Número total de visualizações de páginas

sábado, 21 de abril de 2012

Testemunhos...

... de autênticas reformas estruturais no interior do País. Neste caso no transporte público.
(foto retirada da página do Facebook de António Pimenta)

9 comentários:

Massano Cardoso disse...

Se isto continuar na senda em que vamos, não me admira nada que regressemos a um passado ecológico deste género!

Freire de Andrade disse...

Para dar conta das mudanças estruturais não é preciso ir tão longe. Talvez eu ainda venha a publicar fotografias muito mais recentes, mas que mostram bem o que se evoluiu. Porém não se deve exagerar, porque talvez, como diz Massano Cardoso, a evolução venha a ser em sentido contrário.

Anónimo disse...

Pode ser que sim. E se tiverem razão quanto à regressão podemos estar certos que bestas não faltarão...

Rui Fonseca disse...

Não sei se toda a regressão é retrocesso.

Explico-me: a facilidade de deslocação nem sempre facilita o desenvolvimento humano. A sociedade do automóvel, tal qual a vivemos hoje, e historicamente é ainda muito curta, é, em certa medida uma aberração. As pessoas passam uma parte muito significativa a deslocar-se. Umas vezes por razões profissionais, outras por vadiagem, outras porque não sabem, ou não querem, fazer outra coisa.

Aqui onde resido, na Zona de Sintra, o "passeio dos tristes"
ao fim-se-semana talvez tenha abrandado um pouco com a crise mas não de forma que evite longas filas a dar a volta ao redondel.

A diferença mais significativa entre o fim-se-semana e os dias de semana está na velocidade média (que é menor) e na ocupação média que é maior (de 1,2 passageiros por viatura passa para 1,8).

Se o desenvolvimento humano se medir pela qualidade de vida, que qualidade de vida decorre deste frenezim humano a deslocar-se muitas vezes pelo efeito imitação de deslocar-se?

Lamego está agora a quantas horas de Lisboa? Três horas? Se há razões que persistem em retardar o crescimento no interior a distância medida em horas não é certamente, hoje, uma delas.

Salvo melhor opinião.

Anónimo disse...

São 3 horas e meia, respeitando limites. Mas como sabe é um tempo-distância que facilita o abandono...

Suzana Toscano disse...

Por mais tempo que se conquiste, parece sempre insuficiente...

Bartolomeu disse...

http://www.youtube.com/watch?v=nxo8sfxTB3w

jotaC disse...

Depois de ler o comentário do Drº Ferreira de Almeida, fico mais descansado, mesmo regredindo aquele passeio pode ser sempre dado...
;)

(c) P.A.S. Pedro Almeida Sande disse...

Vou «roubar» com autorização postcipada, para alegrar a nossa alma que ainda há muito para regredir. E se eles podiam, porque não podemos nós viver aquele nível de ritmo de vida.