Só nos faltava esta!...
Teixeira dos Santos profere a Oração de Sapiência na abertura do ano lectivo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto!..... Dia 20 de Outubro, 17 horas!...
Aqui fica o Convite do Director.
Desgraçada Faculdade. Desgraçado país!...Há que ter medo...muito medo...
(Notícia chegada ao 4R através da nossa comentadora Isabel, no post anterior. Muito obrigado)
16 comentários:
Pinho Cardão
Deixe-se disso. Não se inquiete. Aquilo não passa de folclore. É uma forma de entretenimento. Há quem goste de se divertir. E agora que o país está "lixado" (peço desculpa pelo termo e o seu significado mais intrínseco) que mal vem ao mundo? Nenhum!
Que se há-de fazer? Enfim, é preciso ter sapiência. Muita sapiência.
Mais um ponto a favor na transparência. Que ninguém fique a pensar que a Faculdade de Economia da U. Porto vale alguma coisa :)
AF- que se há-de fazer? Num pais civilizado, onde quer que esse Sr. estivesse, ia ter que meter muita bancarrota pelos ouvidos adentro
Depois de ter ouvido, várias vezes, alguns deputados e o Ex. mo Senhor Primeiro Ministro na Assembleia da República Falida, parece que há uma nova definição de português: funcionário público e pensionista com rendimentos superiores a 484€ brutos mensais.
Julgo, assim, que os restantes 8,9 milhões de habitantes neste cantinho serão, talvez, filipinos ou, quem sabe, mouros! Deve ser o pós-modernismo aplicado.
Não, caro Fartinho, essa é a definição de despesa estatal que, ao contrário de ser português, é uma situação optativa.
Lamentável.
Que não convidem para a cerimónia, o estudante de filosofia em Paris.
Caro Tonibler,
Não me diga que a nova definição de português é optativa... :)
Considero lamentável que se ponham portugueses contra portugueses como no tempo do outro senhor, aquele que ainda não está preso, sabe-se lá porquê...! É curioso, ouvir a comunicação social e a classe política falar em medidas terríveis para os portugueses... e as as medidas para os filipinos? Onde é que estão?
Perdeu-se uma enorme oportunidade de fazer acordar os portugueses (todos) e de fazer passar a mensagem que todos os portugueses (mas todos mesmo) têm que trabalhar mais e melhor. Infelizmente, foi-se por um caminho perigoso que levará a conflitos entre os portugueses (da nova definição) e os filipinos. Tudo isto é lamentável...
Nota: talvez seja do novo acordo ortográfico, provavelmente estará por lá escrito qualquer coisa como:
português:
(latim tardio portucalensis, -e, de Portucale, topónimo, Portugal)
adj.
1. Relativo ou pertencente a Portugal que seja funcionário público ou pensionista e cujo rendimento bruto mensal exceda os 484 euros.
filipino:
adj.
1. Relativo aos Filipes de Espanha.
2. Relativo às Filipinas.
3. Relativo ou pertencente a Portugal que não seja funcionário público ou pensionista.
Caro tonibler, ser Português também é optativo! :)
Caro Prof. Massano Cardoso:
Desta vez, não posso concordar. A situação é como se um médico errasse grosseiramente nos diagnósticos, tivesse uma prática clínica contra todas as normas e protocolos, enganasse os doentes e depois fosse convidado para Director Clínico de um Hospital Central. Ou para proferir a Oração de Sapiência na Faculdade de Medicina de Coimbra. Tal e qual, em termos de finanças públicas, fez TSantos.
Caro AF:
Já não há paciência para esse tipo de sapiência!...
Caro Tonibler:
Ora aí está!...
Caro óscar Máximo:
Por cá, tem os holofotes da comunicação social sempre prontos...
CVaro BMonteiro:
Esse ainda arrisca a ser qualquer dia doutor honoris causa pela FE do Porto!
Íncrivel!Esse sr. TS não tem mesmo vergonha na cara! Vergonha tenho eu que ele seja do Norte!
Incrível é também ter sido a Universidade a convidá-lo a fazer tão triste figura. Coitados dos alunos! Que ensinamentos lhes transmitirá tão incompetente pessoa?
Caro Fartinho,
Ser português nao é opção, ser funcionário do estado é. E isto é uma luta de Portugal contra o estado português, quem quiser tomar o partido de Portugal, toma, quem não quiser, toma o partido dos outros. Na certeza, porém, que Portugal tem 900 anos e vai continuar, com estado português a servi-lo ou não.
De resto, quem tem défice é o estado, não é Portugal, como repito várias vezes. Se acharem que o dinheiro que nós temos para vós pagar não chega, têm boa solução.
Tonibler
Pasmemos! E não há responsáveis?
«O caso: médico da Caixa ganhou 800 mil euros num ano Auditoria do Tribunal de Contas detectou vários médicos com remunerações muito acima do ordenado-base».
Entretanto os seres inferiores de gestão, economia, direito, arquitectura arrastam-se à espera de um a esmola de 450 €.
Excelente Portugal!
PAS,
E quem controla isso, não é funcionário público? Quero lá saber quem é o responsável...é o estado!
Notável convite e tema para a intervenção tendo em conta as provas dadas (e onde nao viu nada, desde a CMVM ao Governo/Ministro de Estado e das Financas) e o fino discurso, de fazer dores de cabeca a quem tem uma audição mais apurada...
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