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sábado, 6 de outubro de 2012

Portugal, país abençoado...


Uma boa notícia, a revelar o que sentimos sobre o nosso belo país. Não há dúvida que o nosso futuro passa cada vez mais por sabermos aproveitar e não deixar abandonar a diversidade da beleza que nos percorre. É um caminho que está mesmo à nossa frente. Um dom que temos obrigação de acarinhar.
Portugal está em sexto lugar no «top 10» do UCityGuides dos países "abençoados por oferecer uma variedade de paisagens e uma abundância de inspiração do homem e da natureza".
"Tudo é em pequena escala, mas no conjunto torna-se impressionante como tanta beleza diversificada cabe de algum modo num país tão pequeno que parece ser um dos preferidos do sol", resume o portal internacional onde os turistas podem procurar informação variada sobre os destinos para onde pretendem viajar.
É pena a passagem, que não deixa de ser verdadeira, sobre as cidades de Lisboa e do Porto: "inexplicavelmente votadas ao abandono e teimosamente negligenciadas", possuem paisagens de beleza difícil de superar. 

7 comentários:

Agitador disse...

Cara Margarida

Parabéns pelo Post.
City Breaks for the Next Decade - 1º LISBOA

Lisboa tem capacidade de atracção para fazer o PIB crescer 5%. O resto do país viria a seguir.

Bartolomeu disse...

Ora a cara Drª. Margarida, realça um aspecto muito importante: "Tudo é em pequena escala, mas no conjunto torna-se impressionante...".
É bem verdade o que escreve e é nesse "rendilhado" geográfico, de uma riqueza imensa, onde os usos, as religiosidades, as culturas e as gentes se completam num país. Um país com séculos de existência e um povo para o qual todos os sucessos se ficaram a dever a uma enorme tenacidade e ao custo de inúmeras vidas.
Portugal é um país lindo, habitado por pessoas lindas, mas a precisar de alguém capaz de os motivar e de os dirijir no sentido do reconhecimento dessas belezas, procurando as formas certas de as aproveitar, sabendo retirar delas o proveito que os poderá ajudar a ultrapassar algumas das dificuldades com que nestes tempos se debatem.

Ercília e Carlos Ribeiro da Silva disse...

Que maravilha Dra Margarida.
Assim saibamos aproveitar esta belissima oportunidade.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Agitador
Tem toda a razão. Lisboa é uma cidade única, poderia ser um cartão-de-visita do País e da Europa. Tem uma situação geográfica invejável, um clima fabuloso, tem história e muitas histórias para contar e descobrir, tem cultura, tem tradições, tem gente hospitaleira e simpática, tem os portugueses. Mas falta o essencial, vontade, sem vontade e uma visão clara e bem estabelecida, comungada por todos, não aproveitaremos o potencial que a natureza generosamente nos dá, a história que herdámos e o talento que temos mas que demoramos em reconhecer.
Caro Bartolomeu
A segunda parte do seu comentário fez-me lembrar a sábia reflexão do Professor Adriano Moreira numa palestra a que assisti na quinta-feira passada. Dizia o Professor que não é no sebastianismo que precisamos de colocar a esperança de refazer o futuro viável, e de desenvolvimento sustentado, para o futuro dos portugueses do futuro. Parece estranho que tal esperança tenha historicamente sido fixada num Rei vencido, D. Sebastião. Parece-me mais aconselhável Bartolomeu Dias, dizia o Professor, que por três vezes partiu para a Índia e na última morreu no mar sem desistir. O futuro deu razão à sua coragem, persistência, e fidelidade a uma ideia de estratégia nacional. Houve sempre quem, seguindo-o, tivesse mão firme para segurar o leme.
Cara Ercília e Caro Carlos Ribeiro Silva
Sejam muito bem-vindos dessa terra bem bonita que é Pombal. A “oportunidade” espera por nós, de que estamos à espera?

Bartolomeu disse...

Concordo, cara Drª. Margarda, não podemos fazer assentar as perspectivas futuras de recuperação do país, num pressuposto , num mito, seja ele sebastianista, ou outro qualquer.
No entanto, penso que é fundamental sabermos fazer a fusão, estabelecer a simbiose entre tradição do passado e evolução para o futuro.
Se soubermos fazer uma leitura correcta das nossas capacidades e aplica-la com o máximo rigor aos recursos de que dispomos, acredito que consigamos voltar a ser um Grande Povo.

(c) P.A.S. Pedro Almeida Sande disse...

É curioso, até como Lisboeta dos quatro costados, ser aqui nestes posts da Margarida que me sinto bem, nesta diversidade que são as «saudades do futuro de uma nova quarta república», mais fraterna e capaz de diversidade, como o Portugal dos «homens bons».
República que se exige mais humana, mais solidária, menos arrogante, menos malvada, menos cínica, menos «passadista», menos cativa, menos egocêntrica e desfasada de tempos que gostaríamos de diferentes. Sempre achei que Portugal tem muita gente que vai à missa não para comungar com Deus, mas para cinicamente lavar os pecados recorrentes.
Felizmente aqui nos posts da Margarida sinto-me a dar e receber um verdadeiro beijo de amizade.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Pedro Almeida Sande
Faço meus os seus desejos de uma República mais solidária. Aqui no 4R procuramos que quem nos visita se sinta bem, ainda que nem sempre os assuntos sejam os mais simpáticos. Os problemas são tantos que é imperativo falar neles. Cada vez é mais importante valorizar as coisas boas, são estas que nos podem animar, servir de estímulo para avançarmos. Gostamos muito que nos visite, é sempre bem-vindo. A amizade também mora aqui.