Depois diga-se que o Estado e os governantes não deitam borda fora dinheiro público, nosso, de forma ostensiva e provocante, nomeadamente quando a pobreza se vê e sente à nossa volta!...Depois continue a dizer-se que temos primeiro que diminuir a despesa para, depois, poder diminuir impostos!...
Por má coordenação dos projectos, por cedências ao poder ambientalista que quer ter sempre a última palavra ou por que quer que seja, acontecem aberrações insuportáveis para quem ainda pense direito e com senso. Eu sei, eu sei que muita gente logo diz que não há pensar direito, não há uma norma, etc, etc. Pensem como lhes apetecer!...
Mas dá vontade de não pagar mais um tostão de impostos quando se assiste a factos como o que o jornalista Rui Pego, citado pelo DN, contou no Correio da Manhã de há dias.
“Sete lobos ibéricos, reunidos em alcateia, com domicílio no concelho de Vila Pouca de Aguiar, obrigaram à construção de um viaduto e alterações na ligação entre Viseu e Chaves, dado o facto de o traçado se intrometer no percurso que os estimados exemplares têm o hábito de fazer. A delicadeza custa entre 100 e 150 milhões de euros. Qualquer coisa como 15 milhões por lobo, mais euro, menos euro”.
O Estado vai gastar então 15 milhões de euros por cada um dos sete lobos de Vila Pouca. O mesmo Estado que não gasta um cêntimo, porque diz que não tem, quando é preciso fazer uma estrada ou um pequeno posto de saúde, ou uma obra de saneamento para servir 70 pessoas em tantas Vilas Poucas deste país…Mas lobos são lobos, não podem entrar em “sress”, não se podem enervar, devem ter uma excelente qualidade de vida, o Estado fez-se para eles, como se fez para os morcegos de Sicó e para tantas outras excelentes criaturas...
Mas há Governo neste país que possa explicar esta loucura? E temos nós que a suportar?
Por má coordenação dos projectos, por cedências ao poder ambientalista que quer ter sempre a última palavra ou por que quer que seja, acontecem aberrações insuportáveis para quem ainda pense direito e com senso. Eu sei, eu sei que muita gente logo diz que não há pensar direito, não há uma norma, etc, etc. Pensem como lhes apetecer!...
Mas dá vontade de não pagar mais um tostão de impostos quando se assiste a factos como o que o jornalista Rui Pego, citado pelo DN, contou no Correio da Manhã de há dias.
“Sete lobos ibéricos, reunidos em alcateia, com domicílio no concelho de Vila Pouca de Aguiar, obrigaram à construção de um viaduto e alterações na ligação entre Viseu e Chaves, dado o facto de o traçado se intrometer no percurso que os estimados exemplares têm o hábito de fazer. A delicadeza custa entre 100 e 150 milhões de euros. Qualquer coisa como 15 milhões por lobo, mais euro, menos euro”.
O Estado vai gastar então 15 milhões de euros por cada um dos sete lobos de Vila Pouca. O mesmo Estado que não gasta um cêntimo, porque diz que não tem, quando é preciso fazer uma estrada ou um pequeno posto de saúde, ou uma obra de saneamento para servir 70 pessoas em tantas Vilas Poucas deste país…Mas lobos são lobos, não podem entrar em “sress”, não se podem enervar, devem ter uma excelente qualidade de vida, o Estado fez-se para eles, como se fez para os morcegos de Sicó e para tantas outras excelentes criaturas...
Mas há Governo neste país que possa explicar esta loucura? E temos nós que a suportar?
Dá vontade de mandar o Ministério do Ambiente e o fanatismo ambientalista para o meio dos lobos de Vila Pouca, sem estrada para fugirem, que é mesmo o lugar deles!...
4 comentários:
cara marga , julgo que está a confundir as coisas .
Primeiro : no post não se falou em satu.julgo que é unanime que é dinheiro mal gasto.
Segundo : ( para quem acredita em deus ) , os lobos tambêm são criaturas de deus.agora a interpretação que faço deste post é a critica aos ambientalistas e ao poder que eles agora teêm.poder que advêm de uma cedência enorme ao fenómeno do "politicamente correcto " que tolhe a capacidade critica da nossa sociedade e cujo expoente máximo é uma comunicação social completamente imbecil
ó lmsp só 100?e porque não 1000?existem tantos..os "pavilhões multi-usos" ( que ninguêm usa..), as rotundas das autarquias , os carros dos presidentes das mesmas,etc,os estádios megalómanos, os centros de estágios para a selecção nacional (évora e sintra..), as empresas municipais, os teatros ,cinemas e outros "equipamentos culturais completamente "às moscas" que pululam por esse portugal fora , geridos por um ministério da cultura incompetente e por umas autarquias irresponsáveis, os milhares e milhares de "avençados" ( vulgos boys..)que circulam na administração local e central,etc,etc...
eu sei que era esse o objectivo.mas temo que este espaço tão gentilmente cedido pelos dinamizadores deste blog seria insuficiente para enumerar tantos disparates!julgo que todos eles estão identificidados e diagnosticados.agora vontade para atacar..não existe.iria contra muitos interesses intalados
Amiguinhos,
«Vocêzes» sabem que, sempre que a oportunidade me é oferecida, gosto de andar às turras com a Marga (enfim, há quem prefira chocolate, eu gosto andar às turras). Só que desta vez, lamento muito mas em consciência, só posso concordar com ela.
Se me perguntarem se era possível lidar com a situação de outra forma (sem pôr em causa nem os lobos, nem a estrada), pois certamente que sim. Agora, de facto é uma "gaita" os lobos não jogarem futebol, porque tinham muito mais sorte.
Por outro lado, como diz o menino mau, o poder do Clube dos amigos da fotossíntese e da clorofila + apêndices, é consequência do fenómeno do "Politically Correct" que entorpece a sociedade actual.
Este fenómeno, eu costumo defini-lo, quando não quero ser mal-educado, como: um bando de bananas maduras que se esborracham à 1ª apertadela (também tenho uma versão hardcore mas, como espero que entendam, não vou proferi-la aqui). Enfim, os "politicamente correctos" são, basicamente, criaturas que pertencem à classe dos moluscos e que costumam deixar um rasto de uma gosma pessonhenta quando passam. Mas e daí, também tenho que admitir que não sou a pessoa mais indicada para falar deste assunto, porque todos os meus comentários sobre isso são, francamente, negativos e agressivos.
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