Situações catastróficas houve sempre. Em muitas dessas circunstâncias os homens quase que foram dizimados. Os sobreviventes, face às circunstâncias, ficaram praticamente impedidos de caçar, de colher alimentos com as suas técnicas primitivas e, até, fugir dos predadores. Para sobreviverem tiveram que aguçar a inteligência e prever os acontecimentos muito para além dos hábitos corriqueiros do seu dia-a-dia. Nesta perspetiva, os desastres naturais foram um fator determinante para os seres humanos se terem tornado mais inteligentes. Já aconteceu algumas vezes.
Neste momento, vive-se mais uma crise e não se sabe o que irá acontecer no futuro. O homem é inteligente e apresenta características que apontam para ser cada vez mais inteligente. Cria informação, produz conhecimento, elabora perguntas e conquista respostas. A rapidez com que o faz assusta qualquer um, e nem é preciso comparar com o que acontecia ainda há poucos anos. Mesmo nos nossos dias, podemos constatar a nossa surpresa face a novas descobertas e conquistas. Esta velocidade na aquisição de conhecimentos faz-se à custa dos meios informáticos, do uso de estimulantes e de variadas técnicas, todas suscetíveis de estimular as capacidades cognitivas.
Apesar de tudo há algumas dificuldades, nomeadamente a qualidade de informação. Tentar extrair o que nos interessa seria mais um sinal de que estaríamos a ser mais inteligentes. Qualquer coisa com um tipo de software “individual” capaz de extrair apenas o que nos interessa mais e sirva de base às capacidades de decisão. Espero que em breve esteja ao dispor qualquer coisa deste tipo. Também o uso de drogas, capazes de estimular as capacidades cognitivas, irá ser, no futuro, uma espécie de “aspirina”. O doping intelectual irá fazer concorrência ao doping do desporto. Depois gostava de ver se faziam ou não testes de controlo às pessoas cujas capacidades intelectuais tivessem como “fonte” o uso das tais substâncias, e das quais resultassem mais-valias para a sociedade. O princípio da batotice no desporto não se aplica a estes casos. Se usassem este princípio aos artistas - muitos dos quais produziram obras de excelência sob o efeito de inúmeras substâncias -, iriam despromover ou destruir as obras? Claro que não. Sendo assim, da arte sob “fármaco dependência”, iremos, um dia, passar para a ciência e outras áreas em que será obrigatório ser-se mais inteligente, à custa de efeitos químicos, para responder a tantas e inusitadas situações que possam por em causa o bem-estar e até a sobrevivência do homem. Claro que a tecnologia não fica por aqui, o recurso a chips que pudessem ser colocados no córtex cerebral seria uma hipótese, mas se os mesmos evoluíssem com a rapidez como a que acontece nos telemóveis e computadores, então, seria um pouco patético uma discussão entre duas criaturas “enriquecidas” intelectualmente, uma delas com o chip 2015 e a outra com o chip 2016 que poderia aparecer na semana seguinte com maior capacidade!
O desenvolvimento da inteligência artificial será um outro meio capaz de nos tornar mais espertos. Afinal, tudo depende da gravidade da crise, a qual irá fazer com que a necessidade de prever o futuro, evitar complicações e encontrar soluções, seja uma realidade.
A atual situação constitui um bom exemplo para poder estimular a inteligência da humanidade. Não é nada famosa e atinge a grande maioria dos habitantes do planeta. É uma espécie de um cataclismo vulcânico à semelhança do que ocorreu há cerca de setenta e quatro mil anos, não de ordem de física, mas económica.
Não se podem evitar cataclismos vulcânicos ou encontros com um meteoro transviado, mas é possível travar ou impedir que certas pessoas e interesses ponham em questão o bem-estar de quase todos. Presumo que não vai ser necessário recorrer ao modafinil ou ansiar pela nanotecnologia para estimular os nossos neurónios. É preciso desconfiar de muitos que se armam em bispos de congregações bancárias ou económicas. Se os tivéssemos tomado em linha de conta, a par desses figurantes que se aproveitam da boa-fé de muitas pessoas, talvez não tivéssemos chegado ao ponto que chegámos. Afinal, precisamos mesmo de ser mais inteligentes, seja lá o que isso for, graças ao estímulo do nosso próprio cérebro ou fazendo uso de inteligência “exocortical”, porque, afinal, fazemos parte, na perspetiva de Teillard de Chardin, da noosfera, ou seja, o mundo ou a esfera das ideias, que constitui uma nova área evolutiva depois da geosfera e da biosfera. Mas é preciso evoluir muito mais...
Neste momento, vive-se mais uma crise e não se sabe o que irá acontecer no futuro. O homem é inteligente e apresenta características que apontam para ser cada vez mais inteligente. Cria informação, produz conhecimento, elabora perguntas e conquista respostas. A rapidez com que o faz assusta qualquer um, e nem é preciso comparar com o que acontecia ainda há poucos anos. Mesmo nos nossos dias, podemos constatar a nossa surpresa face a novas descobertas e conquistas. Esta velocidade na aquisição de conhecimentos faz-se à custa dos meios informáticos, do uso de estimulantes e de variadas técnicas, todas suscetíveis de estimular as capacidades cognitivas.
Apesar de tudo há algumas dificuldades, nomeadamente a qualidade de informação. Tentar extrair o que nos interessa seria mais um sinal de que estaríamos a ser mais inteligentes. Qualquer coisa com um tipo de software “individual” capaz de extrair apenas o que nos interessa mais e sirva de base às capacidades de decisão. Espero que em breve esteja ao dispor qualquer coisa deste tipo. Também o uso de drogas, capazes de estimular as capacidades cognitivas, irá ser, no futuro, uma espécie de “aspirina”. O doping intelectual irá fazer concorrência ao doping do desporto. Depois gostava de ver se faziam ou não testes de controlo às pessoas cujas capacidades intelectuais tivessem como “fonte” o uso das tais substâncias, e das quais resultassem mais-valias para a sociedade. O princípio da batotice no desporto não se aplica a estes casos. Se usassem este princípio aos artistas - muitos dos quais produziram obras de excelência sob o efeito de inúmeras substâncias -, iriam despromover ou destruir as obras? Claro que não. Sendo assim, da arte sob “fármaco dependência”, iremos, um dia, passar para a ciência e outras áreas em que será obrigatório ser-se mais inteligente, à custa de efeitos químicos, para responder a tantas e inusitadas situações que possam por em causa o bem-estar e até a sobrevivência do homem. Claro que a tecnologia não fica por aqui, o recurso a chips que pudessem ser colocados no córtex cerebral seria uma hipótese, mas se os mesmos evoluíssem com a rapidez como a que acontece nos telemóveis e computadores, então, seria um pouco patético uma discussão entre duas criaturas “enriquecidas” intelectualmente, uma delas com o chip 2015 e a outra com o chip 2016 que poderia aparecer na semana seguinte com maior capacidade!
O desenvolvimento da inteligência artificial será um outro meio capaz de nos tornar mais espertos. Afinal, tudo depende da gravidade da crise, a qual irá fazer com que a necessidade de prever o futuro, evitar complicações e encontrar soluções, seja uma realidade.
A atual situação constitui um bom exemplo para poder estimular a inteligência da humanidade. Não é nada famosa e atinge a grande maioria dos habitantes do planeta. É uma espécie de um cataclismo vulcânico à semelhança do que ocorreu há cerca de setenta e quatro mil anos, não de ordem de física, mas económica.
Não se podem evitar cataclismos vulcânicos ou encontros com um meteoro transviado, mas é possível travar ou impedir que certas pessoas e interesses ponham em questão o bem-estar de quase todos. Presumo que não vai ser necessário recorrer ao modafinil ou ansiar pela nanotecnologia para estimular os nossos neurónios. É preciso desconfiar de muitos que se armam em bispos de congregações bancárias ou económicas. Se os tivéssemos tomado em linha de conta, a par desses figurantes que se aproveitam da boa-fé de muitas pessoas, talvez não tivéssemos chegado ao ponto que chegámos. Afinal, precisamos mesmo de ser mais inteligentes, seja lá o que isso for, graças ao estímulo do nosso próprio cérebro ou fazendo uso de inteligência “exocortical”, porque, afinal, fazemos parte, na perspetiva de Teillard de Chardin, da noosfera, ou seja, o mundo ou a esfera das ideias, que constitui uma nova área evolutiva depois da geosfera e da biosfera. Mas é preciso evoluir muito mais...
1 comentário:
Ou seja... a expressão do inexprimível, não é vedade caro Professor!?
Enviar um comentário