Se pudéssemos imaginar uma campanha eleitoral sem a informação das sondagens, decerto perceberíamos as tendências através das declarações dos últimos dias.
Tomando por base de informação o que vem hoje publicado no DN será fácil perceber quanto o desespero é mau conselheiro. Vamos a alguns exemplos:
1. Manuel Alegre que se revelou tão seguro do seu projecto ameaça agora de forma iniludível que "ao fim de seis meses vamos ter uma crise política a partir da Presidência da República para que se cumpra o velho sonho da direita - um Governo, uma maioria, um Presidente."
2. Augusto Santos Silva saca da sua veia conspirativa para acusar que "o que está em causa no domingo é eleição de um Presidente que obedece à Constituição, não é uma tentativa de fazer o que seria um verdadeiro golpe de Estado constitucional."
3. Martim Silva manifesta-se contrário ao "fingimento" e à pose de "cabide" de Cavaco Silva.
4. Joana Amaral Dias cai num tom nostálgico e pretensamente erudito para desmascarar Cavaco Silva e Manuel Alegre.
Conseguiríamos arranjar outros tantos exemplos desta insuportável menorização dos eleitores. Sim porque a esquerda não suporta que o seu "povo" possa, pela primeira vez, colocar um "homem de direita" em Belém. Para essa esquerda, esse povo que tanto invocam, funciona como uma espécie de coutada eleitoral que nunca pensaram perder. Por isso mesmo vêm acenar com a história do capuchinho vermelho e do lobo mau.
A esquerda será, mais tarde ou mais cedo, confrontada com os seus paradigmas bafientos e com uma cultura política obsoleta que os leva a não perceber o que realmente se está a passar em Portugal.
5 comentários:
Caro djustino,
SE me permite, não me parece que citar gente menor revele alguma coisa sobre a forma de estar à esquerda.
Caro Djustino,
Confesso que a linguagem foi excessiva. O comentário foi escrito a uma hora em que o estado de espírito não devia estar grande coisa. As minhas desculpas.
Mas o essencial da mensagem é essa; essa gente apenas representa uma esquerda caduca e cada vez mais alheada.
Ah! Eu não me revejo na Esquerda, nem na Direita (aliás, nem sei muito bem onde me revejo)...Eu cá sou apenas canhoto ;)
Caro Pinho Cardão,
Respondi ao camarada djustino antes de o ler e agora fiquei confuso! Afinal posso chamar «coisas»?
:)
Caro djustino,
O Presidente Manuel Alegre teve um desvio e certamente que essas palavras forma retiradas do contexto.
Caro monteiro,
Chame gente menor a toda a gente, menos à Joana. De acordo com a lei, à Joana perdoa-se tudo.
Portanto, tirando sua Exa. o futuro presidente e a Joana, o resto é mesmo para desancar. Claro que saber quem é o Martim-não-sei-quê ajudava...
Sejam grnades ou pequenos, a verdade é que se fazem ouvir. E por isso o DJustino fez aqui uma bela síntese do espírito desesperado que por aí vai. Muito ilustrativo!
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