Infelizmente as greves são para quem pode e não para quem quer! E as condições de trabalho da maioria não lhes permite reivindicar, sem que ponham em risco os seus postos de trabalho.
Mas não nos iludamos, porque as percentagens de adesão não reflectem o estado de espírito da maioria, subjugada ao poder económico desumano. Ou haverá dúvidas?!
Cara Fénix: As greves teriam tido sentido na luta contra as políticas que nos levaram a este estado de coisas. Aconteceu que os Sindicatos ainda queriam que essas políticas erradas tivessem maior expressão. De 2004 a 2011, a dívida pública directa duplicou. Em 6 anos, a política de Sócrates originou tanta dívida pública como a que existia quando entrou para o governo. Está aí a raíz do problema. Alguém fez greve por esse facto? Agora os trabalhadores são instrumentalizados para lutar contra quem quer remediar a situação e foi sufragado para isso. Essa é a questão, cara Fénix.
As greves e as manifestações de rua, servem para tornar pública a insatisfação dos povos.
Em todos os países ditos democráticos, todos os governos são sufragados para governar, e nem por isso deixam de ser praticadas políticas erradas e contra o próprio povo.
Os países da europa que pareciam intocáveis, já começam a sentir nas canelas os dentes afiados dos mercados...
As revoltas são contra o poder económico que em vez de tornar o mundo melhor para todos, apenas se torna melhor para os figurões da Forbes.
Para mim essa é que é a questão, e enquanto os governados não tiverem uma palavra a dizer, em tempo útil, sobre as políticas de que são alvo, seja em que governo for, o voto em si é uma falácia.
Cara Fénix: Em democracia, os povos têm uma palavra a dizer. Por isso, mudam de governo. É mesmo o único regime em que tal acontece. Claro que a greve é uma forma de mostrar descontentamento. Acontece que, por força dos dirigentes sindicais que temos, tal descontentamento é sempre mostrado a destempo e fora do tempo. O que o actual governo está a fazer é remediar o mal feito. Porque o mal feito já não há quem o tire. E aí é que, se houvesse líderes sindicais competentes, o protesto seria útil. Neste momento, a greve apenas serve de prova de vida a esses dirigentes. Não remedeia nada e é mais uma forma de exploração dos sentimentos dos mais necessitados. Até parece que para os actuais dirigentes sindicais quanto pior, melhor!
Cara Fénix: Ainda para dizer que não foram os mercados que nos levaram a esta situação. O que nos levou a esta situação foi o intolerável endividamento público, resultado das pol+íticas sobretudo dos últimos 6 anos. Em que, até para pagarmos os juros, chegámos ao ponto de ter que pedir dinheiro emprestado. Os mercados só constataram a situação. Mas, lamentavelmente, nunca vemos culpas próprias; é sempre mais fácil atribuí-las a outros.
5 comentários:
Infelizmente as greves são para quem pode e não para quem quer! E as condições de trabalho da maioria não lhes permite reivindicar, sem que ponham em risco os seus postos de trabalho.
Mas não nos iludamos, porque as percentagens de adesão não reflectem o estado de espírito da maioria, subjugada ao poder económico desumano. Ou haverá dúvidas?!
"Manda quem pode e obedece quem tem juízo"!
Cara Fénix:
As greves teriam tido sentido na luta contra as políticas que nos levaram a este estado de coisas. Aconteceu que os Sindicatos ainda queriam que essas políticas erradas tivessem maior expressão.
De 2004 a 2011, a dívida pública directa duplicou. Em 6 anos, a política de Sócrates originou tanta dívida pública como a que existia quando entrou para o governo. Está aí a raíz do problema. Alguém fez greve por esse facto? Agora os trabalhadores são instrumentalizados para lutar contra quem quer remediar a situação e foi sufragado para isso.
Essa é a questão, cara Fénix.
Caro Dr. Pinho Cardão
As greves e as manifestações de rua, servem para tornar pública a insatisfação dos povos.
Em todos os países ditos democráticos, todos os governos são sufragados para governar, e nem por isso deixam de ser praticadas políticas erradas e contra o próprio povo.
Os países da europa que pareciam intocáveis, já começam a sentir nas canelas os dentes afiados dos mercados...
As revoltas são contra o poder económico que em vez de tornar o mundo melhor para todos, apenas se torna melhor para os figurões da Forbes.
Para mim essa é que é a questão, e enquanto os governados não tiverem uma palavra a dizer, em tempo útil, sobre as políticas de que são alvo, seja em que governo for, o voto em si é uma falácia.
Cara Fénix:
Em democracia, os povos têm uma palavra a dizer. Por isso, mudam de governo. É mesmo o único regime em que tal acontece.
Claro que a greve é uma forma de mostrar descontentamento. Acontece que, por força dos dirigentes sindicais que temos, tal descontentamento é sempre mostrado a destempo e fora do tempo. O que o actual governo está a fazer é remediar o mal feito. Porque o mal feito já não há quem o tire. E aí é que, se houvesse líderes sindicais competentes, o protesto seria útil. Neste momento, a greve apenas serve de prova de vida a esses dirigentes. Não remedeia nada e é mais uma forma de exploração dos sentimentos dos mais necessitados. Até parece que para os actuais dirigentes sindicais quanto pior, melhor!
Cara Fénix:
Ainda para dizer que não foram os mercados que nos levaram a esta situação. O que nos levou a esta situação foi o intolerável endividamento público, resultado das pol+íticas sobretudo dos últimos 6 anos. Em que, até para pagarmos os juros, chegámos ao ponto de ter que pedir dinheiro emprestado.
Os mercados só constataram a situação.
Mas, lamentavelmente, nunca vemos culpas próprias; é sempre mais fácil atribuí-las a outros.
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