Há alguns anos escrevi uma crónica intitulada “Jogo do gato e do rato”, onde descrevia o efeito do toxoplasma, um parasita, nos ratos. O toxoplasma necessita do gato para se multiplicar sexualmente. Deste modo, “sabendo” que os gatos apreciam ratos, faz com que estes últimos, quando estão infetados, percam muitas das capacidades de fugir, através de uma lentificação ao estímulo do inimigo, permitindo que os felinos lhe chamem um figo! Aqui está como a natureza usa - às vezes abusa! -, certos oportunismos, tudo com o objetivo de sobrevivência.
Na altura equacionei a hipótese de que a toxoplasmose humana poderia ter também algum efeito no comportamento humano, não para sermos papados por gatos, claro está, mas “lentificando” alguma reações neurológicas, do tipo – e aqui caricaturei, como é óbvio -, eventual subserviência a certos predadores sociais que abundam por aí aos molhos. Foi uma tentativa de justificar a expressão “Jogo do gato e do rato” que caracteriza muitas situações em que os humanos são os protagonistas.
Agora, acabo de ler uma notícia relativa a um estudo de investigação que revela que os indivíduos que são do grupo sanguíneo Rh negativo e que tenham sofrido toxoplasmose têm um risco duas vezes e meia superior de sofrerem um acidente de viação, devido à tal “lentificação” mental. Não se sabe qual o papel da ausência da proteína que está na base do grupo Rh negativo. Ainda na mesma notícia, o autor calcula que ocorram 400.000 a um milhão de mortes, todos os anos, por acidentes de tráfico devido à infeção por toxoplasmose! E vai mais longe ao sugerir que os indivíduos Rh negativo deverão ser testados para se saber se foram ou não vítimas de toxoplasmose, sobretudo nos casos de condutores de qualquer tipo de veículo.
Ora aqui está uma descoberta que, a ajuntar-se a outras semelhantes e que já conhecíamos há alguns anos nos animais, pode ajudar a compreender certos comportamentos “lentos” ou subservientes de muita gente que anda por aí. Não me admiraria nada que certas individualidades começassem por oferecer simpáticos gatinhos e depois, depois...
Na altura equacionei a hipótese de que a toxoplasmose humana poderia ter também algum efeito no comportamento humano, não para sermos papados por gatos, claro está, mas “lentificando” alguma reações neurológicas, do tipo – e aqui caricaturei, como é óbvio -, eventual subserviência a certos predadores sociais que abundam por aí aos molhos. Foi uma tentativa de justificar a expressão “Jogo do gato e do rato” que caracteriza muitas situações em que os humanos são os protagonistas.
Agora, acabo de ler uma notícia relativa a um estudo de investigação que revela que os indivíduos que são do grupo sanguíneo Rh negativo e que tenham sofrido toxoplasmose têm um risco duas vezes e meia superior de sofrerem um acidente de viação, devido à tal “lentificação” mental. Não se sabe qual o papel da ausência da proteína que está na base do grupo Rh negativo. Ainda na mesma notícia, o autor calcula que ocorram 400.000 a um milhão de mortes, todos os anos, por acidentes de tráfico devido à infeção por toxoplasmose! E vai mais longe ao sugerir que os indivíduos Rh negativo deverão ser testados para se saber se foram ou não vítimas de toxoplasmose, sobretudo nos casos de condutores de qualquer tipo de veículo.
Ora aqui está uma descoberta que, a ajuntar-se a outras semelhantes e que já conhecíamos há alguns anos nos animais, pode ajudar a compreender certos comportamentos “lentos” ou subservientes de muita gente que anda por aí. Não me admiraria nada que certas individualidades começassem por oferecer simpáticos gatinhos e depois, depois...
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