões, nada mais. Há é que respeitar quem apoia este ou aquele candidato.
Na minha opinião, este blog perdeu muita da sua qualidade durante a campanha eleitoral. Não por expressarem as vossas opiniões sobre quem preferem, todos sabemos disso, mas pela forma como o fizeram.
Saiu muito da linha madura e reflectida que anteriormente vinham seguindo.
Nada como uma campanha eleitoral para ver muita gente a perder algum bom senso e a deixar-se levar pela subjectividade.
É um direito respeitável.
Tendências...com o devido respeito.