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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Haverá por aí?

Não sei, posso estar completamente enganada, mas pensava que "negociação" era uma coisa muito diferente de falar a torto e a direito sobre o que se quer, o que se duvida, os pontos fracos dos que se vão sentar à mesa das negociações, expondo publicamente as mazelas e as fortalezas dos que vão defender os nossos interesses. Também tem a sua originalidade adiantar desde logo à contraparte tudo  o que queremos e tudo o que não temos para fazer valer os nossos argumentos. Dantes havia umas acções de formação sobre "regras básicas da negociação" será que já não há por aí uns manuais perdidos? Davam jeito.

6 comentários:

Anónimo disse...

O problema, Suzana, é que há quem não saiba o que é um manual. Nunca teve necessidade de ler um, bastou a frequência de universidades de duração estival...

Floribundus disse...

o meu manual chama-se enchiridion

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Suzana
Uma negociação responsável não se faz na praça pública. Fazê-lo é meio caminho andado para o fracasso. Negociar no espaço mediático para fazer pressão ou vitimização é uma técnica que tem sido muito utilizada. Não pode dar cert.o.

Luis Moreira disse...

É verdade, anda tudo ao tiro ao alvo.

Pinho Cardão disse...

A questão, cara Suzana, é que "negociação" é apenas fachada. Dos putativos negociadores, ninguém ouve ninguém, nem está disposto a ouvir.
Excepto a comunicação social, que leva muito a sério o que eles dizem. Precisam de produto para encher chouriços. De péssima qualidade, diga-se.

Bartolomeu disse...

Quando olhamos alguém com estranheza, nunca imaginamos que o estranho podemos ser nós. Estas negociações deviam decorrer em salas com as paredes cobertas de espelhos, assim, cada um teria a oportunidade de se ver a si mesmo e, provávelmente, de se ouvir.