É bem verdade que os “bons espíritos” acabam sempre por se encontrar!...
Todas as vezes que o PSD esteve no Governo e Santana Lopes se via mais longe de ser líder, vinha sempre propor haver pessoas diferentes na liderança do Partido e na chefia do Governo.
Os argumentos eram sempre pertinentes, tão pertinentes como aqueles que justificaram, em fase posterior, que Santana Lopes tivesse também o seu tempo de glória como líder do Partido e 1º Ministro, ainda por cima, e por vicissitudes várias, sem eleições para qualquer dos cargos!...
Agora é Vieira da Silva, outrora o braço direito do chefe da ala esquerda e Secretário-Geral do PS, Ferro Rodrigues e agora Ministro deste Governo, que vem pregar a mesma doutrina, em entrevista ao Jornal de Notícias.
A uma pergunta do entrevistador sobre se “funciona ter um líder que é primeiro-ministro e ao mesmo tempo responsável pela dinâmica do Partido”, Vieira da Silva respondeu, de forma algo engrolada, diga-se:
“…Como partido do Governo, para não fugir à sua questão, a acumulação da liderança governativa com a liderança partidária sempre existe, mas na dimensão operativa espero que, no decurso da preparação do congresso que está aí à porta, seja possível encontrar uma solução institucional, uma solução operativa que reforce a ligação entre o Governo e o partido sem que isso passe necessariamente por uma acumulação das funções…”
Ora Vieira da Silva, que conhece bem o PS, pois até já foi responsável do Partido para a organização, vem agora defender que o Partido Socialista deve “procurar outra solução para a liderança”. Estranho? Talvez não, a não ser que, e após Manuel Alegre, se continuem a marcar espaços próprios no PS, à revelia de Sócrates que, para muitos socialistas, governará demasiado às direitas…Não sou socialista, mas na actual situação do país, estas “guerrilhas” só distraem da governação e não me agradam mesmo nada.
Enfim, Vieira da Silva e Santana Lopes, a mesma luta!...
Todas as vezes que o PSD esteve no Governo e Santana Lopes se via mais longe de ser líder, vinha sempre propor haver pessoas diferentes na liderança do Partido e na chefia do Governo.
Os argumentos eram sempre pertinentes, tão pertinentes como aqueles que justificaram, em fase posterior, que Santana Lopes tivesse também o seu tempo de glória como líder do Partido e 1º Ministro, ainda por cima, e por vicissitudes várias, sem eleições para qualquer dos cargos!...
Agora é Vieira da Silva, outrora o braço direito do chefe da ala esquerda e Secretário-Geral do PS, Ferro Rodrigues e agora Ministro deste Governo, que vem pregar a mesma doutrina, em entrevista ao Jornal de Notícias.
A uma pergunta do entrevistador sobre se “funciona ter um líder que é primeiro-ministro e ao mesmo tempo responsável pela dinâmica do Partido”, Vieira da Silva respondeu, de forma algo engrolada, diga-se:
“…Como partido do Governo, para não fugir à sua questão, a acumulação da liderança governativa com a liderança partidária sempre existe, mas na dimensão operativa espero que, no decurso da preparação do congresso que está aí à porta, seja possível encontrar uma solução institucional, uma solução operativa que reforce a ligação entre o Governo e o partido sem que isso passe necessariamente por uma acumulação das funções…”
Ora Vieira da Silva, que conhece bem o PS, pois até já foi responsável do Partido para a organização, vem agora defender que o Partido Socialista deve “procurar outra solução para a liderança”. Estranho? Talvez não, a não ser que, e após Manuel Alegre, se continuem a marcar espaços próprios no PS, à revelia de Sócrates que, para muitos socialistas, governará demasiado às direitas…Não sou socialista, mas na actual situação do país, estas “guerrilhas” só distraem da governação e não me agradam mesmo nada.
Enfim, Vieira da Silva e Santana Lopes, a mesma luta!...
1 comentário:
1.Vieira da Silva , apesar do ar de Chefe dos Escuteiros , não é nenhum ingénuo.
2.Como bem disse o DR PC , vieira da silva faz parte da ala esquerda. e isso vê-se na sua governação.que não tem sido mais que aplicar uns paliativos aqui e alêm.
3.Trata-se portanto de um "aviso" à navegação" da ala esquerda que gostariam de partilhar os despojos do poder.
4.partilho das reservas e das consequências que isso poderá ter na governação do pais...aguardar pelas cenas dos próximos capitulos..
Enviar um comentário